Saio do hospital e vou para casa, estou exausta
O meu apartamento fica a poucas quadras do hospital onde trabalho.
Os meus pais presentearam-me com esse apartamento quando me formei.
A minha mãe Dona Helena Menezes é professora, porém não exerce mais a profissão. Aposentou-se pelo tempo de trabalho.
Ela é meu exemplo de pessoa, dona de um coração gigante, tudo de melhor que sou hoje aprendi com ela. Cozinha como ninguém.
O meu pai Sr. Valter Menezes
Subtenente do exército aposentado.
Ele é uma pessoa mais séria, reservado,
Devido ao seu trabalho no exército, ele mantinha essa postura, já em casa com a família ele era mais relaxado, um pai excelente, sempre se fazendo presente na nossa criação, apoiava minha mãe em tudo .
sempre fez de tudo por nós. Me orgulho dele.
Tenho 1 casal de irmãos gémeos, Valter e Valentim estão com 14 anos, cursando o ensino médio. Eles sentiram muito a minha mudança, éramos bem apegados, sempre estou a falar com eles por chamada de vídeo e quando tenho folga sempre que possível vou pra a minha cidade que amo, matar a saudade da minha família ou eles vêm todos para cá. Não passamos muito tempo sem nos ver. Essa foi uma das condições que o meu pai impôs para poder liberar-me a vinda para Toronto.
E particularmente não aguentaria muito tempo sem vê eles.
O meu pai no começo não apoiou a minha decisão de vim para Toronto. Ele dizia ser perigoso uma jovem como eu morando sozinha, longe da família, tinha muita gente má e poderiam se aproveitar de mim.
Ele é um pai super protetor.
Até que a minha mãe o convenceu a deixar-me ir, eles sabiam poder confiar em mim, pois sei muito bem me defender.
Meu apartamento é bem aconchegante,
Tem 2 quartos e uma suite, o meu escritório onde uso para fazer os meus estudos fica ao lado do meu quarto.Amo meu cantinho, tudo foi planejado do jeito que sempre sonhei .
Da minha suíte tem uma sacada linda que passo bastante tempo admirando a vista quando o céu está estrelado .
Cozinha com bastante espaço, pois gosto de cozinhar nas minhas horas vagas,
O meu passatempo e inventar receitas, aprendi com a minha mãe que é uma cozinheira de mãos cheias a fazer de tudo um pouco.
Estaciona na garagem, sim e 3 Quadras do hospital, mas não posso ir a pé, ordens do subtenente.
Entro no meu apartamento São exatamente três horas da tarde, a minha barriga ronca alto avisando-me que ainda não comi nada hoje.
Descido tomar um banho para relaxar,
Saio do banho e visto um pijama confortável, o frio estava forte lá fora, porém aqui dentro está aquecido, vou à cozinha preparar algo para comer.
Faço uma lasanha, enquanto vou a cozinhar lembro-me do meu paciente O CEO Rodrigo Gustaman, nossa que homem lindo,a fama dele pelo pouco que conheço não é ótima, dizem ser mulherengo, pelo menos é o que saí nas revistas quase toda semana,
Ele é visto com mulheres diferentes, em farras e curtição.
Dizem ser um chefe arrogante, não perdoa erros e nunca dá em hipótese alguma uma segunda chance para alguém.
Eu admiro como ele chegou onde está , pessoas assim parece que o mundo gira em torno dela.
Estou a comer e mexendo no celular, as notícias do acidente já estão em todas as páginas de fofoca, imagino como está o hospital com tantos repórteres procurando notícias para se promover.
Sei que hoje ele não acorda, deixamos ele na medicação forte que o fará dormir até amanhã.
o Diretor escalou a melhor equipe de enfermeiros e médicos plantonistas para cuidar do paciente. Recomendou-me deixar o celular ligado caso precisasse de mim, conseguir entrar em contato o mais rápido possível.
Estou deitada na cama quando escuto o meu celular tocando, era minha amiga
Cristina eufórica querendo saber tudo sobre o bonitão que eu operei.
Dra. Cristina Alencar é pediatra no mesmo hospital que eu, quando cheguei em Toronto ela acolheu-me com todo o amor e carinho, me levando para conhecer a cidade e fazendo-me companhia para mim não me sentir tão sozinha.
Ela já é amada por toda a minha família, assim como eu sou pela dela.
Somos inseparáveis.
Digo para ela que não tem muito o que contar, pois o bonitão como ela chama, ainda estava inconsciente então não tive o prazer de conversar com ele ainda.
Ficamos algumas horas conversando, quando dei por mim já estava a cair de sono, despeço-me dela , prometendo que amanhã eu farei um jeito de deixar ela entrar no quarto para ver meu paciente de perto.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Jailza Silva
estou gostando,não ligo pelos poucos erros as vezes passa despercebidos gosto de ler não ficar olhando os erros...
2024-07-19
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Claudia
como assim ela vai deixar entrar no quarto sem a permissão do paciente ou da família!?!?!? erro imenso!!! não gostei disso não!!!!
2025-03-19
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Fatima Vieira
adorando a história parabéns,eu não ligo para os erros,pois da pra entender maravilhosamente a história
2025-03-20
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