Capítulo 4

Ela respondeu hostil

- Ué não é seu nome? Te incomoda não ser o cara comigo né? Que insistência! Não sou de ficar bajulando ninguém.

Ele abriu os olhos se sentou melhor olhando o Kaique e a Maria se agarrando, beijando muito 

- No caso me incomoda ser chamado igual ao cara, que deveria ter sido meu pai, mas não foi.

- Já entendi que não tá afim, pode ficar de boa, que eu sei me por no meu lugar, não vou ficar insistindo em mais nada beleza, Valentona.

- Seu nome devia ser esse, o menina difícil. Se você não tivesse bebido todo o meu copão, eu ia embora andando trocando idéia comigo mesmo, porque amor próprio é tudo.

Ela ficou super sem jeito

- Desculpa, eu não sabia. Sinto muito que tenha passado por isso! 

Ele disse irônico que também sentia, se ajeitou quase deitando de novo, fechou os olhos, pegou no sono, ela o tocou sutilmente no braço 

- Léo, vai ficar com dor, torcicolo. Deita aqui no meu colo! 

Ele se sentou sonolento 

- Fala logo que não vai me deixar dormir, assume que quer companhia!

Ela esticou os braços chamando

- Para de graça, deita aqui. 

Ele perguntou desacreditado se era sério, ela disse que sim, ele acabou deitando no colo, bem tranquila ela colocou as mãos em cima dele, no peito meio que abraçada, ele tirou o boné

- Pô faz um carinho aqui, pra mim dormir, você me acordou né.

Ela começou fazer mexendo no cabelo 

- Mim ser índia má e não gostar de homem folgado. É pra eu, não mim Leonardo. 

Ele disse que dava na mesma, voltou dormir, quase uma hora depois, já era de madrugada e muito tarde, a Maria falou que precisava ir embora, estava agarrada trocando carinho, os dois foram levantando do banco na praça, em pé voltaram beijar, a Vê começou mexer no Léo, o balançando

- Acorda, seu preguiçoso. Vamos embora!

Ele se sentou sonolento

- Nossa até sonhei, ou você me beijou mesmo? Tava tirando uma casquinha enquanto eu dormia Valentona?

Ela disse que com certeza não, ele se aproximou devagar

- E acordado, não também? Só um de leve, selinho, vai?

Ela deu um beijinho muito sutil, o afastou pra Maria não ver

- E não fala pra ninguém em. Seu descarado!

Ele ficou rindo sozinho, os dois entraram no carro, a Maria perguntou se alguém, havia ligado ou mandado mensagem atrás delas, a Vê falou que não, o Léo ficou fazendo carinho na mão dela o trajeto todo, quando foram se despedir ele falou baixinho

- Posso te mandar mensagem?

Ela debochou

- Pra que Leonardo? Já cansei de falar com você hoje. Tchau!

Ele a chamou de Valentona, deu tchau, já mandou mensagem

" Vou nem toma banho pra fica com teu cheiro em mim "

" Além de gata é cheiroza "

" Vou sonhar contigo "

" Valeu por hoje curti muito "

" Boa noit Valentona ?????? "

Ela estava com o celular desligado, entrando na ponta do pé com a Maria

- Caraca largaram a gente mesmo. Tão até dormindo aff!

A Maria tropeçou em um sapato

- Aiii . Xiuuu. Tá muito tarde, acho que nunca nem cheguei essa hora na vida !

Foram se preparar pra deitar, estavam no quarto da Valentina, ao ligar o celular ela sorriu lendo as mensagens

- Nossa que garoto emocionado e ridí.cul0. Aí aí Maria você me coloca em cada roubada né?

Ela começou rir curiosa

- Vocês ficaram né? Ele fica todo bobo com você Vê. Poxa, não fica brig.ando com ele!

Ela não gostou

- É que eu brigo e sou cha.ta com todos né? Devia ter sido com você e te largado com o Kaique, pro seu pai surtar. Não ficado segurando vela tanto tempo.

A Maria falou que não quis dizer aquilo, a Vê se cha.teou, foi deitar sem conversar, só respondeu na mensagem " boa noite Léo ??? " .

Ele estava eufórico contou tudo ao Kaique, que o aconselhou a não se animar muito, porque a Vê era de temperamento difícil, super patricinha mimada, geniosa, muito diferente da Maria que era super tranquila.

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