Cap 5:“Todos Nós sofremos "

Hana Cooper(Prima de Alex)

30 anos

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...07:00 Am...

A manhã chegou, trazendo um leve brilho de esperança que Collin Revis mal podia perceber em seu confinamento no porão. Estava deitado, exausto e confuso, quando ouviu a porta se abrir. Hana desceu as escadas com passos firmes, um sorriso estranho nos lábios.

Hana__Bom dia,Colin?

__como você está hoje?

Collin apenas a ignorou, olhando para o outro lado. Ele não sabia quem ela era, mas qualquer pessoa associada a Alex era um perigo potencial.

Hana__Eu sei que você não me conhece,Sou Hana, prima de Alex.

..Ao ouvir isso, Collin sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele tentou esconder seu medo, mas seu coração disparou.

Colin__O que você quer?

Hana deu um sorriso tranquilo, mas seus olhos brilhavam com determinação.

Hana__Eu estou aqui para ajudar Alex. E para isso acontecer, preciso conhecer você melhor. Não tenho intenção de machucar você, a menos que seja necessário.

Colin__Por que você é assim? Por que ajudam Alex a fazer essas coisas horríveis?

Hana__Nossa família tem um histórico de bipolaridade. Alex e eu sofremos muito durante a infância por causa disso. Nossos pais eram instáveis, nunca sabíamos quando seriam carinhosos ou violentos. Crescer nesse ambiente nos marcou profundamente.

__Alex sempre foi sensível. Ele queria ser amado e aceito, mas nossa família nunca proporcionou isso. Ele desenvolveu uma visão distorcida do amor e da possessão.

Colin__Isso não justifica o que vocês fazem

Hana__eu sei

__Mas fazemos o que acreditamos ser necessário para proteger um ao outro. Alex construiu essa fachada de dureza para se proteger do mundo. Ele ainda é aquele garoto que só queria ser amado.

Collin ponderou sobre as palavras de Hana. Elas não justificavam o cativeiro, mas ofereciam um vislumbre do que poderia estar por trás das ações de Alex.

Ele precisava de mais tempo para entender completamente, e qualquer informação poderia ser vital.

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...16:40...

Mais tarde, naquela tarde, Alex estava na cozinha, preparando a refeição para Collin. Ele picava legumes com precisão enquanto o cheiro de carne assada se espalhava pela casa. Hana entrou silenciosamente e encostou-se ao balcão.

Hana__Vou ficar de olho em Collin para garantir que ele não tente nada.

Alex__Obrigado. Ele ainda está tentando entender sua situação. Temos que ser firmes *concentrado*

Hana__Você tem notícias do resto da família?

Alex__Sim, de vez em quando. Mas é difícil pensar neles sem lembrar do passado

Hana__entendo,todos nós sofremos

De repente, Alex acidentalmente encostou a mão na panela quente. Ele soltou um grito de dor, recuando rapidamente. Hana correu até ele, segurando sua mão e examinando a queimadura.

Hana__Vá cuidar disso, Alex

__Vou terminar de preparar a comida.

Alex assentiu, ainda sentindo a dor pulsar em sua mão..

Alex__Isso me lembra dos garotos na escola... do fogo... do isqueiro *murmurou, visivelmente abalado*

Hana o empurrou gentilmente em direção à saída.

Hana__Vai, Alex. Cuida disso. Eu termino aqui

Enquanto Alex se afastava, suas memórias dolorosas voltando à superfície, Hana tentou se concentrar na tarefa à sua frente. Lembranças da infância também a assombravam.

Ela se lembrou do dia em que seu tio, o pai de Alex, queimou suas costas com cigarros, deixando cicatrizes físicas e emocionais que nunca desapareceriam.

Hana__Foco Hana..

sussurrou para si mesma, tentando terminar a refeição de Collin. Ela sabia que precisava ser forte, tanto por si mesma quanto por Alex.

A comida estava quase pronta quando Alex voltou, com a mão enfaixada. Ele parecia mais calmo, mas ainda carregava a sombra do passado em seus olhos. Hana entregou-lhe a bandeja com a refeição pronta, e ele assentiu em agradecimento.

Enquanto ele descia as escadas para entregar a comida a Collin, Hana ficou na cozinha, tentando afastar as memórias dolorosas. Ela sabia que, para proteger Alex, precisaria enfrentar seus próprios demônios.

E assim, o ciclo de sofrimento continuava, marcado por traumas que ambos tentavam esquecer, mas que sempre encontravam uma maneira de voltar à superfície.

...Continua.....

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