CAPÍTULO 4.

Ver aquela situação estava me preocupando demais, ele parecia alguém que eu deveria temer, a mulher se levanta com a roupa bem suja agora, me olha com muito ódio evitar as pessoas era o meu maior forte, não era muito boa em enfrentar, saio correndo pra cozinha e fico por lá parada sem me mexer não posso ser mandada embora agora, escuto passos então me viro e Scott está me olhando, como se tivesse me analisando.

-Pro que fez isso Sophia.

-Eu sinto muito, prometo que não vou fazer denovo.

-Do que está falando, estou dizendo porque deixou ela falar daquele jeito com você.

Abaixo minha cabeça, Scott vem chegando mais perto, não sei porque sentia tanto frio na barriga quando estava perto dele, Scott para em minha frente.

-Por que não fez nada Sophia.

-Preciso do emprego, e mesmo que eu me incomode, não sou corajosa para enfrentar alguém, mas eu juro que não fiz um café ruim eu só não sou boa em fazer, mas dei o meu melhor.

-Acha que ela ficou com raiva por causa do café.

-Claro, não foi não foi isso.

-Você é mesmo muito ingênua...

-Eu não sou ingênua...porquê diz isso.

-Ela só ficou com ciúmes de você.

Olho pra ele que só agora posso ver o quanto ele ta perto de mim.

-Ci...ciúmes de mim, mais porque, eu não fiz nada.

-Porque você é muito bonita.

Meu coração da uma pontada forte, meu estômago fica gelado.

-Bonita eu claro que não, olha pra ela...por que está falando isso, disse que não sou o seu tipo.

-Você não é mesmo o meu tipo magrela, mais não deixa de ser linda.

Ele chega ainda mais perto de mim, respiro mais fundo, tento me afastar dele mais sua mão toca minha cintura, eu odio meu corpo por gostar disso seu rosto vem chegando ainda mais perto ele quer me beijar é isso, seu alito e quente e bem refrescante, não sabia mais como que se respirava.

-Sophia querida...

Scott se afasta rapido de mim, será que ele ia mesmo me beijar ou eu estava sendo louca, então olho pra Katy que tem um sorriso lindo, mais parece mudar assim que vê Scott, mas ainda estava em choque...

-A Scott você tá ai, meu gato foi até seu quarto, vim por trás pra não ver você, mas olha que azar.

-E você o que faz aqui, Nicolau tem motivo e você.

-Não que seja da sua conta, mas vim buscar a Sophia.

-Eu mais porquê.

Ela vem até mim e segura meu braço.

-Vamos comprar umas roupas pra você, Nicolau disse que você não tinha quase nada.

Me sinto muito mal com isso.

-Não precisa Katy, mais obrigada eu não posso pagar por roupas.

-Ah deixa disso vai ser por minha conta.

-O que claro que não, você nem me conhece.

-Mais sei julgar muito bem as pessoas, vamos.

-Eu estou aqui pra trabalhar...

-Pode ir Sophia você precisa mesmo, aqui meu cartão compre o que quiser.

-Não precisa...

Ele coloca o cartão na minha mão e sai antes que eu posso impedir, olho pra Katy ela pega o cartão da minha mão e coloca na mesa.

-Vamos...

Ela puxa o meu braço então saio arrastada da casa, entramos no carro e em poucas horas estavamos na cidade, ela para o carro então fico seguindo ela pra todos os lugares, o que eu achava mais estranho era como as pessos me olhavam, tudo bem que eu sou nova aqui mais me olhavam e falavam entre eles, Katy parece ter notado então ela me puxa pra dentro de uma loja e começa a escolher varias roupas pra mim parecia uma boneca que ela estava arrumando, depois de comprar varias roupas que nunca poderia pagar com meu salario de garçonete, nossa eu nem mesmo avisei nada no trabalho, bem eles iriam nota, olho pra katy.

-Já está bom Katy.

-Ainda nem começamos.

-Olha eu agradeço mais não posso aceitar mais que isso.

-Se me deixar fazer isso, conto pra você porquê estou fazendo isso, ou porque todos estão olhando pra você.

Não sei o que era mais ela dispertou minha curiosidade, mas não era um acordo justo pra ela, parecia que ela precisava muito fazer isso, mas estava mesmo curiosa, então tinha mesmo um motivo pra tudo isso.

-Tudo bem.

Ela pula de alegria, como se amasse o que estava fazendo, Katy me leva pra um salão então depois de longas horas me olho no espelho podia jurar que agora estava bem mais parecida com minha mãe.

-Você está linda Sophia.

-Obrigada Katy, obrigada mesmo nem sei quando me senti tão bonita assim.

-Vamos comer alguma coisa.

Entramos em um restaurante pequeno, e nos sentamos, uma mulher se aproxima.

-Katy o que manda hoje.

-Vou querer o numero 3 Glória, e você Sophia.

-O mesmo que você...

Novamente sou encerrada, a moça sai.

-Você me lembra ela.

Scott falou algo parecido pra mim quando me ajudou.

-De quem vocês estão falando.

-Nicolau ou Scott falou alguma coisa.

-Não, mais Scott quando me ajudou falou que estava me ajudando porque eu parecia uma pessoa que foi especial pra ele, quem era.

-Gabriela.

-E onde ela está.

-Morta.

Katy parecia muito emocionada ao falar isso.

-Eu quero falar sobre isso com você.

-Então me fala, isso dispertou minha curiosidade.

-Eu conheci a Gabi quando eu tinha 16 anos, ela, Scott e Nicolau chegaram na cidade com essa idade, acabei ficando amiga deles achava que os tres pareciam irmão mais não era isso, eles só eram amigos e Scott e Gabi tinham uma relação muito bonita de carinho, com o passar do tempo Scott sempre quis chegar onde chegou, e isso afetou muito os dois, Gabi queria mais e Scott não, sabe ele dizia que a amava, mas acho...não vou entrar em detalhes, mas ouve um acidente quando ela estava com Scott, ela nunca usava cinto de segurança, ela era destemida... bem ela morreu.

-Por isso não gosta do Scott.

-Não só por isso, ele se afastou de mim e começou a se relacionar com varias mulheres muito rapido, isso me deixou com raiva dele, claro Nicolau me disse que ele não esta mais como antes, bebendo ou ficando com varias mulheres, mais esses não são os principais motivos, e não quero falar sobre isso.

-Tudo bem eu entendo, mais não é o que parece.

Falo sem pensar, não queria fazer esse tipo de comentário mais saiu.

-Como assim me fala.

-Ele estava com uma mulher ontem, acho que o nome dela e Scarlett os dois acabaram brigando, mais não quero falar sobre isso, estou me sentindo desconfortável em falar da vida do Scott assim.

-Scarlett é uma vadia, mais é estranho ele fazer isso.

Ela parece estar pensando, então mudo de assunto sobre o que aconteceu hoje.

-Você e o Nicolau estão juntos a muito tempo.

-Infelizmente não eu sempre fui muito apaixonada por ele, mais fiquei anos fora da cidade estudando moda, e quando voltei nos reencontramos e estamos juntos agora.

-Por isso quis fazer isso tudo comigo, porque te lembro ela.

-Não, mais tambem sim, quis fazer isso porque Nicolau falou sobre o que aconteceu com você, isso me lembra muito o que aconteceu comigo, meu pai era do mesmo jeito não igual ao seu mais sempre foi controlador.

-E onde está seu pai.

-Ele faleceu a dois anos, sou só eu e minha mãe agora, por isso tive que voltar a fazenda da familia, ela não está muito bem, e minha mãe ama esse lugar, voltei por ela.

-Por que quis me contar isso tudo.

-Porque você merece saber disso, Scott depois que Gabi se foi ele mudou muito, não é nada gentil com as pessoas, mais reparei como ele olha pra você, então queria que soubesse, você parece muito ingênua, e pode acabar se apaixonando por ele.

-Claro que não ele não me ve com outros olhos, ele disse que não faço o tipo dele.

-Ele disse isso.

-Sim, porquê.

-Por nada, acho melhor comermos e depois te levo devolta.

-Katy a quanto tempo ela morreu.

-Sete anos, ela era muito nova qundo morreu, deveria ter sua idade, quantos anos tem.

-Vinte...

-Gabriela tinha 21.

A mulher aparece com a comida então como com Katy, depois de um tempo ela me leva devolta pra fazenda de Scott, desço do carro.

-Obrigada por hoje Katy.

-Foi um prazer... Sophia.

-Sim.

-Eu sei que o que eu falei pra você pode parecer que estou me aproximando de você, por causa disso mas... mas podemos tentar ser amigas.

-Claro eu realmente gostei de você.

-Ótimo vamos sair qualquer dia denovo.

-Claro vai ser bom.

-Outra coisa, não quis dizer que se apaixonar por Scott e ruim, mais não seria facil saber o que ele e Nicolau fazem, pra mim foi um choque, mais amo meu gato.

Ela liga o carro e vai embora, isso me deixa mais curiosa ainda, tinha certeza que Scott fazia algo assustador, mas o que seria, bem porque deveria me preocupar, isso nunca vai acontecer, estava entrando na casa.

-Oi...

Olho e vejo um homem muito bonito, ele usa um chapéu de cowboy.

-Oi.

-Posso ajudar você, o Sr.Davis não está em casa.

-Ah eu estou trabalhando pra ele, sou a nova faxineira.

-Ah eu não sabia, o Sr.Davis não gosta de pessoas trabalhando na casa, você deve ser de confiança... a proposito sou Charles.

-Sophia e um prazer Charles, pensei que ninguém trabalha-se aqui.

-Eu trabalho cuidando da fazenda e dos cavalos.

-Cavalos eu amo cavalos.

-Quer conhecer a fazenda.

-Claro eu já volto.

Entro na casa e não vejo problema em fazer isso, deixo as coisas em meu quarto, saio e Charles me espera então sigo ele, a fazenda era ainda mais linda vendo de perto.

-Aqui é muito bonito Charles.

Eu me sentia em uma aventura, acho que nunca me senti tão feliz antes, o fato de não ter o meu pai mais por perto me deu a chance de tentar ser eu mesma sem julgamento, sem medo, apenas viver.

-É aqui e muito bonito mesmo, então quando veio pra cá, não parece ser daqui.

-Não sou, eu morava em Nova York.

-Serio sempre quis conhecer lá.

-Serio eu sempre quis conhecer aqui.

-Porque aqui não tem muitas pessoas.

-É exatamente por isso.

-Quer ver os cavalos.

-Sim porfavor.

Vamos até o estábulo e quando olho todos aqueles cavalos lindos, fico admirida.

-Eles são lindos.

-Gosta mesmo de cavalos.

-Minha mãe era veterinária, ela cuidava de cavalos e animais grandes, essa era a paixão dela.

-Sua mãe.

-Ela faleceu.

-Eu sinto muito.

-Tudo bem...

-Quer montar em algum.

Olho pra todos e vejo um branco lindo, seu pelo brilhava de tão bem cuidado que ele era, vou até ele e toco em sua crina.

-Esse aqui.

-Esse é do patrão, nem eu monto nele porquê esse cavalo só o patrão consegue domar, mais ele deixou você tocar nele, isso é novidade quer tentar.

-Claro.

Charles pega o cavalo e leva pra fora, ele prepara o cavalo então me ajuda a montar nele.

-Isso é incrivel ele está deixando você montar nele.

-Ele tem nome.

-Fênix.

-Oi Fênix você é muito lindo...

Charles me da sua mão então seguro pra ele me ajudar a andar no Fênix.

-Quando tiver um tempo do trabalho podemos sair, posso te mostrar a cidade.

-Claro eu vou adorar.

-O que ta acontecendo aqui.

Olho e vejo Scott ele parece muito bravo.

-Sr...eu só estava mostrando a fazenda pra Sophia.

-Vai arrumar alguma coisa pra fazer Charles.

-Sim senhor até logo Sophia.

Scott me olha com mais raiva ainda, será que ele tem ciúmes do cavalo dele.

-Não brigue com Charles eu que quis montar no cavalo.

-Isso é novidade ele não deixa ninguém chegar perto além de mim.

-Me desculpa.

-Para de pedir desculpas, não estou bravo com isso.

-E porque então.

-Porque.. porque deveria estar trabalhando não se divertindo.

-Tudo bem, você tem razão eu sinto muito, pode me ajudar a descer porfavor.

Scott se aproxima mais Fênix bate sua pata contra ele.

-Que isso traidor.

-Calma garoto.

Scott me ajuda a descer, coloca o cavolo no estábulo novamente, e quando volta me olha diferente.

-Soltou o cabelo, está melhor assim.

-Obrigada.... eu vou voltar pra casa, prometo que não venho mais aqui.

-Você pode vir mais quando quiser vir eu venho com você.

-Porque, eu gostei da companhia do Charles.

-Ele não é homem pra você, você é muito ingênua mesmo.

-Como se atreve a dizer isso do nada, você que não seria homem pra mim....

Olho pra ele não acredito que falei isso, corro pra casa batendo na minha boca, assim que chego começo a trabalhar, as horas se passam e não vi mais Scott, resolvo não preparar um jantar, como alguma coisa e subo para o meu quarto, a casa estava ficando bem melhor agora e mais bonita, tomo um banho e visto um dos pijamas que Katy comprou pra mim, eu tinha mais roupa agora do que antes mesmo de morar aqui, me deito na cama e fico pensando na minha faculdade, agora não poderia fazer nada, não estava desistindo dela, mais agora não tenho o qus fazer, acabo dormindo e acordo na madruga desço pra beber uma água quando estudo a porta se abrir com força, vou até a sala e vejo Scott aos beijos com outra mulher meu deus esse cara não para, tento subir sem ser vista mais a mulher me vê.

-Quem é essa.

Olho pros dois.

-Sophia o que faz acordada.

-Vim pegar uma água, podem continuar...

Estava subindo mais Scott segura minha mão ele cheirava a álcool.

-Isso é culpa sua...

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