Já é madrugada quando eu me levanto da minha cama porque não estou conseguindo dormir. Meu celular está cheio de mensagens do Camilo, tento responder cada uma, mas mesmo fazendo isso, eu tenho quase certeza de que ele não vai me responder a essa hora. Largo o aparelho em cima da cama e vou até a cozinha da Mansão tomar um copo de água. Parado do outro lado do balcão, está o Douglas sem camisa tomando um copo de leite. Não sei se quero ser visto por ele depois do que rolou mais cedo, mas antes mesmo de se virar e voltar para cima, ele me vê.
Douglas: Também acordado?
Bruno: Sim, eu não estou conseguindo dormir.
Douglas: Questão de costume, é a sua primeira noite na mansão.
Decidindo me aproximar, eu fico pensando se Douglas sofre de bipolaridade, porque ele é um homem um dia e um animal depois.
Bruno: É, eu acho que sim.
Pegando o copo e depois um pouco de água, estou sendo pego no braço e observado nos olhos por ele.
Douglas: Perdoa-me!
Bruno: Pelo o que, senhor?
Douglas: Pelo o assédio que lhe cometi. Não estava certo da minha parte.
Bruno: Não mesmo, mas tudo bem.
Tomo a minha água e lavo o copo que sujei. Nisso, sou pego novamente por Douglas.
Douglas: Vou ser sincero, você me atrai e eu fico quase que tremendo ao seu lado.
Bruno: Senhor, não continue com isso. Ok?
Me afasto de vez e vou embora daquela cozinha com o copo até que tremendo.
No entanto, quando dou por mim, Douglas está atrás de mim e para na minha porta.
Douglas: Então você só quer cuidar de mim?
Bruno: Sim, é o meu trabalho.
Douglas: Eu respeito isso.
Sem acreditar, me afasto e fecho a porta na cara dele.
Me encosto na porta e deslizo para baixo até que sento no chão. Mesmo fechando a porta, o que eu queria mesmo era ceder, ceder nos braços desse homem, mas o Matheus está certo, eu não sei ficar com um homem e depois fingir que nada aconteceu.
Pela manhã, eu me levanto e me arrumo como se eu estivesse na minha casa. Arrumado, eu saio do meu quarto e vou até o quarto do Douglas, acordar ele para o banho.
Douglas: Bom dia.
Ele está acordado?
Bruno: Bom dia, precisa de algum auxílio?
Douglas tira a coberta do corpo e senta na cama.
Douglas: Sim, no banho.
Bruno: Mas senhor?
Douglas: Já disse que você não tem que ter vergonha. Somos dois homens.
Bruno: Estaria tudo bem se você não tivesse me assediado.
Douglas: E você me perdoou. Agora, se a gente for ser justo mesmo, você começou com o assédio ao cair em cima de mim.
Bruno: Não foi de propósito.
Douglas: Pareceu!
Bruno: Vamos para o banho.
Levanto-o e o levo para o banheiro. Lá, eu tiro sua camiseta e a sua calça. Ambos olhamos para a cueca dele e pois nos encaramos.
Douglas: Não se pode tomar banho de cueca.
Bruno: Hoje o senhor vai.
Levo ele para debaixo do chuveiro e para não molhar minha camiseta, eu a tiro.
Pegando o sabonete, eu o encaro.
Douglas: Você não precisava tirar a camiseta.
Bruno: Eu não posso me molhar.
Douglas: Assédio…
Bruno: Não brinca com o assunto.
Douglas: Você, não brinque comigo.
Botando fim nos diálogos. Douglas me deixou dar esse banho nele. Eu não posso dizer que não fiquei com vontade desse homem ao passar minha mão pelo o seu corpo, quase não consigo esconder a minha rola dura na minha calça branca.
Bruno: Pronto! Vou pegar a toalha.
Douglas: Obrigado por isso, mas vou precisar de ajuda para pentear o cabelo também.
Bruno: Sério?
Douglas: Muito!
Bruno: Espere aqui que já volto.
Pegando a toalha, eu sem querer penso em um sexo com o Douglas agora e aqui.
Douglas: Tá demorando!
Bruno: Já estou indo!
Me ajeito e coloco minha camiseta de volta. Com a toalha nas mãos, eu levo até a ele.
Douglas: Você pode me secar?
Bruno: Sim, senhor.
Douglas vem comigo até na frente do espelho. Com uma cadeira, ele se senta e eu começo a pentear o seu cabelo.
Douglas: Sua mão é tão leve.
Bruno: Obrigado, senhor.
Douglas me encara pelo espelho.
Douglas: Podemos parar com essa de senhor. Tenho apenas trinta e cinco.
Bruno: Poderia ter quinze, ainda seria senhor porque eu sou seu funcionário, devo lhe tratar assim.
Douglas: Te proíbo.
Bruno: Aí! Ok, levanta mais a cabeça, por gentileza.
Depois que o cabelo estava arrumado, eu tive ainda que passar a roupa que ele iria usar e isso já é de costume. O que não é certo, mas eu não me importo de fazer isso.
Douglas para na minha frente e cruza os braços.
Douglas: Obrigado pela atenção.
Bruno: Vou ter que fazer isso sempre?
Douglas: Não gostou de me dar banho?
Bruno: Fiz apenas o que me pediu.
Terminando de passar a camiseta dele, eu levanto o ferro e vou vesti-lo. Os nossos olhares se encontram de novo assim que a camiseta desce para o corpo.
Douglas: Obrigado, de novo.
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Atualizado até capítulo 145
Comments
Lou Garcia
meu deus veyr, se fosse eu, já tinha dado umas 30 vezes
2024-05-27
2
Nannda Gomess 💋🍀
autora no decorrer da história não tem fotos dos personagens eu tento imaginar eles mais está meio complicado
2023-12-11
5
Neide Naura
essa história vai dar o que falar 🤣🤣🤣🤣 Bruno tá mais do que encrencado kkkkkkkkkkkkk
2023-11-28
4