Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar

"Nada foi como eu planejava", pensou consigo mesmo, enquanto está encostado em um dos pilares da entrada do jardim tentando regular sua respiração rasa que parece nunca chegar da maneira certa nos seus pulmões.

Repensar o que aconteceu a poucos minutos atrás faz sua cara arder de vergonha, e se perguntar como ele iria olhar na cara daquele garoto. Batendo a cabeça no pilar, decidiu deixar isso para depois, resolveria outra hora e seria totalmente um problema do seu futuro eu. Mesmo que se eu futuro chingue o seu eu do passado, mas preocupações para depois.

Ele tinha certeza que alguém o estava procurando agora, e provavelmente seria Felicity ou sua própria mãe, e não queria conversar com ninguém nesse momento, a preocupação que talvez estejam sentindo agora ele pode escutar depois. Saindo do pilar e tirando a poeira imaginária da sua roupa começou a caminhar.

Decidiu ir para um local que ninguém suspeitaria que fosse, nada mais e nada menos que a biblioteca, quem suspeitaria que ele iria para lá de livre e espontânea vontade? Melhor local para se esconder não à.

A caminhada para lá foi tranquila, parece que o acontecimento do campo de treino ainda está sendo comentado apenas por lá, mas não demoraria muito para chegar aqui e logo todos comentariam sobre. Esse pensamento o faz caminhar um pouco mais rápido, se esconder mais fundo ainda na biblioteca não parece ser uma má ideia.

Já na frente da porta escura feita de alguma árvore qualquer, ele entra, deixando o cheiro da tinta mais fresca do que o normal e da poeira mais velha como nunca tomar o local do ar puro dentro dos seus pulmões e fazer seu nariz coçar um pouco em um quase espirro.

A biblioteca não econtraparteassim, por essa ser apenas uma mansão ela não chega aos pés da sua contraparte no palácio real onde sua largura da quase uma vila inteira e sua altura e idêntica a de uma torre de observação. Passando pela larga mesa onde ele estuda por horas a fio e passando reto por algumas estantes mais novas e atrativas, ele entra na última a mais longe das outras e a mais velha também.

A última grande estante e velha com suas prateleiras encurvadas para baixo, cheia de livros grossos e pesados com palavras difíceis e contos tão antigos que ainda usam a linguagem antiga, fazendo quase que usar um dicionário enquanto lê cada um deles.

Caminhando até o fundo, onde o raio do sol das janelas nem conseguem triscar sua luz, ele se senta, deixando suas costas descerem pela parede até sentir seu corpo bater no chão frio de mármore elegante, passando a mão ele consegue sentir algumas antigas marcas que foram gravadas a muito tempo atrás, talvez elas já foram pintadas com tinta ou foram cravejadas com várias joias que a muito se perderam.

Mas pensar sobre mármores cravejados e joias perdidas não o ajudará agora, talvez pensar demais sobre aquele acontecimento é desnecessário, passar por contragimentos e normal e todo mundo passa por isso em alguma hora. Até se relembrar e sentir todo seu corpo se arrepiar em agonia envergonhada.

Sentindo seu corpo voltar a querer se arrepiar todo ele pega um livro aleatório da estante, um tão grosso que pegá-lo já faz seus braços doerem, e nem consegue segurar normalmente, tinha que coloca-lo nas pernas como apoio, em dúvida ele vê os números de páginas e no final do livro está marcado dois mil.

Um livro de duas mil páginas? Isso realmente existe, quem conseguiria escrever tanto assim? Olhando para a capa do livro o título diz "Contos do Mundo", um título simples, mas já explica o suficiente.

Abrindo em uma página aleatório ele se depara com o título" A garça da montanha dos tigres", uma história de romance de uma garota garça com um garoto tigre do reino dos felinos, e eles se apaixonaram é ... Ele dormiu, com a cabeça apoia na parede e com a coluna curvada o esperando acordar para sentir a dor subir, mas pelo menos suas asas serviram como um ótimo e aconchegante cobertor que o impede de sentir o leve vento frio da parte mal iluminada da biblioteca.

...----------------...

Um cutucão.

Dois cutucões.

Três cut – a pessoa desistiu e bateu palmas alto o suficiente do lado do ouvido de Allexander para acordá-lo no susto mesmo.

— Á, to acordado, to acordado. — Fala ele com a voz ainda um pouco rouca do sono e, esfregando as mãos nos olhos um pouco sujos com a poeira que decidiu pousar ali. — Felicity? Como você me achou?

— Alex, você realmente achava que eu não iria encontrá-lo aqui? Já te peguei dormindo várias vezes neste mesmo local. — Responde Felicity, com seu sorriso no rosto enquanto limpa um pouco da poeira no cabelo da coruja. — Mas, que livro você está lendo dessa vez?

— Bem, estou lendo este tal de "A garça da montanha dos tigres", é conta a historia de personagens ai. — Diz Allexander, entregando o pesado livro para Felicity que o pega sem problemas nenhum.

— Um conto de romance? Por isso você deve ter dormido então. — Comenta Felicity, colocando o livro de volta em seu local na estante e se vira para seu amigo. — Mas deixando isso de lado, está se sentindo melhor?

— Eu estou ótimo. — Responde Allexander, com um sorriso que logo evapora de seu rosto ao ver a cara de preocupação de Felicity. — Estou falando sério, aquilo no campo foi apenas um deslize, não irá se repetir.

— Não estou falando disso, mas sim que você saiu correndo do campo daquele jeito... — Felicity chega perto de Allexander e lhe dá um leve abraço. — Está tudo bem as coisas derem errado de vez em quando, tenho certeza que na hora do jantar você e o corvinho terão uma ótima conversa e tudo o que aconteceu ali será apenas uma lembrança passada.

— Tem certeza?

— Absoluta, quando a percebi a empolgação daquele corvo. — Com um suspiro Felicity se vira para Alex empolgada. — Ele com total certeza quer conversar com você.

— Claro que ele quer conversar comigo. — Diz Allexander com confiança. — Depois que eu mostrarei minha proeza com o arco ele deve estar louco para que eu o ensine.

— Sim, sim, pode ter certeza. Vamos temos que preparar você antes do jantar, vocês dois tem muito o que conversar ainda.

" É eles tem muito o que conversar", pensa Allexander, " Mas, porque sinto que eu não deveria conversar com ele? Ou chegar perto? Deixá-lo no próprio canto e nunca se aproximar? Não, ele não faria isso, ele não ficará assustado com um corvo minúsculo que foi jogado dentro de sua casa. Se era pra eles virarem amigos, que isso aconteça então."

...----------------...

Ele quer esmurrar seu eu passado, simplesmente agora o problema virou dele e não tem nenhum método ou magia que possa ajudá-lo, bem existe a de teletransporte, mas ele não tem magia, resultando em apenas sofrer esse destino cruel de encarar os fatos.

A mesa do jantar está posta, mas dessa vez além de seus pais, na cadeira ao lado da sua está uma cabeça cheia de cabelos pretos e asas completamente pretas de corvo, com seus olhos mortos olhando diretamente para sua alma é –

PARA, ele precisa parar com esses pensamentos, antes que ele mesmo pegue sua própria cabeça e a jogue pela janela. Respirando fundo e indo sentar na cadeira logo, ele não sabe quanto tempo ficou olhando para o garoto sem piscar ou se mexer, então melhor a fazer agora e puxar algum assunto, sim um ótimo movimento a se fazer.

— Como f‐foi o dia de vocês hoje? — Fala Allexander, se vangloriando por estar já se habituando rápido, e matando o sentimento logo depois por ele parecer muito triste, junto de nem sequer ter espiado o garoto.

— Foi como sempre. — Responde Andrew, então seu pai claramente percebendo a frieza entre seu filho e o convidado. — E como foi sua chegada aqui Caius?

Allexander percebe uma empolgação vinda dos empregados e até um levantar de ouvidos de seus pais, ele falou nada durante todo esse tempo? Impossível, o garoto falou com ele e até perguntou se estava bem, e ainda mais, o que e essa excitação toda com a voz de alguém?

Ele tenta entreolhar o garoto, mas o corvo acaba percebendo e a coruja desvia o mais rápido possível e fingindo que estava apenas comendo seu pedaço de carne em silêncio.

— Vossa graça, foi tudo ótimo. — Fala Caius, resposta curta e simples, que logo e respondida com um " hmm" de Andrew e voltam ao silêncio.

Agora na sua casa, tem dois seres que se comunicam por simples "hmm" e frases diretas, ele ainda nem se acostumou com um, mesmo vivendo junto por treze anos, não tem muito o que imaginar tendo logo outro ao seu lado.

Batidinhas na mesa, não alto o suficiente para chamar a atenção dos outros, mas o suficiente para chamar a atenção dos três, sua mãe está querendo fazer um sinal que é ... ela quer que ele inicie uma conversa com o corvo, seu olhos pulando dele para o garoto e a leve áurea de ordem vinda dela não deixa duvidas, mas e agora como ele inicia isso. Ele nunca teve problemas para iniciar uma conversa antes, mas agora?

— C-co-mo foiaviagematéaqui? — Pergunta Allexander quebrando o silêncio da mesa, ele guaguejou só um pouquinho, o resto da frase ele deve ter entendido.

— Foi tranquila, jovem mestre. — Respondeu Caius, que logo em seguida voltou a comer o purê de batatas.

E o silêncio voltou, ele olha exasperado para sua mãe com apenas um simples gesto do rosto já deu para entender : " Mãe, ele é pior que o pai, pelo menos ele fala frases mais completas e puxa um pouco o assunto. "

Sua mãe prontamente respondeu : " Continue tentando, e fale mais devagar."

"Porque querem tanto que eu vire amigo dele?"

Em resposta, Raquel apenas encorajou mais para eles conversarem.

— E-en-controu algo legal na viagem? — Tentando novamente iniciar uma conversa Allexander respirou fundo o mais leve possível, não precisava demonstrar a dificuldade de falar uma simples frase de um jeito tão difícil.

— Não encontrei nada, jovem mestre.

É com essa resposta, o silêncio voltou e não aguentando mais, e já estar com a barriga cheia, ele decidiu sair, tentar conversar com esse corvo por mais tempo apenas irá fazer sua cabeça explodir.

— Mãe, pai eu vou ir para o meu quarto agora, tó morrendo de sono. — Para enfatizar ele até se espreguiça um pouco. — Boa noite, até amanhã.

Com o boa noite retribuido de seus pais, é um leve murmúrio do corvo, eles seguem para o quarto. Ele e Felicity não conversam durante o caminho, o silêncio do lado de fora da sala de jantar e muito mais aconchegante que combinado com o vento tira um pouco da dor de cabeça que estava se formando nele sem perceber.

...----------------...

 Agora ele está deitado em sua cama, esparramado ali, sem um único traço de sono em seu rosto e esperando por algo que pode não acontecer está noite, contar ovelhas foi inútil elas sempre acabavam tropeçando na cerca velha de alguma forma e simplesmente fechar os olhos foi completamente sem sentido apenas enxergar o grande nada apenas aumentou seu tédio.

 Se sentando na cama, passou sua mão pelo rosto e deixou as tentativas de dormir de lado por enquanto, talvez se ele der uma volta pelos corredores acabe se cansando o suficiente para se deitar, o ajudando a desmaiar na cama e cair no sono até o dia seguinte.

 Calçando as pantufas azuis escuras, caminhou um pouco cambaleante até a porta, e abrindo a porta que rangeu, não deveria ranger elas são lubrificadas toda a semana, isso ele falará para Felicity depois, agora e só caminhar por aí sem rumo nenhum.

 Andar pelos corredores a noite e uma experiência diferente, de dia o ambiente se torna mais caloroso e tranquilo dando vontade de olhar para cada uma das janelas largas e ver qual parte do lado de fora da mansão cada uma mostrará, mas a noite tudo se torna mais frio é até mesmo assustador o sentimento de estar sendo vigiado aumenta e qualquer barulho pode ser um predador querendo de pegar ou algo pior, como fantasmas.

 Uma coruja com grande asas que chamam mais atenção por suas partes brancas e com o rosto totalmente branco quase doente com traços finos até as bochechas, se ele colocar um lençol branco em volta do corpo conseguiria assustar alguns guardas que estão muito entediados sendo vigias durante a noite. Pensando bem, ele deixará essa ideia para mais tarde, agora e apenas uma tentativa de se cansar o suficiente para conseguir dormir, mesmo que o dia tenha por si só já tenha sido extremamente cansativo.

 Ele passa pela parte do jardim, passando pelas sombras dos pilares enquanto sente o cheiro fresco das rosas bater em seu rosto, parando de frente para o local apenas focando nas plantas e no cenário formado por elas, consegue nesses momentos entender o amor de sua mãe por suas flores. O silêncio... é uma silhueta?

 Focando sua visão, consegue enxergar no meio de algumas rosas uma silhueta pequena, no tamanho exato do pequeno corvo que encheu seus pensamentos durante o dia. O garoto está agachado, cutucando as plantas como se esperasse algo acontecer ou alguma delas tirar suas raízes e começar a andar.

 E melhor deixá-lo ai, cada um deles tem sua própria forma de se fazer dormir, é ele o viu. O garoto tem sua cabeça virada na sua direção, mas ficou apenas ali, completamente quieto e imóvel, como uma das estátuas que estão em locais aleatórios do jardim. Se algo não estivesse subindo por sua garganta agora e suas pernas apenas quisessem se virar para sair correndo até seu quarto, ele faria alguma piada agora sobre ele (corvo) ficou fascinado com alguma coisa nele e então daria um sorriso de lado, rindo da possível cara estubefada dele (corvo).

 Como tudo e melhor na cabeça dele.

 O garoto se levanta, e continua o encarando, ele não tinha coisa melhor pra fazer não? Ficar sem falar nada não vai fazer nada acontecer.

 Então o corvo dá um passo pra frente, a coruja dá um para trás logo em seguida, o corvo segue em frente e a coruja segue para trás.

— Está tentando fazer o que? Vamos fale logo! — Fala Allexander em voz alta, isso poderia chamar a atenção de alguém que está andando, mas ele não se importa, esse garoto vindo em sua direção arrepia cada pelo e pena em seu corpo, o fazendo querer atacar, mas no fundo sabe que isso e uma péssima ideia. — Anda fala o que você quer!

— Quer ver? — Responde o garoto baixinho, ele provavelmente escutou isso por conta de sua audição ser muito boa, se não as palavras teriam sido levadas pelo vento há muito tempo.

 Ele não queria ver nada, apenas voltar ao seu quarto e repensar o quão horrível foi sua ideia de sair de lá para fazer uma caminhada estúpida pela mansão.

— N- "hum!" Depois, de-depois. — Disse ele, com a palavra "não" enlutada na sua garganta, sua cabeça o impediu de falar essa palavra por simples problemas que podem vir, mesmo que ele não saiba quais serão o deixando cansado, finalmente.

 É sem falar mais nada ele se vira e segue de volta o caminho todo para o seu quarto, não perdendo de escutar um leve "Boa noite" do garoto atrás de si.

...----------------...

 Se jogando na cama toda dessarumada, ele se enrola no lençol de cor vermelha e se isola ali dentro como um grande escudo que o protegerá de qualquer coisa.

 Ele está cansado agora, e neste momento fechar os olhos esperando o tempo pular para outra hora parece uma boa e má opção ao mesmo tempo, o amanhã chegará muito rápido e ele terá que estar do lado daquele garoto.

 De repente tudo ficou muito assustador, e ele não sabe o que fazer sobre isso.

É antes de ser engolido pelas sombras macias do sonho, um pensamento passageiro surge ali, que diz em um som suave.

" Eu não gaguejei dessa vez."

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Comments

#Dian#

#Dian#

Meu coração ainda está acelerado após ler essa obra-prima. Sensacional!

2023-12-11

1

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Capítulos
1 Prólogo
2 Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3 Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4 Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5 Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6 Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7 Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8 Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9 Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10 Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11 Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12 Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13 Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14 Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15 Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16 Capítulo 15 - Traidor
17 Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18 Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19 Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20 Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21 Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22 Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23 Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24 Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25 Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26 Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
27 Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí
Capítulos

Atualizado até capítulo 27

1
Prólogo
2
Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3
Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4
Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5
Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6
Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7
Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8
Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9
Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10
Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11
Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12
Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13
Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14
Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15
Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16
Capítulo 15 - Traidor
17
Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18
Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19
Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20
Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21
Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22
Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23
Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24
Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25
Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26
Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
27
Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí

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