Prometida Ao Árabe

Prometida Ao Árabe

Capítulo 1

O meu nome, é Samir Harmud, tenho 29 anos e sou o segundo filho mais velho do Sheik Yousef Harmud.

Mesmo sendo filho de um Sheik, um líder rico e influente, eu fundei a minha própria empresa, e hoje sou um importante empresário do ramo de joias e acessórios de luxo.

Porém, toda a minha liberdade por ter construído minha própria fortuna é ameaçada quando meu pai decide cumprir um acordo firmado quando eu ainda era criança, e me obriga a me casar com uma jovem árabe que vive no Brasil....

《••••》

Sentado no meu escritório, eu encaro meu pai, Yousef Harmud, e custo a acreditar no que acabei de ouvir.

- Não, pai! - digo, espalmando minhas mãos sobre a mesa de madeira maciça. - Eu nunca soube desse acordo, então porque agora?!

- Meu filho, eu e Omar fizemos esse acordo há muitos anos, e eu na verdade nem me lembrava, mas agora ele está em dificuldades financeiras e o valor que será pago pela noiva, será usado para livrá-los da dívida e da iminente falência.

- E o que eu tenho a ver com isso?! Se eles querem vender a moça, que encontrem outro comprador! - ando pelo meu escritório, como uma fera enjaulada. - Pai, porque eu? Porque não o Kafar?

- Porque o acordo era casar a filha dele com meu filho mais velho, e Amin já está casado, então será você, o segundo mais velho, que se casará com a jovem Najla. - meu pai respira fundo. - Samir, você já está na idade de se casar, um homem de 29 anos, sem família e sem filhos?! O que será de sua descendência? - ele abre os braços e mostra tudo em volta. - Tantas riquezas e poder, mas de que adianta, se não tem uma zawja (esposa) e 'aftal (filhos) ?

- Pai... - sentei novamente em minha cadeira, fechando os olhos com força. - Eu não preciso de uma zawja. Ainda sou jovem...

- Na sua idade eu e sua mãe já tínhamos você e Amin! - diz, rígido. - Uma família é o que você precisa, e você vai se casar! Não quero ver essas estrangeiras desnudas a te procurar a todo o tempo. Nós temos tradições, Samir, e você vai segui-las.

Sorrio sem humor, o que o deixa irritado.

- O senhor fala de costumes, tradições e vestimentas, mas pelo que pude entender, essa tal moça foi criada no Brasil, longe de nossa cultura, costumes e tradições. O que acha que aconteceria, caso fosse flagrada sem o hijab, por exemplo? Será que ela sabe que precisa usá-lo? Será que ela se submeteria as nossas regras? Ou desfilaria por aí com a pele à mostra, as pernas e outras partes do corpo?

- Já chega, Samir! - ele bate na mesa, e eu o enfrento, com o maxilar serrado. - Eu dei minha palavra ao Omar, e minha palavra é como a água do rio, que não volta atrás, e se digo que você vai se casar, você vai! - ele tira alguns papéis da pasta e joga sobre a mesa. - Leia e assine esse acordo, passo para pegá-los hoje antes do pôr do sol. O casamento será aqui e acontecerá em uma semana!

Após dizer essas palavras, que me atingiram como espinhos afiados, ele sai batendo a porta do escritório, e eu jogo a cabeça para trás, soltando o ar com força.

Eu não posso me casar... como vou contar a Silvia que não poderemos firmar um compromisso?!

Silvia Nashville é uma modelo americana que conheci num evento, quando ela desfilou com as peças de uma das minhas coleções de joias.

Nós saímos para beber, e acabamos nos envolvendo. Sei que é errado e vai contra os meus costumes, mas acabei levando ela comigo no restante da viagem por alguns países da Europa.

Eu gosto dela e ela demonstra que me ama, e eu prometi a ela que encontraria uma forma de tornar o nosso compromisso válido. Mas agora, com essa bomba que meu pai jogou no meu colo, como irei fazer?

- Ahhh! - grito, nervoso.

Pense Samir... Pense...

Tenho que arrumar uma forma de me livrar desse casamento arranjado, mas como?!

Meu irmão mais velho já está casado, então está fora de questão. E para piorar as coisas, Silvia virá me encontrar exatamente daqui uma semana, que é quando o casamento irá acontecer.

Minha alternativa seria largar minha família e viver longe, mas isso está fora de questão! Não posso abandonar o meu povo, minha casa e minhas raízes.

Olho a cidade, do alto do meu escritório...

- Preciso encontrar uma solução para esse problema, mas qual?!

Meu telefone toca e assim que tiro o aparelho do bolso, vejo o nome da Silvia aparecer na tela.

Respiro fundo e desligo a chamada. Não posso atendê-la agora, antes preciso encontrar uma solução para tudo isso.... espere, talvez haja uma forma! Sorrio, animado com minha ideia!

《••••》

IMPORTANTE

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Comments

Maria José Diniz

Maria José Diniz

começando o início está muito interessante

2025-01-20

0

Maria Goreth Gomes da Silva

Maria Goreth Gomes da Silva

Estou começando a leitura dia 20 2 25

2025-02-20

0

Sizzi

Sizzi

opa a quinta vez ihuul

2025-04-09

0

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