Hames Luck
Chego na mansão Bahamas e paro em frente ao portão respiro fundo e toco o interfone.
Logo o portão que dá acesso a garagem é aberto entro, paro por um tempo analisando o local.
Abro a porta do carro e entro na casa Hian está na sala sentado em sua cadeira.
"Que bom que veio." Disse sorridente ao me ver.
"Depois de toda sua ameaça." Digo sério e me aproximo do mesmo e o abraço ele contribuí.
"Cara tu é um pé no saco mas sinto muito a sua falta por que tu some assim." Diz bagunçado meu cabelo.
"Ei aí não rapaz." Digo tirando sua mão.
"Senta aí." Diz apontando o sofá. Eu me sento e ele vem ao meu lado para fazer o mesmo.
"Precisa de ajuda?" Pergunto o observando.
"Não eu já sou prático nisso." Diz e se alça no sofá com ajuda das mãos.
"E a mãe?" Pergunto observando a casa.
"Está lá no quarto falando com o pai." Olhei de volta para ele.
"E como ela está?"
"Bem, só que ela sente sua falta."
"Acho que não" digo olhando para o chão.
"Claro que sinto a sua falta filho" Ouço e olho para a escada, minha mãe desce juntamente com o meu pai. Ela está com um sorriso miúdo e seus olhos ainda tem um brilho tão lindo.
Ela é bem jovem ainda, qualquer um diria que a dona Eleonor poderia muito bem ser minha irmã, seus cabelos loiros estão solto sobre os ombros seus olhos castanhos brilham mas que antes indicando que ela está mas feliz do que me lembrava.
Me levanto do sofá, abaixo meus olhos pois não quero a incomodar.
Ela vem até nós e deposita um beijo em meu rosto eu faço o mesmo. É um dos contatos que nunca tivemos. É algo diferente.
"Nem te vi na empresa hoje" meu pai fala e eu o olho.
"Fiquei só na minha sala."
"Entendi." Meu pai diz se sentando no sofá.
"Que bom que você veio já faz tempo que não vinha aqui." Minha mãe diz. Eu olhei para o Hian.
"Hian acabou me convencendo a vir." Ele sorrio na verdade toda vez que eu ia ali eu não me sentia muito a vontade.
"Na verdade você só viria se eu insistisse, então o fiz."
"Mas você podia vir mas vezes."
"Sei mas..."
"Sem desculpa Luck, você precisa de pretexto para visitar a família agora é?" Meu pai fala e eu olho para minha mãe que me observava.
A gente nunca trocava muitas palavras é por isso que não gosto de vir aqui sinto que à estou incomodando.
"Além da empresa tem outras coisas pai. Eu não tenho muito tempo."
"Sei." Ele pegou na mão de minha mãe. Que o olhou.
"Todos nós sentimos falta de você aqui." Olho dele para minha mãe que está bem serena hoje.
"Vou ver se a Bruna já preparou o almoço" diz ela se levantando indo em direção a cozinha.
"Não devia ter vindo" falo sério olhando para o chão.
"Ela sente muito a sua falta filho." Olho para ele um pouco desacreditado.
Eu sou a maior lembrança desse pesadelo como ela pode superar me vendo sempre, não digo o que penso por que sei que não vão concordar.
"Meu pai tem razão." Hian diz .
"Não vim para falar desse assunto." falo firme. Logo minha mãe volta.
"Podemos ir para o salão. " ela diz calma e realmente está diferente da última vez.
Nos levantamos e vamos para o salão eu empurro a cadeira de rodas até o local adaptado da mesa nos sentamos.
Falamos bem pouco durante o almoço. Depois voltamos para a sala.
"Agora é hora de dizer por que fiz questão de ter a minha família reunida hoje."
Meu irmão fala chamando nossa atenção. Ele prossegue. " Fiz questão de que o Ham..."
Olho para ele reprovando. Ele sorri "Fiz questão de que o Luck tivesse aqui por que quero comunicar algo muito importante."
Ele sorria empolgado. "Decidi que vou fazer faculdade e me envolver mas com as pessoas." Ele diz animado e eu fico muito feliz. Mas não fui o único meu pai e minha mãe sorriram.
"É uma notícia maravilhosa." Falo o abraçando depois do acidente Hian começou a desistir de tudo e saber que ele irá voltar a sair é muito bom. Ele perdeu um pouco do brilho depois do que aconteceu mas agora percebo que ele está voltando a ser o menino alegre de antes.
"Estou muito feliz de verdade." Ele diz. "Sei que não vai ser fácil me adaptar mas eu serei um excelente advogado."
"Sem dúvida alguma filho." Lucca diz e passa a mão no cabelo dele nos abraçando, minha mãe sorria sentada no sofá a nos observar nos afastamos, Hian estendeu a mão para minha mãe e a puxou para um abraço. Eu os observei até se afastarem continuamos falando assuntos aleatórias. Aí eu observei que estava na minha hora.
"Preciso ir."
"Mas já irmão."
"Sim. Já tá ficando tarde."
"Por que não dorme aqui." Meu irmão está animado.
"Melhor não, eu preciso ir." Digo observando lá fora o pomar está bem bonito. Começando a brotar.
Eu sinto falta de quando eu morava aqui, talvez se eu nunca tivesse tido aquele maldito encontro, as coisas seriam mas fácil.
"Ei?" Ouço e me viro. "Está navegando em pensamentos? Estou perguntando quando você virá novamente?"
"Não tinha ouvido."
"Percebi... Mas diz quando vem e não demora tá." Olho para ele.
"Vou ver que dia venho."
"Tá mas se cuida ok."
"Huhu, vou me despedir dos pais." Digo e vou até a varanda onde os dois estão. Me despeço, ainda assim eles acham cedo mas eu prefiro ir logo."
Saio dali ainda um pouco aéreo a tarde foi mas agradável do que imaginei. Mas ainda assim o desconforto é presente e eu queria esquecer isso, mas está cravado em mim.
Passo mas uma vez em frente à aquele lugar se tivesse uma forma desse homem pagar. Mas já se passaram os anos.
Chego em casa e ao ver a bagunça lembro que esqueci de falar com a dona Paula eu preciso falar com ela tiro algumas coisas do meu caminho, não entendo como esse apartamento suja tanto, vou até o sofá pego meu celular.
Ligação on
"Boa tarde!"
"Boa tarde, Paula?"
"Sim. Luck meu rapaz em que posso te ajudar?"
"Pode vir arrumar minha casa?"
"Pode ser amanhã?"
"Sim é que está uma bagunça."
"Entendo, amanhã eu vou aí organizar tudo."
"Muito obrigado."
"Pode contar comigo. Tchau garoto."
"Tchau."
Ligação off
Ouço barulho na porta, antes que eu diga algo a mesma se abre e Rarle entra apressado.
Ele tem a chave do meu apartamento não sei nem porque. Na verdade eu sei mas mesmo assim.
"Boa tarde, cara. Esqueceu como se bate?"
"Oi Luck, eu vim saber como foi sua visita a dona Eleonor?" pergunta sorrindo como se eu não houvesse lhe questionado primeiro.
"Senta aí e vamos falar." Ele afasta algumas coisas do sofá.
"Você precisa dar um jeito imediato nessa bagunça Luck antes que..." Ele deixa as palavras morrerem no ar.
"Amanhã a dona Paula virá enquanto eu estiver na empresa."
"Bom. Mas fala sobre a visita." Eu começo a falar tudo para ele e o mesmo ouve atentamente.
Ao fim da conversa ele vai embora me deixando sozinho o Rarle mora bem perto do meu ap e ele é bem organizado ao contrário de mim.
Fico ainda analisando uns papéis que preciso levar à empresa amanhã. Logo anoitece vou até a cozinha procurar alguma coisa, não acho nada então resolvi sair e ir a um restaurante ali perto.
Chegando lá escolho um alimento pouco mas saudável.
Após meu jantar silencioso vou em direção à minha casa mas no caminho minha atenção é desviada por algo, quer dizer alguém... Jane Bessie.
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Atualizado até capítulo 65
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