áLuciano estava encantado pela cigana Luana. Nunca encontrou uma mulher como aquela, não era uma mulher como as outras, era pura energia, uma energia de encantamento, de amor. Não compreendia o porque dela emanar tanto amor, e tanta sensualidade, apenas com um olhar! Que sexo foi aquele! Não foi uma relação sexual apenas, foi algo divino, cheio de uma energia que transcendia qualquer coisa já vivida antes.
Agora teria de voltar a realidade da sua vida de Empresário e noivo da Elizabeth.
Elizabeth era sua noiva fazia tempo, nunca falaram sobre casamento e a situação era bastante cômoda. Então ela ligou no momento do seu devaneio.
— Olá meu amor! Não me ligou antes porquê? — disse a noiva manhosa. — Vamos jantar juntos e colocar a conversa em dia? — sugeriu.
— Claro que vamos jantar juntos! Estou com saudades! — Disse com um sorriso safado.
— Sempre podemos acabar com essa saudade! Estou sempre esperando por você meu amor!
— respondeu à noiva.
Elizabeth era uma mulher bonita, jovem e inteligente. Fingia desconhecer as puladas de cerca do noivo para não ter que tomar uma atitude e talvez perder o seu amor.
— Então vamos nos divertir muito hoje! — prometeu.
E o pensamento ainda estava no Rio de Janeiro, na mulher com quem fez amor uma única vez e não saia do seu pensamento.
Quanto desligou sentiu um pouco de culpa, ela estava sempre presente e disposta a fazer amor, mesmo sabendo que ele não era fiel. Talvez até seja esse o motivo dela sempre topar qualquer forma de sexo para aprisiona-lo. Era uma mulher muito gostosa, e na cama sabia dar prazer ao seu homem. Logo ele também sentia o dever de dar todo o prazer possível para essa mulher que o amava incondicionalmente.
A noite como o combinado encontraram-se para o jantar. Quando a beijou sentiu que não tinha o mesmo sabor dos beijos que trocou com a cigana. E os abraços também não tinham a eletricidade dos abraços da cigana.
Durante o jantar Elizabeth percebeu que ele estava distante embora tão próximo dela.
— Algum problema meu amor? — indagou a acariciar os seus cabelos. — você parece preocupado. — Constatou enquanto ele dirigia calado e concentrado no trânsito.
Queria muito fazer amor com a sua noiva, mas temia não conseguir fazê-la feliz. Luana estava presente durante todo o tempo entre eles.
— Nenhum problema pessoal, apenas a rotina do empresa. — mentiu. — Para onde vamos hoje? Minha casa ou sua casa? — indagou a acariciar as pernas roliças até a sua intimidade.
- A minha casa hoje está com visita Os meus pais vieram passar o fim de semana comigo. Vamos para sua casa. — sugeriu.
— Sabe que hoje é tudo ou nada! — Disse afastando a calcinha para tocar diretamente o meio da gostosinha dela e brincar indo e vindo.
— Vamos senão nem vamos chegar na minha casa.- Disse mordendo o lábio.
Então foram de amasso em amasso, se bolinando, beijando e falando um monte de bobagens que acendem a fogueira dentro do outro. E assim que entraram em casa foram direto para o quarto e as roupas foram retiradas com beijos e carícias.
Era muita luxúria e pouco amor por parte dele. Deu certo fazer amor com a mulher a quem dizia amar. Depois da satisfação dos sentidos, veio aquele momento de relaxamento, adormeceram abracadinhos como sempre fizeram antes.
No pensamento Luciano imaginava como seria fazer amor novamente com a Luana, a sua cigana num ambiente como o da sua casa. Será que haveria aquela mesma energia entre quatro paredes sem a presença da lua e aquela atmosfera de encantamento seria a mesma?
Em quinze dias ele voltaria para o Rio de Janeiro e tentaria um novo encontro com a sua cigana. Não poderia negar o quanto aquela mulher o encantou, e da saudade que sentia poucas horas após deixa-la.
Na manhã seguinte ligaria para ela e proporia um novo encontro para quando regressar ao Rio.
Adormeceu de novo abraçado com Elizabeth e sonhando com a Luana.
Os próximos dias arrastaram-se e finalmente chegou o dia em que deveria retornar ao Rio de Janeiro para dar continuidade ao seu trabalho e claro ver Luana. A mulher misteriosa, que o encantou numa única relação sexual com o seu feitiço cigano.
No Rio foi almoça no restaurante onde ela era a gerente. E como da primeira vez chegou depois do horário de pico e reclamou do cardápio dizendo que gostaria de falar com gerente.
Luana estava ocupada no escritório, mas atendeu ao garçon que disse ter um cliente que reclamava do cardápio e exigia a presença do gerente.
— Outro cliente chato eu não aguento! — respondeu a seguir o funcionário.
Quando chegou ao salão percebeu imediatamente de quem se tratava e sorriu.
— Senhor em que posso ajudá-lo? — Disse séria.
— A senhorita deveria ficar mais atenta ao que oferece no seu cardápio sem poder servir o seu cliente! — disse com um meio sorriso.
— muito bem senhor! Vou providenciar a mudança do cardápio. O senhor gostaria de outra iguaria?
— Gostaria de encontrar uma senhorita muito misteriosa hoje a noite que acha?
— talvez essa senhorita esteja comprometida essa noite! Pode ser amanhã a noite ou o senhor tem algum compromisso?
— Você tem compromisso para essa noite? Um encontro romântico? — indagou ciumento.
— - Não senhor, compromisso de trabalho. Hoje eu fecho o restaurante de madrugada. — respondeu.
Luciano não conseguia desviar os olhos daqueles lábios que parecia um imã que o atraía. Que magia essa mulher exercia afinal?
— Luana, quero muito te beijar, estou com muita saudade de você ou seria da outra?
— Luciano vem comigo. Vamos conversar no escritório. — Ela o convidou.
Na verdade aquela eletricidade pairava entre eles e precisava aplacar essa fome de beijos.
Entraram no escritório e ela fechou a porta. Quando se voltou para ele e as suas mãos tocaram-se veio aquela eletricidade que os empurrava para os braços um do outro, e as bocas não conseguiam ficar longe uma da outra, as mãos e os corpos precisavam ficar juntos. Era urgente se pertencerem, mas o local era impróprio. Então ela afastou-se e pediu que ele voltasse para busca-la por volta da uma hora da madrugada.
- Não sei o que você fez comigo, mas preciso estar com você, sentir seu corpo no meu , fazer amor com você até acabar essa corrente elétrica que nos impulsiona para os braços do outro, - Ele disse sem vontade de deixa-la trabalhar.
- Eu poderia dizer o mesmo. Nunca senti isso por homem nenhum. Agora vá e volte para me buscar - Disse entre beijos quentes.
E ele se foi quere do ficar!
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 48
Comments
Eliane Lacerda
/Angry//Drool/
2024-12-04
0
Flavia Oliveira
💃🏽💃🏽💃🏽💃🏽💃🏽💃🏽💃🏽🥰🥰🥰🥰🥰🥰
2023-07-17
0
Flavia Oliveira
vigarista esse Luciano 🙄
2023-06-06
2