Capítulo 04

Continuando com Clear Passos e os seus pais...

Clear - Vim para casa o mais rápido possível para pegar os meus pais em casa porque precisava saber o que estão escondendo de mim porque não sou boba nem um pouco\, mas decidi não insistir mais. Obedeci a minha e resolvi tomar o meu banho para comer o suflê que a minha mãe preparou porque sabe que adoro.

- Tomei um banho tranquilo apesar de não ter acreditado nas desculpas que os meus pais me deram\, mas resolvi não perguntar mais nada porque acho que terei que descobrir sozinha mesmo. Termino o meu banho e me visto calmamente e como não vou sair para lugar algum e o tempo está bem frio coloco uma roupa quentinha com um casaco por cima.

- Saio do quarto e volto para a sala onde estão os meus pais e logo me sento juntos com eles a mesa onde ambos já estão sentados e a mesa está pronta e linda como sempre a minha mãe gosta de arrumar.

Clear - Que cheiro maravilhoso mãe\, durante o dia como aquele lanche da fábrica e quando chego em casa comer o seu tempero não tem nada mais prazeroso.

Clara - Lanche nunca será melhor que uma boa refeição feita com amor e carinho pela mãe.

João - Como está lá na fábrica filha?

Clear - Está como sempre esteve pai\, apesar de saber que teremos demissões em massa em breve\, eu e a Paola não estamos temerosas porque nunca fizemos nada para sermos demitidas muito pelo contrário.

Clara - Mas se isso acontecer\, você consegue outro emprego rápido minha filha eu sei disso.

Clear - Mas ainda acho que não corro o risco\, pelo menos eu acho.

- Começamos a nos servir e comer\, a minha mãe sabe que amo suflê e de frango é o meu preferido\, mas\, além disso\, o bolo de banana que ela faz é divino e espero que tenha feito para a nossa sobremesa. Comemos e sempre conversando muito e os meus pais são daqueles tipos de pais que perguntam como foi o dia e se fiz algo diferente e eu sempre os respondo exatamente como foi.

João - Já pensou o que irá fazer no sábado filha? Nunca gostou de passar o seu aniversário sem fazer nada.

Clear - Eu ainda não sei pai\, a Paola me convidou pra gente sair assim que sairmos da fábrica\, mas ainda não decidi nada.

Clara - Pois deveria ir minha menina\, aproveitem a juventude enquanto ainda são jovens porque depois não dará mais tempo.

João - Confiamos muito em você minha filha e sabemos que é uma menina do bem e a sua amiga Paola é meio maluquinha\, mas gostamos muito dela também.

Clear - Amo tando aquela doidinha.

- Sorrimos e continuamos a nossa refeição\, apesar de conversamos normalmente sinto o meu pai um pouco triste e sei que tem a ver com essa tal dívida que eles tem e insistem em esconder de mim\, mas vou descobrir de qualquer jeito irei descobrir. Não teve bolo de banana para a sobremesa\, mas um belo pudim que a minha mãe também arrasa muito\, comemos a sobremesa e após ajudar a minha mãe a lavar e secar a louça ficamos um pouco na sala assistindo tv enquanto o meu pai saiu como faz todas as noites para encontrar com os amigos com quem fica conversando até altas horas.

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Voltando a Enrico Ferrari...

Enrico - Ouvir aquela maluquice do Marcone me deixou incrédulo\, ele só pode ter bebido ou fumado qualquer outra coisa que o deixou alucinado\, jamais serei submetido a uma coisa como essa. Só me apaixonei uma vez e foi o maior erro da minha vida porque só levei pancada e ainda fui abandonado.

- Olho para o meu advogado que parece calmo após me falar esse absurdo de contratar uma esposa temporária por acordo\, isso está fora de cogitação exceto se essa esposa nunca dormir comigo para que não se apaixone por mim e muito menos eu por ela\, porque Enrico Ferrari não se apaixona por ninguém nunca.

Enrico - Você só pode ter fumado algo estragado Marcone só pode.

Marcone - Não Enrico\, pensa comigo; você contrata uma esposa por pelo menos um ano ou até o seu pai passar a empresa para o seu nome e depois disso você dispensa a mulher. Você não precisa se envolver com ela Enrico\, apenas será a sua esposa aos olhos dos seus pais e daqueles que te interessam\, faz um acordo em que que nele possua algumas clausuras em que essa esposa falsa terá que concordar e assinar onde nelas possuam algumas exigências.

Enrico - Tipo nunca se apaixonar por mim\, não dormir no mesmo quarto\, nunca me cobrar fidelidade\, darei conforto\, cartão de crédito\, motorista\, vida de luxo contanto que se comporte como minha esposa perante os meus pais\, irmã e as outras pessoas.

Marcone - Foi exatamente isso que pensei Enrico\, o seu problema é apenas ter uma esposa não é isso?

Enrico - Eu ainda não sei se isso será uma boa ideia Marcone\, ainda assim como todas essas clausuras me sentirei preso a um compromisso que não quero.

Marcone - Que sacrifício você terá Enrico\, a sua vida continuará a mesma você só terá uma esposa falsa para conseguir o seu objetivo e tente arrumar uma esposa feia para não acabar a levando para a cama.

Enrico - Muito engraçado você Marcone.

Marcone - Ou isso\, ou ficará nessa cadeira aqui até a sua aposentadoria porque nunca chegará a presidência.

Enrico - O meu pai não pode fazer isso comigo Marcone não pode droga.

- O Marcone não me fala mais nada e somente me olha com aquele ar de riso dele que me deixa ainda mais nervoso. Fico pensativo por alguns segundos porque a ideia do meu advogado não é tão ruim\, porém arriscada\, penso e penso até chegar a uma conclusão.

- Olho para o Marcone que nesse momento mexe no celular enquanto aguarda eu falar a minha resposta. O meu pai é um home muito inteligente e jamais cairá numa armação como essa e fingir que tenho uma esposa nunca esteve nos meus planos porque já falei que sou um solteirão convicto e orgulhoso principalmente porque posso ter a mulher que quiser na minha cama.