Horas antes de acertar os detalhes do casamento com o pai de Elisa, Dom aproveitou para prestar suas condolências ao filho de Armando, um dos membros, que havia sido assassinado a um mês .
Dom Castelli, o chefe da máfia de Roma e criador da Convenção de Proteção aos Mafiosos tinha quarenta e cinco anos, alto, olhos castanhos claros e perpicazes e cabelos grisalhos.
Ele já andava furioso desde o assassinato do seu braço direito: O Pablo Venturi e agora foi a vez de Armando, o seu conselheiro, que o ensinou tudo o que sabia sobre a máfia.
Como fundador da Convenção, Dom era responsável por prestar auxílio de qualquer natureza aos órfãos, viúvas ou outros familiares, que ia desde proteção ou até vingar a morte do membro.
Seu grupo não era tão famoso quanto a da cidade de Sicília, Calábria ou Nápoles, mas por isso mesmo acabava sendo vantajoso por passar despercebido pelas autoridades policiais da Itália e poder fazer suas transações ilegais mais tranquilamente.
Ao avistar Gianinne Ricci, mais conhecido como Gian, que arrumava as cadeiras da boate chamada Bella Vitta, veio ao seu encontro com um sorriso sincero.
O rapaz em questão tinha trinta anos, dotado de uma beleza selvagem, com cabelo castanho, olhos verdes e 1, 90m.
As feições harmônicas do rosto dele chamava a atenção por onde passava, mas discreto preferia exibir um olhar enigmático e seriedade que o fazia mais atraente ainda.
Um abraço caloroso selou o reencontro dos dois.
— Puxa, Dom, eu pensava que estava em Florença ... Chegou quando?
— Hoje mesmo... Como você está, meu amigo?
Gian, sabendo o que ele queria dizer , afirmou:
— Estou sentindo muita falta do meu pai. Fez um mês ontem que ele se foi e ainda não acredito que foi vítima de uma emboscada covarde.
— Não se preocupe, Gian, a morte de Armando não ficará impune. Assim como a de Pablo. Vou acabar com todos os envolvidos.
— Eu também não vou descansar enquanto não pôr as mãos naqueles malditos assassinos! — Gian convidou.— Sente-se um pouco, vamos conversar!
Dom seguiu o rapaz e sentou -se.
Sem perder tempo, o mafioso anunciou:
— Gian... Vou casar amanhã e gostaria muito que fosse.
— O quê? Casar? Você está brincando!
— É sério. Precisa conhecer a minha noiva. Ela é linda pra caramba!
— Uau! Onde você a encontrou?
— Filha de Felippe Martine.
— Não creio! Mas ela não é casada com um dos membros da convenção?
— Não estou falando da Anna, e sim da irmã caçula!
— Meu Deus! Mais jovem ainda?
— Quanto mais jovem, mais fogo, amigo!
Ambos riram.
Gian por fim, falou:
— Agradeço o convite, Dom, mas vou ficar devendo esta. Amanhã será a reinauguração desta belezinha, mas assim que eu puder, faço uma visita ao casal em Florença, combinado?
Dom sorriu com satisfação.
— Combinado.
Após conversarem bastante e Dom se despedir, Gian foi ao armazém de um outro mafioso chamado de Ricelli pegar suas encomendas que eram bebidas e cigarros para abastecer a boate que antes partencia ao seu pai.
Enquanto organizava tudo na caminhonete, notou que Ricelli, o mafioso que dominava aquele lugar, se aproximava.
Gian parou o que estava fazendo e deu um aperto de mão. O homem falou:
— A dois meses atrás mataram misteriosamente o Pablo e agora o seu pai... Eu sinto muito, Gian.
— Obrigado, Ricelli!
— Alguma pista de quem está por trás desses assassinatos?
Entre os mafiosos, você tinha que confiar desconfiando. Embora uma das palavras mais proferidas fosse " fidelidade ", no entanto, na prática todo cuidado era pouco.
— Ainda não.
— Mas já sabe o que fazer com os responsáveis? Muitos mafiosos estão com um pé atrás sobre a soberania de Dom... Tem alguma coisa errada...
— É, tempos difíceis... Não sabemos se é algum membro da convenção ou algum espião infiltrado...
— Se for um dos nossos, merece morrer sem pena e com todo o requinte de crueldade.
Gian pensou por um momento e continuou:
— Tomara que Dom continue investigando.
Ao ouvir aquilo, o homem mudou a fisionomia séria para uma com um sorriso debochado e após olhar para todos os lados, cochichou, malicioso:
— Se depender de Dom, vai ter que esperar um pouco, pois só se fala no casamento com a filha de Felippe.
Gian também sorriu maliciosamente.
Na conversa com Dom, esqueceu de perguntar o nome dela, mas se fosse parecida com a irmã, era morena, cabelo preto, tinha seios pequenos e muito magra. Talvez com a feição bonita como da irmã.
— Estou sabendo. Fiquei impressionado com a atitude repentina, mas fico feliz por ele.
O homem então, disse:
— Espero que com a dor da perda com o seu pai, você também encontre sua parceira. Tem mulheres belíssimas na cidade.
Ricelli nem imaginava, mas Gian tinha planos bem diferentes.
Para não levantar suspeitas, sorriu em concordância e resolveu ir embora.
— Bom, eu já vou, que tenho muita coisa para arrumar. Se der, apareça na Bella Vitta!
— Ainda tem aquelas mulheres gostosas dançando por lá?
Gian riu.
— E muita discoteca e bebida!
— Ah, vou lá hoje mesmo!
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Ana Cristina
@Heloyse Salles ,@Marilena Yuriko Nishiyama e @Delha Ribeiro Podem ficar com o Diego que só quero essa delícia aqui 🥰🥰🥰🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥
2024-02-07
5
Maria Izabel
nossa Autora esse Gian é uma loucura 😍❤️ bem que ele poderia ser i noivo e não esse Don escroto
2024-02-02
1
Ana Cristina
@Heloyse Salles Tá todo mundo de olho no meu Gian 🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰
2023-12-11
1