Capítulo 3 -

Eduarda

Já faz um mês que trabalho aqui e eu sou a secretaria do Chefe, e tudo que eu queria era um ambiente de trabalho tranquilo onde eu pudesse somente me focar nas minhas tarefas para poder ajudar a minha família que ainda mora no interior, mas desde o dia em que conheci o meu chefe não tenho sossego, o homem e um pedaço de mau caminho, tenho pensamentos exóticos com ele o que não facilita o meu dia e para piorar ele é casado, ele as vezes me dá umas olhadas como se quisesse me devorar e eu nunca na minha vida senti algo assim, eu só tive um namorado quando morava no interior e foi com ele que perdi a minha virgindade mas nem mesmo ele me fez ficar do jeito que o meu chefe me faz sentir.

Eu falo com ele somente o necessário e nunca fico sozinha com ele na sua sala com porta fechada, em nenhum lugar na verdade, e ele também assim como eu parece fugir de sei lá o que é isso

Saio dos meus pensamentos quando eu escuto a mulher que a um mês me infernizar

Agatha - Então secretariazinha, ainda não desistiu de ficar correndo atrás do seu chefe ? - a cobra pergunta

Eduarda - Como eu disse antes Senhora eu estou aqui somente para trabalhar - eu digo e não gosto de confusão mas essa mulher parece que gosta

Ela começa a me ofender, eu já me sinto mau o suficiente por ter me apaixonado pelo meu chefe e ele ser um homem casado, ela não precisa me fazer sentir pior, sinto que a qualquer momento não irei aguentar até...

Lívia - É mesmo Agatha ? - e a esposa do meu chefe, eu sei porque já vi a foto dela no escritório dele - Então? continue - ela é linda, estilosa, nossa nem essa lacraia da Agatha pode competir com ela, a mulher é uma deusa

Agatha começa a dizer que eu estava atrás do marido dela e eu estava esperando que ela me mandasse embora a ponta pés mas ela me surpreende quando diz que o marido disse que na verdade era Agatha que fazia isso e eu sabia que ela se insinuava para ele mas quem sou eu para dizer qualquer coisa

Ela faz a megera sair dali soltando fogo pelas ventas, e para a minha surpresa ainda me chama para almoçar, nós conversamos e ela é uma mulher muito boa, simpática extrovertida, meu Deus eu perdi a cabeça só pode, estou almoçando com a esposa do meu chefe ao qual eu sou apaixonada

Lívia - Então você gostou do almoço? - ela.me pergunta assim que saimos do restaurante

Eduarda - Ah sim, estava muito bom - eu digo, realmente estava

Lívia - Que bom que gostou, vou falar com Paulo para te trazer aqui - ela diz, e eu fico sem entender, ela deve estar falando sobre alguns almoços de negócios que as vezes eu preciso acompanha-lo.

Chamamos na empresa e o meu chefe já estava lá e ele parecia nervoso quando me saindo com ela do elevador, eu já estava indo para a minha mesa quando ela me pede para levar três cafés... três?

Bem manda quem pode obedece quem tem juízo, mas acho que não posso mais trabalhar aqui depois de ser tratada tão bem pela esposa do meu chefe, preciso sair daqui, vou agradecer a oportunidade e vou embora, Lívia é uma mulher maravilhosa não merece que eu fique aqui desejando o seu marido, Deus me perdoe por desejar o homem do próximo amém.

Ela me diz para sentar ao seu lado e que o outro café era para mim, eu fico realmente surpresa tento sair mas ela insiste então me sento, meu chefe está em sua mesa assinando alguns papeis que não sei o que são, eu ficava a todo momento de cabeça baixa, estava me sentindo uma intrusa em uma conversa que não me diz respeito

Ela termina de tomar o café, parecia com pressa, e se levanta e eu me levanto junto não vou ficar na sala sozinha com ele.

Lívia - Ah querida pode sentar e tomar o seu café, eu já estou indo, e Paulo... - ela me diz e depois olha para o meu chefe - não perca mais tempo ela é uma ótima garota - ela volta a me olhar e... ela piscou pra mim? ela sai e fecha a porta e o meu desespero se instaurou assim que vejo o meu chefe saindo de sua cadeira vindo em minha direção, eu engulo em seco, e me levanto

Paulo - Eduarda... , eu - ele parece nervoso - eu quero conversar com você - ele diz

Eduarda - Sim... - meu Deus eu gemi, eu tenho certeza que eu gemi pela cara do meu chefe eu gemi to perdida o homem parece um predador vindo em minha direção

Paulo - Eu acho que perdi todo o meu auto controle agora - ele diz perto, muito perto

Eduarda - Senhor... - que merda Eduarda para de gemer, ai Jesus to perdida o homem deu um sorriso que encharcou a minha calcinha

sinto ele segurando em minha cintura colando o seu corpo no meu e senti a sua ereção e nossa

Paulo - Você tem sido uma tentação para mim, a um mês você me atormenta nos meus sonhos e pensamentos e eu juro que eu queria conversar civilizadamente com você mas você não colabora - ele diz no meu ouvido e da uma chupada na minha orelha o que me faz dar outro gemido

Eduarda - Senhor... ahhhhh, por favor - Não Eduarda não implora por ele, eu penso, mas é tarde de mais, minha cabeça pensava uma coisa mas meu corpo e minha boca traidora outra

Paulo - Eu esperei até está livre para você, foi uma tortura Eduarda, foi uma agonia, estar perto de você e não poder te tocar - ele passa a mão pela minha coxa subindo até o meu seio e da uma apertada e isso me soltar outro gemido - sem poder te beijar - ele toma os meus lábios e eu já estava entregue a ele

Eduarda - Sen... não... não... podemos - eu tirei forças não sei de onde e consegui parar o beijo e afastar um pouco o seu rosto - Não posso fazer isso, eu... o senhor é casado, a sua esposa... - ele me corta

Paulo - Ex - ele diz e eu o encaro sem entender - minha ex esposa Eduarda, eu não sou mais casado e já faz mais de 1 semana que sai de casa - ele diz

Eduarda - Eu... eu... - não sabia o que dizer

Paulo - Eu estou apaixonado por você Eduarda - ele diz, agora sim tenho certeza que estou sonhando - eu juro que tentei me afastar de você mas não consegui e quando eu contei a Liv...

Eduarda - Ai meu Deus você abandonou a sua família - eu digo e começo a chorar, estava me sentindo culpada

Paulo - Não Eduarda eu não abandonei ninguém, eu e a Lívia já não eramos mais marido é mulher a muito tempo, nós estavamos mais para amigos - ele diz mas ainda me sinto culpada

Eduarda - Eu não estou entendendo nada - eu digo e ele me puxa se sentando no sofá me fazendo sentar em seu colo

Paulo - Eu vou te explicar tudo mas por favor não se afaste mais - ele diz me dando um beijo calmo e escuto o telefone tocar

Eduarda - Eu preciso atender o telefone - falo entre os beijos

Paulo - Deixa tocar - ele diz

Eduarda - Eu preciso, não posso deixar de fazer o meu trabalho, eu fazendo já tem gente que fala imagina se eu não fizer - eu penso mas minha boca traidora me entregou

Paulo — Quem fala? e o que falam? - o homem mudou a expressão e ficou uma ferra

Eduarda - Não é nada, eu preciso voltar ao trabalho - eu me levanto mas ele me puxa novamente e coloca seu rosto no meu pescoço e me da cheiro que me faz arrepiar até onde não tem pelos, depois me dá outro beijo

Paulo - Depois que o expediente acabar me espera no estacionamento perto do elevador, eu quero conversar com você, ok? - ele pergunta e eu concordo

Ele me da outro beijo e eu saio indo até a minha mesa, eu sento na minha cadeira

Eduarda - Eu só posso estar sonhando - eu desabafo

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Olá pessoal, mais um capitulo para vocês

Espero que estejam gostando da história até aqui

Obrigada a todos pelo apoio 😘😘

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