capítulo 4

Helena:

Para mim meu mundo tinha acabado, quando quase fui atropelada, não liguei. Eu não me importava, aquela dor que ralei meu joelho não é nada comparada a dor que estou sentindo no meu coração.

Aquele homem me levou para casa, ele queria me ajudar, eu apenas fui, fiquei imóvel, ele não parece ser alguém que vai me machucar. Não sei quem ele é, mais ele foi gentil comigo, irei retribuir no futuro essa atitude dele.

Na verdade eu não queria ser levada, queria ficar andando sem rumo. Mas eu não posso continuar sendo trouxa, e ficar desse jeito por causa daquele cafajeste.

Eu vou o superar e dar a volta por cima. E quero me vingar daquela familia Fenty. Depois disso eu quero vingar pelo meu pai. Aquela familia roubou todo o dinheiro do meu pai, roubou todas ações da empresa e propriedades. Falam que a empresa do meu pai faliu, mas mal eles sabem que essa família Fenty que roubou tudo.

Eu vou fazer eles pagar por tudo. Tirar tudo deles o que me pertencem por direito. Eu nunca fiz antes isso porque eu era uma covarde, mais eu vou conseguir firca e reerguer a empresa do meu pai, e recuperar tudo que roubaram.

Estou decidida.

***

Chego no condomínio de luxo daquele homem. Eu já estava melhor, parei de chorar, mas ainda sentia meu peito apertado.

Aquele homem me levou carregada, ele está sendo tão gentil comigo, mas eu ainda não confio muito nele.

Esse homem pelo que me parece, parece ser bem rico. Porque ele está me ajudando?

Não sei responder essa pergunta.

Eu entro no banheiro para tomar um banho, tiro minhas roupas molhada e me olho no espelho a minha frente.

Meu rosto estava vermelho, e feio de tanto chorar. Eu não posso mais sofrer por aquele homem que me traiu. Com certeza não foi a primeira vez. Eu quero divorciar o quanto antes.

Eu entro no chuveiro, naquela agua morna. Tomo um banho agradável, e já sinto muito melhor.

Após eu tomar banho me enrolo na toalha e vou buscar as roupas que aquele homem vai me emprestar.

Eu vejo elas em cima da cama, quando pego vejo que ele deu uma cueca para mim vestir. Achei engraçado, imagina eu de cueca.

Percebo o homem se aproximar, não olhei muito para ele, estou muito feia agora para encará-lo, mas mesmo não o olhando muito eu percebo que ele está nervoso. Não entendo, será que ele sente algo por mim? Acho que não, porque nem meu marido não demonstrava ter muito desejo por mim. Ele estava ficando muito distante, nem sempre queria fazer amor comigo. Acho que é nesse tempo ele já estava me traindo. No começo do nosso relacionamento quando nós namorava, eu demorei quase 3 anos para me entregar para ele, a minha primeira vez não foi maravilhosa, não me senti confortável. Ele fazia amor comigo poucas vezes. Agora entendo o motivo disso.

Então já descarto a suposição que esse homem tão bonito aqui está me desejando.

Ele diz para mim que é melhor eu vestir a cueca do que vestir calcinha molhada. E ele tá certo, eu sem olhá-lo eu apenas concordo e vou ao banheiro vestir a camisa e a cueca.

Quando eu saio eu agradeço a ele por me ajudar e ser gentil comigo. E também peço desculpa por o incomodar.

— Disponha. E não se preocupe se estivesse me incomodando, nem aqui você estava.

Ele tá certo, ele não parece ser um homem que fazeria uma coisa que estivesse um incomodando. Ele também não parece ser um homem que ajuda sem nada em troca.

— Vou tomar banho agora, e espere aqui quando eu sair eu vou ajudar a você a tratar da sua ferida no joelho e depois para nós comer alguma coisa. - ele fala já saindo.

Eu apenas concordo. E me sento numa poltrona lá, e fico lá pensativa, esperando ele.

Eu estava com olhos fechados tentando relaxar. E quando eu escuto passos, eu abro os olhos vejo aquele homem saindo do banheiro sem camisa, só com uma calça moletom. Prendi a respiração quando vi ele. Ele é sarado, com abdômen definidos e com aqueles gomimhos, e seus braços fortes.

— está me comendo com os olhos. - ele diz.

Aí que caio em si, e tento disfarçar um pouco, não olhar muito para ele. Era uma tentação ele é tão sexy, e faz eu sentir um calor percorrer meu corpo.

(Eu dou um leve tapa na minha testa)

Para com esses pensamentos impuros. Você ainda não está divorciada e eu não sou igual o traste de Matheus.

— eii!

Eu olho para ele, nossos olhares se encontra, me sinto perdida naquele olhar. Primeira vez que estou olhando nos olhos deles. Ele parecia estar com desejo, mas isso só deve ser coisa da minha cabeça. Até que consigo desviar o olhar e quebrar aquele clima tenso que estava entre nós.

— Cadê os medicamentos?

— aé os medicamentos.

Ele pega uma caixa que tem medicamentos, e vem até a mim. Ele pediu para mim sentar na cama, e assim eu fiz.

Ele se agachou na minha frente para desinfectar a ferida. Tento fazer o maximo possivel para evitar o olhar, de certa forma ele me intimida, só com aquele olhar.

Ele estava bastante próximo, sinto sua fragrância pós banho, ele é tão cheiroso. Nem percebi quando estava inalando esse cheiro, e sinto meu corpo arrepiar, ele está tão próximo, consigo ver de perto seu peitoral e abdômen definido.

Ele começa desinfectar a ferida com um algodão e um líquido que não sei o que é. Mas uma coisa eu sei, arde pra cäcete.

Solto gemidos sem querer por estar ardendo.

— desculpe. - ele diz.

Até que ele termina de desinfectar, e passa uma pomada, que doeu algumas vezes mais eu aguentei a dor. Ele fazia com com cuidado, eu percebia isso. Ele enfaxou o meu joelho na parte que estava ferido.

— Amanhã você faz limpeza novamente e passa a pomada e põe a faixa e logo vai estar cicatrizado.

Eu apenas concordo com a cabeça, e no fundo sei que não irei fazer isso.

— Onde eu vou dormir? - eu pergunto.

— No quarto de hóspedes.

Minha barriga ronca, e ele percebe e diz:

— quer comer um pouco? Deve estar com fome.

Fiquei envergonhada e o aconpanhei até a cozinha, ele apenas esquentou algumas comidas que estáva na geladeira. E começamos a comer quando ficou pronto, ele mais me observava do que comia, e isso me deixava desconfortável. A comida apesar de ter sido requentada, está gostosa, não sei se era porque eu estava com fome.

Uma coisa que achei estranho é ele parecer rico e não ter nenhum empregado aqui nem cozinheiro.

Após eu comer o dou boa noite a ele, e vou para o quarto que ele mostrou que eu iria dormir.

Eu escovo meus dentes e me jogo na cama e logo adormeço.

Mas acabo tendo um pesadelo, sinto me suar. Fico desesperada e com medo.

Continua...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***