É tempo de recomeçar

A campainha toca Ana não estava em casa, era Dr Suellen, super gentil eu a convido para entrar.

_ Alice desculpe vir assim, mais Patrick me disse o que ouve hoje e ele está muito preocupado.

_ E me pediu para vir aqui ter notícias sobre você.

_ Ele está la fora não quis entrar por medo que ficasse mais brava, e não quesesse ver ele nunca mais.

_ Eu nunca vi o meu filho assim, nunca mencionou estes anos todos uma garota para nós, mais desde o acidente ele não para de falar de você está bem preocupado.

_ Dra ele só está preocupado porque me atropelou, eu estou bem pode dizer para ele não se preocupar.

_ Ana entra na sala e comprimeta.

_ Dra. é a senhora se eu soubesse teria feito os seus biscoitos preferidos.

Ana senta e fica falando com Dra. Suellen e me apresenta.

_ A senhora conhece a minha filha?

_ Atendi ela esses dias!

Ana contou para ela tudo naquela noite, como nos conhecemos e como nos tornamos mãe e filha eu adormeci no sofá.

Estava cansada e acordei com ela me chamando para jantar.

_ Mãe cadê a Dra?

_ Ela já foi filha.

_ Alice precisa dizer a alguém o que aconteceu com você isso vai te ajudar filha.

Uma noite tive um pesadelo e Ana ouviu tudo o que ouve comigo e no dia seguinte só me disse tudo vai passar vamos orar.

Oramos desde então e realmente a três anos isso não me atormentava, até o dia que Patrick entrou no meu caminho.

_ Ana como posso falar isso a alguém?

Chorei com ela naquela noite e disse eu nunca vou ser feliz de verdade ainda bem que eu tenho você.

_ Ela me corrigiu e disse Alice você tem uma família que te ama, uma fé grande e amigos.

_ E pelo visto tem alguém que já te tem no coração, e está lá fora a horas desde a hora que a mãe dele saiu.

Naquela noite Ana me falou um pouco quem era o Patrick e a sua família, ele morava perto da nossa casa.

Era filho único de uma brasileira e um argentino, desde de criança sempre cuidou de todos com tanto carinho foi ele quem ficou com o seu esposo noites a fil, ali ele decidiu ser médico como os seus pais.

Senti vontade de conhecer mais o Patrick depois do que a mãe dele me disse e a Ana, acho que precisava pelo menos ir lá fora agradecer e pedir pra ele ir pra casa.

Sai lá fora ele saiu do carro correndo já me pedindo desculpas e implorando pra eu não ficar com raiva dele.

_ Patrick muito obrigado!

E ele me abraçou e de verdade por anos eu quis aquele abraço e eu o retribui, depois me dei conta do que fiz e me afastei.

Ele sem entender me olhou e perguntou o tinha acontecido.

_ Se nos verem assim o que vão pensar, não somos nada, e a sua namorada pode não gostar.

_ Ele riu é disso que você tem medo kkkkk eu não tenho namorada e foi só um abraço.

_ Bom agora vai para casa, eu estou bem você ja viu, vai que a minha mãe já está preocupada.

_ Eu vou mais entra e me diz por favor se qualquer coisa acontecer.

Entrei correndo morrendo de vergonha Ana estava vendo e sorriu.

_ Parabéns estou orgulhosa de você!

Corri pro quarto morrendo de vergonha.

Ele ainda estava la fora e só foi quando apaguei a luz.

Depois de alguns minutos enviou uma mensagem 'já estou em casa uma ótima noite'.

Queria saber quem deu o meu numero para ele, mais não queria puxar conversa.

Eu não consegui dormi naquela noite, senti uma dor terrível no meu braço, e o ocorrido com o estudante de fisioterapia, não saia da minha cabeça.

Ele não tinha culpa de nada, como ele ia imaginar que o seu nome era igual a do abusador que destruiu a minha infância e a minha adolescência.

Ele merecia um pedido de desculpas.

No dia seguinte fui a faculdade e fui direto ao consultório do fisioterapeuta, pedi para entrar ele envergando disse.

_ Eu não sei o que aconteceu ontem!

_ Eu o iterrompi, não é você foi eu é por isso que estou aqui, pra te pedir perdão por ontem.

_ A cena de ontem me levou a algo muito ruim, que me aconteceu no passado, que eu realmente achei que tinha esquecido, mais ainda me atormenta.

_ Alice posso ajudar você?

_ Dr só isso já é importante saber que não foi culpa sua perdoa-me por favor?

_Triste ele disse posso então fazer meu o meu trabalho?

Com muito custo disse que tentaria.

Marquei com ele no fim do meu período de aula.

Fui para sala Fabi já estava na porta ela Tati eram Amigas inseparáveis já disse mulher o que aconteceu você sumiu?

_Tinha alguém doido atrás de você do seu telefone.

_ Ah foi você!

_ Alice não fica brava por favor!

_ Tudo bem agora ja posso bloquear ele

_ Tati grita não você nunca se aproximou tanto de um homem como se permitiu estar perto dele.

_ Alice você precisa ser feliz...

Mau sabia Tati que eu jamais poderia ter uma vida normal por conta do meu passado, se eu queria ter tido relacionamentos, é claro que queria quem quer ficar sozinha?

Mais quem ia querer uma mulher que foi abusada, era essa frase que ficou na minha cabeça.

Ter um homem perto de mim era uma tortura.

Chegou o fim do meu período e fui para sessão de fisioterapia, o meu coração já estava em choque

Entrei e Mario eatava me esperando.

_ Vamos fazer aqui fora assim você fica mais confortável.

Sentei na mesa ele tirou a tipoia com todo cuidado, até ai tudo bem mais quando ele tocou na minha pele eu me tremia toda, ele pediu perdão pediu para eu fechar o olho e pensar em algo bom.

Acho que Dr Mario sabia o que tinha acontecido, derrepente sinto uma mão segurando a minha e senti como a Bete ou a Ana estivesse ali e senti paz .

Mais quando abri os olhos era Patrick ele olhou aos meus olhos e com muita convicção falou.

_ Ninguém nunca mais vai te machucar.

_ Alice terminamos, amanhã no mesmo horário!

Eu só confirmei com a cabeça que sim.

Quando estava saindo Patrick me chama.

_ Alice eu vou te levar para casa.

Eu recusei e disse para ele que ia sozinha e sai correndo.

Quem ele pensa que é um louco só pode o que vão pensar?

Chegando em casa quem está lá Patrick com Ana ela olha como (a sua boba não adianta fugir).

_ Filha chamei Patrick para almoçar connosco.

Olhei para os dois muito, brava, eu não estou com fome!

E subi parao meu quarto.

_ Dona Ana melhor eu ir para casa, ainda tenho que ir ao hospital e outro dia venho almoçar com a senhora.

_Dei eu um beijo nela e sai.

Ana vem como uma onça brava, ao meu quarto me dando uma bronca.

_Você gosta de afastar quem lhe faz bem?

Olhei a ela friamente para ela.

_ Você sabe que quando ele souber de como eu sou, ele nunca vai querer ficar comigo.

_ Ela brava com autoridade deixa de bobagem para de trazer o seu passado para presente e fica matando o seu futuro.

_ Seja forte a Argentina vai mudar a sua vida é seu fio de esperança e como você sabe se não tentar.

Começo a chorar Ana me abraça.

_ Filha seja feliz eu não vou durar muito e não quero você sozinha sei que para o Brasil, você não volta então precisa de alguém aqui, você já tem 25 anos são 11 anos que você se mata dia por dia.

_ Chega, o tempo de Esperança chegou é tempo de se conhecer e começar tudo novo.

Quando Ana saiu eu fui orar e disse Deus se o Patrick for a pessoa que o Senhor preparou pra mim como a Ana disse, amanhã ele vai falar que eu nunca mais serei machucada e que ele vai sempre me proteger.

Jantamos naquela noite Ana contou as suas histórias e me ensinou fazer seus biscoitos e fomos dormir.

No dia seguinte eu fui para minha prova final, precisava me conhecer e tentar ser feliz voltar a sonhar pelo menos.

Eu sai do Brasil para esquecer, sendo que eu que preciso me permitir esquecer e recomeçar.

Eu precisava ser eu, com novos sonhos e acreditar mais em mim.

Patrick chega.

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