Capítulo 2

...Mardel:...

Há alguns dias eu fiz 18 anos, como de costume, minha mãe não se lembrou e para minha surpresa ela foi viajar com a família dela dias antes.

Quando voltei, como sempre, minha tia já estava me esperando lá fora.

E como sempre seu comentário de todo ano.

Anya: Não dê ouvidos à sua mãe, eu não posso te contar o que aconteceu no dia em que você nasceu, porque eu estou proibida, mas me prometa que no dia em que você conhecer o seu pai, dê a ele a oportunidade de saber o que aconteceu, ok.

Mardel: Tudo bem, tia, só porque você está dizendo.

Talvez minha tia esteja certa e eu deva primeiro perguntar ao meu pai o que aconteceu para ele nos abandonar, mas sem dúvida não poderei perdoá-lo, deixar minha mãe por um homem, que estupidez.

Alguns dias depois, eu estava na minha formatura.

Os caras me convidaram para a festa, e bem, eu queria saber como eram as festas da faculdade, festas para as quais ninguém me convidou, por ser menor de idade, ser pobre, bolsista em uma escola de alto nível, só escola para crianças finas, como dizem, um deles o capitão do time que todas as garotas querem, um verdadeiro playboy, aaa que chatice.

Ele está sempre com as garotas mais bonitas, mas é um bruto.

Bem, como eu estava dizendo.

Hoje eu queria ficar bêbado pela primeira vez, normalmente um cara fica bêbado pela primeira vez ao sair do ensino médio.

Mas eu tinha 11 anos

Meu tio Ivan me disse:

Ivan: Não, filho, quando você sair da universidade sim, desta vez vamos apenas brindar com um suco, sim?

Mas bem, hoje estávamos no baile de formatura e não é como se eu fosse muito sociável, mas meu tio disse:

Ivan: Divirta-se, mas volte cedo, por favor.

23h30 decidi voltar para casa.

Eu sentia que tudo estava girando, se eu tivesse bebido demais, ao entrar na floresta tudo estava quieto, a lua brilhava em todo o seu esplendor, eu sempre pensei que a lua está viva, que me embala à noite, a única que entende meu sofrimento e minha dor, além da minha tia.

Ao chegar ao lago, sentei-me olhando meu reflexo nele, eu tinha 18 anos, era totalmente virgem, morava com minha mãe e era um estudante universitário com duas graduações.

O garoto que se via refletido no lago era um jovem de pele branca, cabelo castanho claro, olhos azuis safira, estranho sim, minha mãe diz que sou uma cópia exata do meu pai, por isso ela me odeia tanto.

Por isso ela me bateu várias vezes, na floresta gelada da taiga

Taiga significa: floresta fria.

De qualquer forma, apesar de o clima aqui poder cair vários graus abaixo de zero, eu nunca senti tanto frio naqueles tempos; no entanto, esta noite o céu estava totalmente limpo.

Eu estava lamentando o quão miserável eu era.

De repente, uma dor horrivelmente agonizante me fez cair no chão, dobrado de dor, caí no chão, vi meus dedos se tornarem garras, minhas mãos se encheram de pelos, posso ouvir claramente meus ossos estalando, como se algo estivesse quebrando por dentro, cheguei a este lago querendo beber um pouco de água quando vi no reflexo o rosto de um lobo cinza de olhos âmbar.

Fiquei assustado ao ver aquela imagem.

Mardel: Mas que diabos.

- Olá Mardel, meu nome é Akeem, que significa "Inteligente".

Eu ouço uma voz na minha cabeça.

Mardel: Droga, eu sou louco, que diabos eles colocaram na minha bebida.

Akeem: Você não está louco, ou bem, nós estamos, eu tenho esperado por você por um longo tempo.

Mardel: Sim, claro.

Isso é a última coisa que consigo dizer no momento em que desmaio do choque de estar ficando louco.

Acordei sentindo o frescor da manhã. Minha cabeça está doendo, quando dizem que têm medo da ressaca, eles têm razão, é perigoso, meus ossos doem, provavelmente por causa do frio.

Quando estou de pé, percebo que estou totalmente nu, minhas roupas estão rasgadas e jogadas no chão, as imagens da minha bebedeira de ontem à noite vêm à minha mente.

Mardel: Raios, eu sempre tomei cuidado para não contaminar meu corpo, nem café eu tomava e agora eu só fico bêbado uma vez e eles me drogam.

Posso ver que ao redor de onde eu estava deitado há pegadas de um

Lobo

Fiquei com medo, pois embora eles nunca tenham feito nada contra mim, isso não significa que eles não vão atacar um dia.

Aproximo-me do lago para lavar o rosto, a água a esta hora está congelada, para minha surpresa não está, então de uma vez acabo entrando para tomar banho para terminar de ativar meus sentidos.

Uma vez pronto, saio e verifico minhas roupas uma última vez, caso haja algo para salvar, mas não, não há nada.

Terei que andar nu até chegar em casa, minha mãe não está, então não haverá problemas.

Ao passar pela casa da minha tia, ela sai e me vê, tento cobrir minhas ferramentas masculinas com as mãos.

Anya: Mas o que aconteceu com você, filho?

Mardel: É, bem, isso, eu não sei, tia.

Ela levanta o rosto e fica me olhando como se estivesse inspecionando tudo.

Mardel: Você pode me emprestar algumas roupas do tio? Juro que assim que chegar em casa, troco de roupa e devolvo depois, sim?

Anya: Ok, filho, entre.

Eu concordo e entro.

Quando estou no quarto, posso ler algumas coisas que estavam na parede, acho estranho porque minha tia as escreveu em um idioma estranho que ela nunca quis me dizer qual era, eu aprendi vários idiomas, eu sei espanhol, alemão, italiano, inglês, coreano e minha língua nativa, russo, mas eu nunca consegui descobrir o que significava o que ela havia escrito em suas paredes, agora eu entendo muito bem.

Termino de me trocar e saio.

Mardel: Tia, o que significa o que você escreveu na parede?

Anya: Filho, é uma língua que aprendi quando criança, você não entenderia.

Mardel: Mas eu entendo o que diz ali, ouça tia, você cheira diferente, como a floresta e flores silvestres, seus olhos sempre foram dessa cor.

Ela fica me olhando um pouco estranha.

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