| Uma exigência

...Andrei Kuznetsov • Yuliya Petrova...

Andrei Kuznetsov, líder da máfia Russa e conhecido como o triturador de ossos. Um homem implacável, feroz e letal, matou o pai, os irmãos e os tios para assumir o comando, clemência era algo que ele não tinha por ninguém. Obrigou outras organizações e máfias a se curvarem ao domínio dele, matando todos que exerciam a cadeia de comando, ele exigia uma porcentagem de todos os negócios que eram feitos pelas outras organizações. Comanda ao lado de Yuliya Petrova, conhecida como caçadora, serviu ao exército russo adquirindo habilidades muito específicas, tão temida quanto Andrei.

Andrei fita o homem a sua frente. Em outra época até cooperaria com a família Alencar. Mas a supressão do mercado, enfraqueceu suas fronteiras, e domínios, enquanto eles se espalhavam. Para Andrei isso era algo passível de correção. Além do que a máfia russa era parceira direta de Akira, e não obteve compensação alguma pela perca não apenas de valor monetário, mas dos artigos que eram repassados aos seus prostibulos, de onde vinham grande parte de seus recursos: Tráfico de mulheres.

Andrei trocou olhares para Petrova que entendeu imediatamente o que ele queria: a mulher que acompanhava os homens a sua frente. Andrei não era o tipo de homem que não conseguia aquilo que queria.

Enquanto isso, Aurora olhava tudo em volta, procurando o rosto que apenas ela conhecia. Ele disse que estaria a um pedido de distância. Ela estava com a escuta na bolsa. E observava atenta toda movimentação fora daquela sala.

Logan, estava se segurando para não socar a cara do filho da put@ que estava praticamente despindo Aurora com os olhos.

Eles começam a falar sobre os termos de exclusividade, para o abastecimento de drogas nas boates e prostibulos pertencentes a Andrei, e dos novos armamentos que vinham sendo roubados do exército.

Andrei lhe faz perguntas como quem de fato estivesse interessado apenas nas armas e drogas. Enquanto isso silenciosamente os soldados externos que ficaram fora do cassino eram rendidos pelos homens de Andrei e Mattia Conti, que vinham unindo interesses com os que estavam sendo sufocados e prejudicados com a ascenção da família Alencar que servia apenas ela mesma. Um monopólio como esse era perigoso demais.

Restava apenas a segurança pessoal que estava dentro da boate.

Andrei começou a se comunicar com os seus soldados por código morse, achando que o homem sentado a sua frente não havia notado que algo estava errado, decifrava cada mensagem enviada. Estavam ficando sem tempo.

Mateus: Façam a transferência. Entregaremos o carregamento em dois dias. - Mateus começa a jogar com o triturador de ossos. Já havia entendido o que estava acontecendo. Olhou para o Logan que se pôs em alerta. Estavam em uma possível desvantagem.

Andrei: Quero que eles entreguem. - Aponta para Logan e Aurora.

Mateus: Não é assim que as coisas funcionam.

Andrei: É assim que as coisas vão funcionar Sr. Alencar. - Seu tom era frio. E poderia intimidar qualquer um. - Os dois levarão o carregamento em São Petersburgo, em dois dias. Eu mesmo os recepcionarei no Porto.

Mateus: Para alguém que está fora da porr@ do território que lhe pertence, e está aqui apenas para comprar, esta fazendo muitas exigências. Eles não vão. Isso não está em discussão aqui. Se quiserem a porr@ do produto, façam a transferência e vão receber em dois dias, como todos os nossos compradores. É isso ou eu me levanto e vou embora.

Andrei: Não vai a lugar algum até fecharmos o acordo. Que tal propor um novo acordo? Quero a mulher.

Aurora olhou para Andrei, não se intimidava com os olhares de predador do homem a sua frente.

Aurora: Não sou nenhuma puta, e não estou à venda.

Andrei: Todas tem um preço, não é Mateus? - ele sorri, aquilo claramente era uma tática para nos desestabilizar. - Mas se ela não vier comigo, eu me pergunto se estariam dispostos a descobrir o que acontece quando se opõem ao Triturador de Ossos.

Mateus: Aqui você não passa de um simples comprador, se não conhece a porr@ das regras da casa eu mesmo posso te ensinar.

Andrei: Tenho uma certa tendência a ignorar regras sr. Alencar, ou devo dizer Sanguinário? Como acha que cheguei aonde estou? Eu quero, eu consigo. E no momento eu quero a porr@ do carregamento e essa put@ gostosa cheia de marra. Deve ser... - Andrei estava com a mão em cima da mesa. Aurora não iria se permitir ser ofendida dessa forma. Tirou a adaga do coldre, e fincou na mão do homem a sua frente, atravessando-lhe a mão e a pregando na mesa.

O homem tinha um sorriso perverso nos lábios. Encarava Aurora como se a tivesse marcado. Petrova estava de pé com a arma apontada para Aurora, Logan e Mateus, apontavam suas armas para Kuznetsov e Petrova.

Mateus: Esta querendo mesmo fod&r com sua vida porr@?! Vem até a nossa casa, desrespeita minha irmã, e rende a porr@ dos meus soldados, acham que vão sair ilesos?

Andrei: Eu gostei da put@. Amo uma mulher com adagas. Ganhou meu coração menina.

Aurora: Vou adorar te dar uma chave de perna e enquanto furo a porr@ dos seus olhos.

Logan: Filho da put@ desgraçado. Não dirija a palavra para minha mulher.

Andrei: Errado, minha. Ela será minha.

Andrei gesticula com a mão e tiros são ouvidos fora do cassino.

Yuliya: Sabe que som foi esse? A porr@ dos homens que te acompanhavam caíram. Só tem você, essa puta e o cão de guarda ali. Abaixem as armas.

Aurora ja tinha colocado a escuta, ninguem a percebeu.

Yuliya: Vão viver, apenas até conseguirmos o que queremos. Depois disso estarão mortos.

Andrei tira a adaga da mão, sem nenhum gemido ser ouvido. Ele se coloca de pé, era como uma montanha. Olha para Mateus, o desafiando. E para Logan.

Yuliya: Abaixem a arma. Podem nos matar. Mas antes eu mato essa put@.

Mateus e Logan se olham. Esperavam o reforço chegar em breve.

Mateus havia colocado homens em perímetros diferentes. Ele não iria ignorar o que Aurora disse. Por isso, levou alguns homens para a boate, mas estudou cada ponto fraco caso algo acontecesse e deixou homens com rifles de precisão em prédios a volta do cassino observando tudo.

Porém, aqui dentro estávamos por nossa conta. E Andrei tinha muitos homens a disposição.

Estava analisando milimetricamente. Precisávamos ter um ataque coordenado se quiséssemos sobreviver a essa porr@ de noite.

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