Paul

Barbara

Dou graças a Deus, assim que entro na delegacia, vou direto pra minha sala, só assim pra Laura parar de falar na minha cabeça, ela não pode ver uma carne nova no pedaço, que já fica toda assanhada, parece uma louca ninfomaníaca, é só ela ver que tem músculo, e ela já quer cai matando.

Entro pra minha sala, já na minha mesa vejo que já tem alguns arquivos, e pastas sobre algumas investigações em andamento, para serem revisadas, outras com alguns mandatos para serem liberados, e alguns inquéritos, para presidir.

Laura: Barbara. - Fala já entrando.

Barbara: Oque foi Laura? Se for começar com aquele assunto de homem de novo, pode da meia volta, estou cheia de coisas pra fazer!

Laura: Não, esqueci isso! Temos poblemas maiores! Bom e sobre homem mas esse se fosse um pouco menos arrogante seria perfeito!

Barbara: Fala logo, Laura! Oque houve?

Laura: O delegado Paul está ai fora!

Barbara: Ahhhh! Oque aquele... Deixa pra lá, mande ele entrar!

Laura: Está bem! Com licença!

Poucos segundos depois, Paul entra.

Barbara: Paul, que prazer vê-lo por aqui! - Sorrio amargamente. Paul é um dos meus amigos disfarçados de inimigo, mais um lobo em pele de cordeiro, doido para me ver cair, e assim assumir minha jurisdição.

Paul: Barbara, querida! O prazer e todo meu! Cada dia mais linda! - Me cumprimenta com um beijo no rosto me colocando em seus braços.

Barbara: Obrigado, mas sente-se!

Paul: Vim ver como anda as investigações, sobre aquele esquema de importação fraudulenta de carros de luxos, pois pelo que vejo, até hoje ainda não saiu nada!

Paul 30 anos.

Barbara: Pois bem meu caro, Paul. - Sorrio estridentes, colocando as mãos cruzadas sobre a mesa. - Essa investigação e sigilosa por isso não saiu nada, so diz respeito a minha jurisdição!

Paul: Mas você sabe que pode contar comigo né? Tenho anos de experiência e posso te ajudar!

Barbara: Paul querido, se eu quisesse sua ajuda, eu ia até você!

Paul: Não seja tão rude sabe que...

Barbara: Agora se não tem mais nada aqui pra fazer aqui! - Me levanto interrompendo ele. - Peço que se retire da minha sala tenho mais o que fazer. - Abro a porta lhe mostrando a saída.

Paul: Só que acontece que envolve minha jurisdição, quando eles usam o porto de Niterói! E é por lá que eles passam tudo! - Ainda sentado na cadeira.

Barbara: Mas se você é tão bom assim? O que tá fazendo aqui? Porque não vai atrás deles, e me deixa em paz!

Paul: Eu vou sim. - Se levanta. - Mas eu volto, e volto pra ocupar este lugar, que você não merece!

Barbara: Some! BAFT - Esbravejo batendo a porta, logo atrás dele.

Segundos depois...

Laura: Ba, oi. - Diz abrindo uma fresta na porta, com metade do rosto. - Que um chá?

Barbara: Nao! Quero algo forte, aquele imbecil conseguiu acabar com meu dia! Laura?

Laura: Sim.

Barbara: Se aquele idiota aparecer aqui de novo por favor, fala que não estou!

Laura: Tudo bem! Vou pegar um café!

Barbara: Ótimo! - Digo, sentada em minha mesa, tentando me concentrar nas investigação que teve origem em um procedimento fiscal criando pela Alfândega que estão na nossa cola com as investigações, que revelou uma complexa e bem estruturada organização criminosa que está praticando fraudes no comércio exterior, com ênfase na interposição fraudulenta de empresas e no sub faturamento na importação de carros de luxo e motocicletas super esportivas, fora a clonagem e a falsificação de carros e documentos, esse caso está me atormentando a meses, na verdade tirando meu sono, é nem pista desses criminosos, e agora com o Paul no meu pé querendo puxar meu tapete a qualquer custo fica mais difícil me concentrar. - Droga!

Laura: Toma seu café.

Barbara: Daria tudo por uma dose de whisky duplo! Mas vou me sustentar com o café!

Laura: Mas esse whisky pode está mais próximo do que você imagina, que tal sexta a noite! Hum que tal, noite das meninas, muita pegação, o que acha? - Fala ela com empolgação, atrás de mim bem próximo ao meu ouvido.

Barbara: Não Laura, não tô com cabeça pra isso! Tenho que terminar isso aqui! Já viu como aquele idiota não sai daqui! Ele mais do que ninguém quer aquele caso todo pra ele, só para se sair bem na fita, é comandar as duas delegacia.

Laura: Deus me livre ele como meu chefe!

Barbara: Então me deixa trabalhar!

Laura: Aí amiga deixa o trabalho pra segunda a sexta, sábado e nosso dia! Eu não aceito não como resposta! Eu te ajudo depois, por favor vamos, sem você não vai ter graça!

Barbara: Deixa eu trabalhar!

Laura: Isso que dizer que sim?

Barbara: Eu não disse nada!

Laura: Sábado as 21, vou falar com a Lu!

Barbara

Apenas observo enquanto Laura sai da sala empolgada, a palavra "não" simplesmente não existia no vocabulário dela, muito menos a palavra "limites".

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***