GIULIA
Saio do café e sigo o fluxo das pessoas que passeiam pela área gastronômica e comercial do navio cruzeiro, observo as vitrines e outros espaços do navio, então encontro uma balada com uma placa que diz “open woman”. Um segurança me olha e faz sinal para eu entrar, algumas pessoas me olham de forma estranha, eu percebo que é por causa da minha roupa simples, uma calça jeans e uma blusinha branca que favorece meu corpo, mas não me importo e entro me esgueirando até alcançar a área do bar. Como estou usando lentes de contato, ainda preciso me ajustar ao ambiente escuro e com luzes em flashes.
Olho o movimento na pista e o entorno do lugar que está lotado, peço uma bebida refrescante sem álcool e um barman me oferece um coquetel, eu falo que estou enjoada e ele diz que é contra enjoo, eu aceito e me delicio, pois é doce e geladinho. Estou observando algumas garotas que estão de xaveco com um cara muito lindo, ele de repente me olha e sorri. Eu desvio o olhar e percebo um outro cara, um tanto que sorridente. Ele me pergunta se quero dançar, eu o ignoro me virando para o barmen, pedindo outro coquetel o cara pede um igual. Eu passo meu cartão para pagar o consumo, o barman coloca a taça na minha frente e o cara que me convidou para dançar ao passar seu cartão para pagar o seu coquetel esbarra em mim e meu coquetel vira. Ele pede desculpa e me dá o seu, eu aceito e depois vejo ele sair me observando e sorrindo.
Eu tomo um coquetel e logo começo a sentir calor. Eu resolvo saio dali e me sinto leve, tudo parece desfocado, eu tento ajustar minha visão, mas tudo continua estranho. Alguém tenta me ajudar, mas eu reajo um pouco irritada pela insistência em me segurar contra si. Eu lhe dou um empurrão, pego meu celular e peço ajuda a agente pelo celular, que logo vem e diz para eu ir descansar na cabine. Ela me coloca no elevador e sobe até o andar, mas me deixa seguir sozinha para minha cabine, eu a encontro e entro no escuro mesmo, está quente o lugar e eu resolvo tirar a roupa e ficar só de lingerie, me deito e sinto tudo girar, eu acho que vou dormir. Eu me sinto incomodada, como se excitada e então tenho um sonho daqueles, bem picante.
JERY
Estou desde às 22h com Giulya nesta balada, ela é persistente e não vejo a hora deste encontro acabar. A insistência dela em me seduzir, com toda essa pegação em mim, faz com que eu tome várias doses de destilado, de Dalmore 62 o meu uísque preferido. Então penso que nós nunca tivemos intimidade, mas ela está muito insinuante, se fosse outra mulher eu até que ia me aventurar sem medo. Mas faz tempo que sou seletivo e mulheres como Giulya eu mantenho distância, porque são capazes de tudo para caçar um marido de luxo, para pagar suas exorbitâncias, e relacionamento é uma negociação comercial. Ela me passa a mão de forma ousada em minha virilha e sussurra no meu ouvido:
-Não bebe mais, estou te esperando na cabine.
-Pode deixar. (Eu ainda estou um pouco sóbrio. Peço uma bebida e Giulya vira seu copo ao se levantar para ir embora. Ela me ajuda a limpar e puxa meu copo para seu lado, pois o barman limpa o balcão a minha frente. Ela observa a limpeza e depois me passa meu copo.)
-Desculpa meu desastre. (Fala Giulya, ela nem tem ideia de quanto eu detestei sua torpeza.)
Ela sai e eu peço mais uma dose, faço um tempo para então ir para a cabine, não estou totalmente bêbado, mas sou acompanhado por Tommy que chega com o outro segurança e eles me acompanham até chegar na cabine.
-Tommy...eu não estou muito alto, mas pega a minha chave-cartão e abre a porta.
-Senhor sua chave não está no bolso. (Tommy põe a mão na maçaneta e a porta está aberta.)
- Essa é a sua cabine\, senhor. Vou verificar. (Diz Tommy e eu aguardo com o segurança no corredor. Tommy volta.)
-A senhorita Giulya está na sua cama. Está escuro eu a chamei e ela respondeu.
-Como ela chegou aqui? Ela deve ter pego a chave-cartão. Deixem comigo. Pode ir Tommy deixe só um segurança. (Falo encostado ao lado da porta e depois entro na cabine.)
-Como ela chegou aqui? Não acha que devo levá-la senhor? (Pergunta Tommy, mas eu não presto a atenção direito.)
-Não Tommy. Não vai acontecer nada. Estou embriagado. Lembrem-se disso quando ela sair brava daqui a pouco. (Estou rindo da situação.)
Eu entro e fecho a porta e está tudo meio escuro, acho que a bebida me tirou um pouco a noção do espaço, mas eu encontro a cama. Começo a sentir calor, uma excitação. Então, tiro minha roupa e Giulya está em silêncio, deitada de barriga para baixo, eu pouco posso enxergar neste escuro, mas consigo ver que ela está só de lingerie e que seu corpo parece uma ampulheta, eu penso que ela é muito mais linda assim, quieta sem ver seu rosto. Eu me deito ao seu lado e a cutuco.
-Giulya vá embora. (Ela só resmunga.)
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Atualizado até capítulo 163
Comments
Maria Luiza Giuliani
olha a confusão rs
2024-10-10
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