Capítulo 4
Giovana narrando
— Olha Só se não é a professora de dança mais gata do México – Kevin fala quando entro no apartamento
— Olha que sua namorada vai ficar com ciúmes e não quero ser expulsa do apartamento – Taisa começa rir.
— Até parece – ela fala – expulso o Kevin e não você.
— Será que estou ficando de escanteio? – Kevin pergunta
— Nem pensar, eu vou deixar vocês aproveitando a noite e vou dormir.
— Fica aí – Taisa fala
— Você não atrapalha não – Kevin fala rindo
— Ela vai chorar pelo Ricardo no quarto – Taisa fala
— Taisa , para de besteira – eu falo
— Já disse te apresento vários amigos – Kevin fala
— Não preciso de homem, estou bem com minha vida assim, aproveitem a noite. – eu sorrio
— Vamos jantar – Taisa fala
— Eu comi algo na escola com as meninas da aula da noite – eu olho – boa noite pombinhos.
— Boa noite – Taisa fala.
Eu entro no quarto, tomo um banho e caio na cama e pego no sono, eu amava dançar mas era muito cansativo, eu ocupava o meu tempo todo dando aula durante a semana.
(...)
— O que está fazendo? – Dona safira pergunta.
— Estava vendo as fotos da Dona Mariluce Cortez, uma bailarina incrível, ela é uma inspiração.
— Realmente ela é mesmo – ela fala – é por ela que ainda existe essa escola, porque pela família.
— Eles não querem manter? Uma escola tão tradicional, com tanta história.
— O filho dela até quer, mas os netos , principalmente o neto que assumiu.
— Não tem nada deles por aqui né? – eu pergunto
— Eles são super reservados – ela fala
— Safira, preciso de você na diretoria – uma funcionaria chama.
— Eu vou lá – ela fala
— Vou ficar aqui admirando ela mais um pouco - eu falo sorrindo, fico mais um tempo e depois vou para o studio de dança.
Eu estava dando aula para as alunas e estava muito feliz com o desenvolvimento delas, a gente faz duas apresentações por ano e várias competições também.
— Levantem os pés lentamente – eu falo – na ponta do pé Ana – eu falo observando uma das alunas.
— Dói muito professora – Ana resmunga e eu me aproximo dela .
— Respira fundo , abaixa as pernas – eu me aproximo dela – eu vou te ajudar a subir lentamente, tudo bem?
— Ok – ela fala suspirando.
— Isso, bem devagar – eu sorrio para ela – muito bem, viu como é fácil?
— Não é não – ela fala e eu sorrio
— Pratica , vocês estão precisando praticar um pouco mais em casa – eu olho para elas – não é apenas na aula, bailarina tem que ter disciplina, em alguns meses é a nossa apresentação.
— Quando vai ser? – Laura uma menina dos cabelos cacheados pergunta.
— Em 5 meses, ainda falta um tempo e vai dar para praticar bastante – eu falo e elas comemoram.
— E o nosso figurino? – Sandrinha pergunta
— Calma gente – eu sorrio – vamos treinar bastante e depois pensamos no figurino, mais um pouco treinando na barra – elas soltam um aaa desanimado – e depois dança livres e elas comemoram.
— Essas meninas – Beatriz fala rindo
— Vamos lá – eu falo – preparando – elas colocam as mãos sobre as cinturas – posição um – elas levantam as mãos na altura do umbigo – posição b – elas levantam uma das mãos – preparatória para girar – e elas começam os passos.
Eu olho para fora enquanto as minhas alunas estão fazendo o passo a passo, estamos quase finalizando mais um dia de aula da turma da faixa etária de 4,5 anos.
É quando eu observo pela janela da sala um homem de terno preto, óculos escuros , muito bem vestido e parecia um pouco com pressa, eu acho estranho porque eu nunca tinha visto esse homem aqui.
Ele estava agoniado e aparentemente bem nervoso e agitado, eu acho aquilo estranho, porque os pais sempre esperam na parte de baixo e eu levo as alunas lá.
Até mesmo porque era regra na escola que os pais não subisse até aqui.
— Você já viu ele por aqui? – Pergunto para Beatriz que era a minha ajudante a poucas semanas aqui na escola de dança.
— Não, eu nunca vi ele por aqui – ela responde.
— Estranho – eu falo observando aquele homem agoniado no lado de fora. – estou achando estranho.
Eu continuo dando o passo a passo para as alunas e vejo que ainda faltava uns vinte minutos e não tinha nenhum pai lá fora.
— Beatriz finaliza aqui, por favor – eu falo
— Onde você vai? – ela questiona
— Ver o que aquele homem quer tanto olhando para as meninas e ver quem ele é – eu falo. – não sei não, estou achando ele muito suspeito, avise a diretora – eu olho para ela
— Irei avisar a diretora – ela fala
Eu vou até a porta, eu abro ela e fecho, ficando na frente dele.
— Bom dia, posso ajudar o senhor? – ele que está mexendo em seu celular levanta o olhar para mim – os pais e responsáveis devem esperar lá embaixo.
— Eu preciso pegar uma aluna – ele fala – estou com pouco de pressa. – o seu tom de voz sai ríspido.
Eu o encaro estreitando os olhos.
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Atualizado até capítulo 124
Comments
Rosangela Paula
insuportável mesmo 🤣
2024-01-20
3
Amore
Espero que o comportamento do Salvatore melhore que homem insuportável 🙄🙄🙄🙄🙄🙄
2023-08-05
6