Terminando de tomar o café, Mary perguntou se tinham levado sua bolsa, no que Giovani respondeu que não, não trouxeram nada com ela.
— O motorista dele tê-la deixado no carro. Então, estou totalmente dependente de você. Preciso comprar roupas de banho, para desfrutar desta praia maravilhosa.
Don Giovanni ficou feliz, mas não demonstrou. Pensou que havia conquistado, pelo menos, o favor dela em usufruírem juntos daquele paraíso.
— Tem um mini shopping, no prédio principal, vamos lá? — Ofereceu ele.
— Vamos sim, preciso comprar muitas coisas, pois não posso pegar sol sem proteção.
Saíram pela porta contrária a praia e foram para a recepção do hotel. Assim que entraram no espaço, avistaram as lojas e se encaminharam para lá. Mary quis entrar logo na loja de biquínis, depois que escolheu algumas peças, pediu que ele ficasse na porta esperando, enquanto ela ia ao provador experimentar. Assim que se ocultou dele, pediu a atendente o celular emprestado.
A jovem estranhou o pedido,as emprestou e ficou observando, enquanto Mary ligou para seu pai.
— " Escritório do senador Foster."
— Júlia, é Mary, preciso falar comeu pai.
— "Ele está louco atrás de você,ensina, onde você está?"
— Diga a ele que fui sequestrada e não tenho como me livrar, estou em uma Ilha do Caribe, no Le Barthélemy Hotel. Diga a ele que venha me buscar e traga a polícia para prender o sequestrador, Don Giovanni Raglionne.
— "É sério isso?"
— Claro que é sério Júlia — falou baixo, mas exaltada — não tenho sequer um documento ou o celular, para poder me bancar. Sem roupas ou meu prêmio para poder ficar em outro quarto. Preciso ir.
Desligou o celular e devolveu para a atendente que estava apreensiva, por ouvir o teor da conversa e havia avisado que ele estava se aproximando. Mary tirou a roupa rapidamente e começou a vestir a calcinha de um biquíni, quando ele puxou a cortina e a pegou pelada. Ela se abraçou, tentando se ocultar dele como pode.
— O senhor está invadindo a privacidade da minha cliente, pode dar licença, por favor? — pediu a atendente, sem perder o controle.
Ele não tirava os olhos de Mary, apreciando suas curvas e a pele clara macia.
— Desculpe, achei que estava demorando, mas agora vi que trouxe vários biquínis, com licença.
Saiu e depois de fechar a cortina, elas suspeitaram aliviadas. Mary terminou de vestir o biquíni e ficou com eleesmo. A atendente foi buscar uma saída de praia e ajudou-a a vestir.
— Não tenho como te agradecer, você me ajudou muito, espero não lhe trazer problemas.
— Tudo bem, senhorita, quem olha vocês, imagina que ele a está forçando…
— Ele é tão bonito e rico, mas é meu inimigo número um, no momento. Por favor, não conte para ninguém, sim?
— Pode confiar, conheço-a das mídias e gosto muito de suas matérias.
— Obrigada.
Sair do provador e Giovanni foi ao caixa pagar e só precisou usar seu celular, como ela teria feito, se estivesse com o dela. Dali, Mary foi ganhando tempo, entrando e saindo das lojas, experimentou e comprou, chinelo, chapéu, óculos, echarpe, protetor solar e loção hidratante pós sol. Giovanni ajudou como um profissional em acompanhar as mulheres nas compras.
Quando ela pediu para tomarem um suco de cenoura, beterraba e laranja, o celular da atendente tocou e ouviu-se o som do helicóptero chegando.
— Parece que alguém está chegando para desfrutar desse paraíso. — comentou ela, fingindo não ter interesse.
— Ou alguém está indo embora. Nenhum dos casos nos diz respeito. — ele sorriu, feliz por seu plano ter dado certo e estar com a mulher que mais deseja na vida.
— Sabe, você me seguiu e ajudou com tanta paciência e ajudou a escolher cada coisa, isso me fez acreditar que você tem muita experiência em acompanhar mulheres nas compras.
Ele se aproximou para abraçá-la, mas ela se afastou, como se não percebesse sua intenção e viu seu pai entrando na recepção e correu para ele.
— Papaaaaai!
Se agarrou ao pai, que a envolveu nos braços, já se virando para tirá-la dali. A polícia já estava alugando os pulsos de Don Giovane para trás e informando seus direitos. Ele olhava para Mary indo embora com o pai, não acreditando que seu paraíso tinha sido invadido por demônios que o estavam levando para o inferno.
— Por quê, Mary, porquê, meu amor?
Foi levado para o helicóptero da polícia que chegou ao mesmo tempo que o do Senador, mas sairia depois, pois já estava decolando, quando eles terminaram de entrar e Giovanni estava apático, sem entender por que ela foi embora sem dizer nada. Ele fez tudo direitinho, apesar da dor que ela sentiu, mas ele não sabia de sua virgindade. Agora ela está voando, literalmente, para longe dele.
Quando o helicóptero do senador pousou, eles desceram e seguiram direto para a delegacia, onde estava registrado o sequestro de Mary e o delegado os atendeu pessoalmente,para registrar o depoimento dela. Sentaram-se e o escrivão foi chamada.e depois de registrar os dados dela e o início do sequestro, que confirmou o que já havia sido contado e ela continuou:
— O motorista que dirigia feito um louco, foi para o heliporto e me ajudou a descer e entrar no aparelho. Eu não resisti, estava tão desnorteada pela viagem turbulenta, que nem notei o que fazia e logo que entrei no aparelho, me colocaram fones e senti uma picada no pescoço.
Ela colocou a mão onde sentiu a picada e ainda estava dolorido e seu pai foi olhar e a marca da agulha, ainda estava lá. Levantou seus cabelos e mostrou ao delegado.
— Encaminharei ela para fazer o exame de corpo de delitos. Continue senhorita Foster.
Ela olhou para o pai e abaixou o rosto, envergonhada.
— Acordei com ele entrando em mim. Eu estava sonhando que um homem me acariciava e era bom, devia ser um reflexo por ele estar me acariciando de verdade e a dor me despertou e eu gritei, pedindo para parar e ele parou, mas assim que acalmei, ele continuou, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Que vontade de socar aquela cara de pau dele — desabafou o senador.
— Calma, pai. Eu estou bem.
— E depois, senhorita?
Mary contou tudo que ocorreu e ficou sabendo que a atendente informou onde ela estava e assim seu pai a encontrou rápido.
— É isso senhorita, assine aqui o testemunho e está liberada para oa exames de corpo de delito.
— Será invasivo, delegado? — perguntou ela preocupada.
— Creio que um pouco, mas a equipe de perícia já está na ilha, examinando o quarto e as roupas de cama poderão confirmar o que contou. Não se preocupe.
— O que acontecerá com ele, delegado?
— Vamos tomar o depoimento dele, pegar o meterial que colhemos e encaminhar o processo. Teremos que esperar, agora.
— Obrigada, delegado.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Expedita Oliveira
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2025-06-07
0
Maria Helena Macedo e Silva
o pior que neste abusos a vítima ou engravida ou contraí. uma dst.
2024-08-27
2
Fatima Maria
GENTE E AGORA? COMO VAI TERMINAR TUDO ISTO. EU ESPERO QUE TERMINE TUDO BEM.
2024-07-20
1