Durante os dias que se passaram, Colin começou a observar Fernanda. Ele descobriu que ela estudava à noite porque estava atrasada com os estudos. Ele também descobriu que ela estava procurando emprego de meio período.
Vivendo a sua vida simples, a única alegria de Colin era descobrir coisas sobre a vida de Fernanda. Foi quando Colin percebeu que ele estava começando a gostar de Fernanda.
Em um sábado à noite, Colin estava olhando fixamente para o espelho de seu banheiro.
— Infeliz idiota! Você sabe que não pode gostar dela. Você não pode gostar de ninguém, Colin. Todos que entrarem em sua vida, irão sofrer. É isso! Eu vou esquecer a minha pequena obsessão por essa garota. Fernanda não merece sofrer.— Disse Colin.
Colin foi até a cozinha, pegou os medicamentos dele e os bebeu.
Pensamento de Colin: "Está tudo bem viver sozinho. Se eu continuar vivendo sozinho, ninguém vai sofrer."
Colin foi para o quarto, deitou na cama e fechou os olhos.
Por volta das onze horas da noite, Colin começou a ter pesadelos. O pesadelo começou com Katira sentada em um lindo jardim. Katira estava brincando com as flores, quando de repente Colin aparece. Colin está segurando um grande machado. Não demora muito e Katira está morta, deitada entre as flores.
— Não!— Gritou Colin, acordando.
Pensamento de Colin: "É sempre assim. Em todos os meus pesadelos, Katira morre. E o pior de tudo, é que eu sempre sou o assassino."
No outro dia cedo, Colin acordou com o barulho de alguém batendo em sua janela.
— Quem é?— Disse Colin.
Ninguém respondeu.
— Quem é?!— Disse Colin, perdendo a paciência.
— Sou eu, Fernanda. E se você não abrir a janela eu vou continuar batendo.— Disse Fernanda, sorrindo.
Colin se aproximou e abriu a janela.
— O que você quer?— Disse Colin.
— Bom dia! Como você está, Colin?— Disse Fernanda, sorrindo.
— Pior agora. Por que você fica batendo na minha janela? Me acordou para me desejar um bom dia?— Disse Colin.
— Eu acordei você? Mas está tarde, Colin. O certo é dormir até às nove horas. Nove e meia é muito tarde. Eu fiz um favor para você.— Disse Fernanda, sorrindo.
— Menina, eu não quero te ver. Por favor, não volta aqui.— Disse Colin.
Colin fechou a janela.
— Mas eu só queria deixar o café da manhã com ele.— Disse Fernanda.
Fernanda voltou triste para casa.
Quando Fernanda entrou em casa, viu Fernando [pai dela] deitado no sofá, assistindo futebol.
— O que foi? Sua cara está horrível!— Disse Fernando.
— Eu acordei o vizinho.— Disse Fernanda, com voz desanimada.
— Ele ainda estava dormindo?— Disse Fernando.
— Sim.— Disse Fernanda.
— Por que voltou com o café da manhã? Ele não quis?— Disse Fernando.
— Ele ficou chateado porque eu acordei ele.— Disse Fernanda.
— Quem perde é ele. Fizemos nosso papel de vizinhos generosos.— Disse Fernando.
Marta [ mãe de Fernanda] se aproximou.
— Vocês são idiotas. Eu é que não fico adulando vizinho. Ele não fez nada para ajudar a gente. — Disse Marta.
— Ele não precisa fazer nada, amor. O importante é ele ser um bom vizinho. E ele é um bom vizinho, nunca deu trabalho.— Disse Fernando.
— E você acha que é por isso que Fernanda gosta de levar o café da manhã para ele? Ela acha ele bonito, isso sim.— Disse Marta.
— É verdade, Fernanda?— Disse Fernando.
— Feio ele não é.— Disse Fernanda.
Marta deu gargalhadas.
— Eu sabia! Fernando não conhece a filha que tem.— Disse Marta, sorrindo.
— Fernanda, quando voltar na casa do vizinho, não quero que entre, entendeu?— Disse Fernando.
- Mas...-- Disse Fernanda.
- Entendeu?-- Disse Fernando.
— Entendi, pai. Mãe, você é chata.— Disse Fernanda.
— O quê?— Disse Marta.
Fernanda correu e entrou no quarto dela.
- Essa menina! Não conhece a vida.-- Disse Marta.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 30
Comments