Amanda olhava com lágrimas nos olhos o vestido de noiva sobre a cama, se lembrava com tristeza da vida feliz e simples que vivia em Portugal, Ruy seu pai sempre foi um homem sonhador, obcecado em ganhar dinheiro e fazer fortuna, tanto Amanda quanto Frida sua esposa Jamais compartilharam de seu sonhos e ambição, sempre tentaram o manter com os pés no chão afinal a vida que viviam por mais simples que fosse era confortável e honesta, tudo se afundou em um precipício sem fim quando Ruy recebeu uma proposta de trabalho na Colômbia, "Serei contador de um homem muito rico" Foi o que disse a esposa e a filha mais nem de longe era a verdade,como gerente da contabilidade de um Cartel na cidade de Medellín se afundou em dividas e empréstimos que jamais conseguiria pagar, primeiro os valores eram para comprar uma casa grande e confortável para família, depois para investir em jogatinas e drogas, Enfim a casa confortável nunca veio, a vida melhor que prometia também não, quando se viu devendo uma fortuna a Maldonado Muniz líder Impiedoso do Cartel de Medellín era tarde demais. O frente conhecido como El louco a princípio queria a cabeça de Ruy em uma bandeja dourada em sua mesa, cruel e poderoso teria isso com facilidade sem que ninguém sequer o questionasse, seus planos mudaram ao ver as fotos de Amanda, a moça linda de olhos claros que transmitiam pureza e suavidade. Amanda vestiu o traje impecavelmente branco , foi penteada e maquiada por empregados de Maldonado que a preparavam para o triste destino que a aguardava, a jovem permanecia cabisbaixa sem argumentos ou preces, sabia que não adiantariam.
__ Está lindíssima senhorita. Uma das jovens disse ao fitala já pronta, Amanda caminhou até o espelho, diante dele a imagem de um mulher infeliz e triste se destacava.
__ Os convidados já chegaram madame. Uma outra moça disse ainda dá porta. Amanda caminhou em direção aos corredores como se andasse para morte, pensava em correr, fugir, se esconder mais nada disso adiantaria, afinal não chegaria muito longe estando cercada pelos homens armados de Maldonado.
__ Minha Deusa. Ele disse assim que ela se aproximou, selou em sua testa um beijo sutil e casto para encenação que havia planejado em sua cabeça doente por meses, Nas cadeiras diante deles todos os soldados, amigos, aliados e familiares de Maldonado, apenas um dos convidados alí presentes não se encaixava entre os padrões de alta classe dos convidados.Frida chegou ao fechar os olhos para não ver o desespero e sofrimento da filha, sentado ao seu lado um dos soldados que apontava a arma contra a lateral de sua barriga, isso não passou despercebido por Amanda que agora estava ainda mais acuada que antes. A cerimônia não foi nada extravagante ou luxuosa, o noivo tinha idade para ser pai da noiva ou até mesmo seu avô então chamar atenção para isso não parecia ser o foco.
Assim que os papéis foram assinados ele a puxou para seus braços, a beijou de forma grotesca e nojenta fazendo que seu estômago se revirasse quase ao ponto de vomitar.
__ Seu sabor é ainda mais doce do que pensei minha Afrodite. Ele sussurrou em seu ouvido__ Não vejo a hora de me afundar em você. Amanda se debulhou em lágrimas, aquele foi o gatilho que lhe faltava para entrar em total desespero, tentou correr em direção aos portões de entrada que permaneciam abertos, antes de alcança-lo foi tirada do chão como um pequeno peso de papel, erguida sob os braços fortes de um dos seguranças de Maldonado se debatia sem sucesso.__ A ponha no chão. Ele disse alto.__ Quero que veja o que acontece com os que desafiam minha autoridade. Maldonado caminhou até Frida, mirou contra sua cabeça e atirou até que em sua arma não sobrasse nenhuma bala, os gritos desesperados de Amanda ecooavam por todo jardim mais isso era completamente ignorado por todos ali presentes, sequer o corpo foi retirado da cadeira enquanto bebiam e dançavam ao seu redor.__ Venha comigo. Ele a agarrou pelo braço, a levou até a parte de dentro da casa a jogando com força contra o piso. __ como ousa me envergonhar assim? gritou.__ Na frente de toda aquela gente. Dizia enquanto desenfavelava o cinto. Por um momento Amanda pensou que seria abusada e morta ali mesmo no chão frio daquela casa, por um outro ela desejou mesmo não estar viva caso fosse tocada por alguém tão asqueroso, Foi somente quando ele retirou o objeto de coro de sua cintura e começou a açoita-la que ela percebeu que os planos que Maldonado tinha para ela eram ainda mais sádicos do que imaginava, enquanto a espancava no chão a encarava com ódio, não escolhia lugares distribuía seus golpes ao léu, sem se importar onde acertariam.__ Aprenda a me obedecer ou essa será a primeira de muitas surras que irá receber de mim. murmurou ofegante e cansado, o corpo de Amanda estava coberto de hematomas e marcas. __ suba e vista algo para cobrir isso, não volte a festa até estar adequadamente vestida. Amanda cambaleou pelas escadas, entrou no quarto onde agora era seu cativeiro e no chão do box desabou, na água que escorria de seu corpo sangue se misturava em tom bordô, Quando saiu encima da cama esperava por ela um macacão de magas e pernas longas, completamente fechado e discreto, tinha em seu peito a certeza que aquele seria agora o traje que mais vestiria, as vestes de uma mulher espancada e abusada por seu Agora Marido.
__ Se esconda senhora. Uma moça jovem disse ao entrar desesperada pela porta.__ Por Deus estão mortos, todos lá embaixo no jardim. Dizia ofegante.__ Não ouviu os tiros? Mataram todos, dois homens armados. Ela concluiu abrindo a porta do closet para Amanda que correu para dentro dele.
__ Venha entre. Ele estendeu as mãos para jovem que parecia ter ainda menos idade que ela, a pequena mulher a encarou com os olhos cheios de Lágrimas.
__ É tarde , eles já me viram. Fechou trancando a porta por fora. Amanda se encolheu enquanto chorava baixinho, não demorou até que fosse ouvido os gritos de dor e desespero da pobre, pelas fendas da persiana Amanda olhava coberta de medo os assassinos que conversavam entre si.
__ Estão todos mortos? Um deles perguntou ao outro.
__ Sim eu verifiquei. Respondeu friamente.__ A noiva daquele velho não era de se jogar fora não é mesmo? riu enquanto olha a jovem morta no chão sobre uma enorme poça de sangue. __ Se eu me esforçar um pouquinho ainda posso aproveitar de toda essa beleza. Empurrou com o cano da arma a barra do vestido que cobria o corpo já sem vida no chão deixando as pernas completamente nuas.
__ É mesmo um depravado nojento. Um dos Assassinos resmungou tirando o capuz que lhe cobria o rosto sendo seguido imediatamente pelo comparsa. Amanda se tremia inteira enquanto olhava para Face fria e sem expressão dos dois.__ Vamos embora, Terá que se divertir em uma próxima , não temos tempos para seus joguinhos doentios. Saiu levando a contra gosto o homem que o seguia.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
sther 💖❣️❣️
podia colocar um feio, esse é bonito
2024-10-19
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Edna Ferreira barbosa
bem feito, tomara que ele esteja morto e que a surra que ele deu nela ele pague no inferno
velho asqueroso e nojento
2024-10-14
0
Beatriz da Encarnaçao (Custódio)
Tomara que o velho também morreu nesse massacre
2024-09-06
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