Com Apolo Lopes...
Apolo fez algo que à muito tempo não fazia que era pesquisar nos sites de emprego uma vaga de motorista, segurança ou qualquer outra área que possa trabalhar meio período pois ele precisa conciliar a clínica com o novo emprego.
É tarde de sexta-feira e a clínica ainda está aberta e enquanto Fernando termina uma cirurgia de castração ele está em seu consultório mexendo em seu notebook à procura de uma vaga quando uma de suas clientes entra no consultório com uma cadela nos braços.
MULHER: Apolo a minha Beck não está muito bem.
APOLO: o que ela comeu dessa vez Tiffany?
TIFFANY: eu só dei ração e biscoitos pra cachorro.
Apolo pega a cadelinha da raça Shitzu e examina com muito cuidado enquanto Tiffany não tira os olhos dele como sempre faz toda vez que vêm à clínica e após examinar o animal fala.
APOLO: essa cadela só comeu demais Tiffany, você precisa controlar a quantidade de comida dela.
TIFFANY: mas Apolo ela pede comida a toda hora ai a mamãe aqui não resiste a essa carinha fofinha e dá comida pra ela.
APOLO: então aprenda a resistir se não quiser perder ela.
TIFFANY: aí minha Beckzinha não pode morrer Apolo.
APOLO: então dê o alimento suficiente para ela se satisfazer e ficará tudo bem com ela.
TIFFANY: obrigada Apolo eu nem sei o que seria da minha Beckzinha sem você gato.
APOLO: vou dá um remédio à ela e em alguns minutos ela vai começar a soltar gazes mas é normal tá bom.
TIFFANY: tá bom Apolo, obrigada gato você é um anjo.
Tiffany pega a cadelinha e após pagar pela consulta sai do consultório toda empinada pra ver se Apolo observa a sua mini saia, mas Apolo nem se quer levanta a cabeça para olhar a sua saída.
Ele volta a sua atenção ao notebook e nesse momento Fernando entra em seu consultório e pergunta.
FERNANDA: ouvir a voz da perua da Tiffany acertei?
APOLO: acertou eu não sei como aquela cadela dela não explode de tanto que come.
FERNANDO: acho que ela faz isso só pra ter o prazer de vim até aqui te ver Apolo.
APOLO: não fantasia Fernando.
FERNANDO: não estou fantasiando cara, já pedir as contas de quantas vezes ela veio trazer a cadela e quase esfregou os peitos na sua cara.
APOLO: nunca percebi.
Apolo responde sem tirar os olhos da tela do notebook e então Fernando pergunta ao amigo.
FERNANDO: você não acha que está na hora de você arrumar uma namorada cara?
APOLO: não tenho tempo pra pensar nisso Fernando, já tenho problemas demais pra arrumar sarna pra me coçar.
FERNANDO: você é um guerreiro Apolo, ficar muito tempo sem sexo tem que ser um guerreiro mesmo.
APOLO: não faz tanto tempo assim cara, lembra da Ingrid aquela nossa colega da faculdade.
FERNANDO: aquela morena dos peitos empinado que vivia dando encima de você na universidade?
APOLO: a própria; estive com ela à duas semanas pra o seu governo.
FERNANDO: porr@ você é bem discreto heim, se não me contasse eu nunca saberia.
APOLO: foi só uma transa cara, nada que eu pudesse dar importância.
FERNANDO: hum sei bem como é que é.
Os dois permanecem conversando na clínica até o fim do expediente e no final da tarde a clínica é fechada e os dois vão embora para suas casas.
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Com Cristine Rivera...
A sexta-feira na mansão Rivera e Dolores passa o dia todo com os netos pois irá viajar no dia seguinte e quer aproveitar o máximo que pode aqueles que mais ama, é à tarde e todos estão na sala.
DOLORES: vocês prometem pra vovó que irão se comportar e obedecer a mamãe?
MAITÊ: leva eu vovó.
DOLORES: eu não posso levar você minha princesa e quem vai tomar conta da mamãe?
MAITÊ: eu não quero tomar conta da mamãe, eu quero ir com você vovó.
CRISTINE: vai deixar a mamãe sozinha filha?
MAITÊ: vou sim.
Cristine e Dolores acaba sorrindo com o descontentamento da menina com a viagem da avó
Cristine percebe que a filha mais velha está no cantinho amuada e logo se aproxima dela e carinhosamente olha para ela e pergunta.
CRISTINE: o que a minha princesa tem?
MARTINA: foi a Júlia da minha escola mamãe.
CRISTINE: e o que a Júlia fez com você meu querubim?
MARTINA: a Júlia falou que não quer ser mais a minha amiga porque eu não tenho um papai.
CRISTINA: mas porque isso agora Martina? você nunca se queixou disso filha.
MARTINA: porque eu não tenho um papai como as minhas amigas tem, a Clarinha tem dois papais e eu só tenho mamãe.
CRISTINE: eu não estou entendendo Martina, você estuda desde os dois anos de idade e agora com oito anos você me vêm com uma dessa.
MARTINA: cadê o meu papai mamãe porque eu não tenho?
CRISTINE: filha deixa a mamãe te explicar uma coisa; eu não sei o que aconteceu pra você vim com essa pergunta agora, mas eu sou a sua mamãe e o seu papai ao mesmo tempo entendeu?
MARTINA: mas se eu não tiver um papai a Júlia não vai mais ser a minha amiga e nem a Clarinha porque ela tem dois papais.
A menina fala isso e sai do sofá correndo e sobe as escadas indo direto para o quarto dela bastante triste.
Dolores ouviu toda a conversa da neta com Cristine e se aproxima dela falando.
DOLORES: eu sabia que esse dia ia chegar Cristine.
CRISTINE: mas assim do nada mãe?
DOLORES: não é do nada Cristine, uma hora ou outra essa dúvida ia surgir na cabeça dos seus filhos principalmente a Martina que de todos os seus filhos é a mais amorosa além de ser a mais velha, você lembra quando teve uma festinha na escola uma vez e você foi junto com o seu pai e a Martina tinha três anos e falou que o avô não era o pai dela porque beijava a vovó e não você.
CRISTINE: mãe eu...
DOLORES: imagina quando os outros três também vierem te perguntar porque eles não tem um pai como os amiguinhos deles tem, já parou pra pensar nisso; eu não vou está aqui pra sempre Cristine você terá que segurar essa carga sozinha até eles ficarem maior e você explicar para eles como foram gerados, mas até lá a dúvida vai permanecer na cabecinha deles.
Dolores dá um beijo na testa da filha e sai dalí deixando ela pensando no que acabou de acontecer, Cristine acaba sentindo um peso na consciência e chora sem entender o que realmente está sentindo com o questionamento da filha.
Ela viu que a mãe foi até o quarto da filha falar com ela e decide ir até o seu escritório.
Cristine entra e se tranca já que a babá está na sala com as crianças e então ela chora mais ainda e se sente culpada por não ter pensado nas consequências quando realizou o seu grande sonho de ser mãe independente.
Por um momento passa na cabeça dela o que a babá tinha falado sobre contratar um pai temporário, mas ao mesmo tempo ela acha isso um absurdo e fora de cogitação.
Continua...
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Atualizado até capítulo 136
Comments
Marilia Carvalho Lima
🤔🤔
2024-12-18
1
Josanice Barbosa Vanderlei
Eita,e agora 🤔🤔🤔🤔
2024-07-29
1
Débora Oliveira
que situação
2024-06-02
4