Por favor, Peter, faça logo! - disse para Peter esperando a ata da última reunião realizada com a equipe do FBI.
- Calma, estou terminando de escanear. Nenhumas dessas folhas iram fugir. - disse ele tentando se apressar, mas sem sucesso.
- Quero ver quando o informante aqui dentro, passar essa ata para os procurados, vão saber o que decidimos e descobrimos, e aí você vai estar na rua. - falei sem paciência.
- Chefinho, calma, nós vamos pegar ele. - disse Peter.
- Não, não. Eu irei pegar ele, e com muito gosto. - falei sorrindo enquanto guardava a ata de reunião em minha bolsa. Peter ainda estava parado me olhando, sem entender. - Te pedi algo mais que não me lembro?
- Não senhor.
- Então fora Peter! - falei rindo.
Me chamo Kinn Ruffer, sou agente de um órgão de inteligência dos Estados Unidos, que procura por criminosos voltado a gangues de grande porte, que por ventura, existem muitas. Esse órgão é especialista nesta área, e tenho meus próprios casos a serem resolvidos, sempre obtive bastante sucesso em minhas caçadas, e realmente gosto do que faço. Sou formado em direito, e especializado na área penal e administrativo, tudo em cinco anos após finalizar o ensino médio, e graças ao meu pai, e os bons anos de estudos que tive, consegui passar no concurso e vim para aqui. Comecei a faculdade aos 17 anos, e o amor pela área foi muito grande, fiz faculdade perto de casa, então sempre tive uma rotina bem calma. Mas a do meu pai sempre
foi a mil. Ele é secretário geral de órgãos públicos do estado, e minha mãe uma renomada administradora, ela possui uma empreiteira, de grande porte, e que traz um grande orgulho a nossa família.
Somos apenas, eu e meus pais, e sim, ainda moro com eles. Não achei ainda, alguém ideal para juntar as sacolas e partir, sinceramente, alguém para me aguentar tem que ser bastante firme, e hoje o que menos me apresentam é isso.
- Não Sebastian! - saindo de minha sala encontro com Sebastian, mas todos o chamam de Sebas, é mais fácil de pronunciar, este homem é insuportável. Ele tinha seus 28 anos, um homem arrumado e bonito, mas ele não era homem para mim, muito grudento, e isso não era o eu estilo, gosto de espaço.
- Mas você nem ouviu minha proposta.. - disse ele choramingando. Logo parei antes de sair no elevador, e esperei falar.
- Diga. - falei com desdenho. - Se for para me chamar para o chop de novo, eu não quero.
- Preciso que você libere os documentos para realizarmos a perícia no português branco.. Tá vendo, te peguei! - disse ele rindo, me espantei, primeira vez em meses que ele não me chamava para algo sério. Sebas era agente estadual, um órgão de investigação a nível estadual, mas voltado apenas para órgãos públicos e privados. Em nosso prédio possuia várias divisões de inteligência, inclusive o próprio FBI, mas ele não envolviam nos casos das gangues que nos era passada, no caso para o meu órgão.
- E você fez isso tudo apenas para falar isso, e não esperou amanhã, sabendo que irei liberar amanhã quando voltar? - perguntei rindo e ele calou-se. - Melhore da próxima vez sua abordagem Sebastian Wilk.
- Pode deixar comigo Kinn Ruffer. - disse e o elevador se fechou.
O prédio era bem grande, os departamentos da polícia federal também ficavam aqui, era no centro da cidade, possui muitos andares, e grandes áreas, fora o sub solo. Estar ali para mim era um grande prazer, e o melhor eu podia ser quem eu era, sem ter que usar apenas terno preto e branco, eu podia estar da melhor forma, da forma que melhor gosto de me vestir. Assim que saí do elevador, teria que andar mais um pouco até a saída, mas logo um tumulto de policiais tomou conta da entrada central do prédio. Lá haviam um grande balcão, que os visitantes podiam ser atendidos com até 10 pessoas, mas o tumulto estava na junta policial. Eu parei para ver o que estava acontecendo, e até encontrei o meu amigo Gabriel, advogado que também trabalhava no prédio.
- Gabriel amigo, - disse o cumprimentando. - Diga-me as novidades.
- Fofoqueira.
Só quero saber o que houve ridícula.
- Parece que prenderam um dos caras envolvidos esquema de corrupção da Dior. - Essa era uma empresa aqui da cidade que havia se metido em sérios esquemas de corrupção com vereadores e alguns deputados envolvidos, eles realizavam auditoria em documentos internos e provavelmente burlavam, algo do tipo, mas fiquei bem curioso alem do mais, parece que estava se tornando moda.
- Olha eu vou embora, tenho que descansar para amanhã. - falei me despedindo de Gabriel.
- Você esqueceu sua vaca? - eu parei, realmente não lembrava, havia combinado algo?
- Amiga, desculpa, to com a cabeça cheia, hoje não posso. - disse.
- Que desculpa mona, eu já disse várias vezes Kinn, você não me engana, hoje tem piscina e tá liberado geral lá minha casa.
- Amigo, deixa eu te falar, mas as festas que você da é geral mesmo, entendeu? Geral! Libera tudo mesmo. - falei rindo.
- Essa é a intenção. E poxa, hoje é terça ainda, temos que ir fazendo festas preparando para o fim de semana.
- Vou pensar no seu caso.
- Não vai pensar em nada. Eu mando e você obedece, eu sou forte e você é fraco, e não a nada que pode fazer queridinha. - disse Gabriel.
- Vou tacar uma manga na sua cara. - falei e fui saindo. Desci as escadas para o sub solo, e fui procurar meu carro para ir embora.
Minha garagem era a última, em meios a tantos carros esportivos, estava o meu lá no canto Volvo XC 60. Parte do meu trabalho, era muitas das vezes, correr riscos o tempo todo. Desde que comecei a trabalhar no ramo, eu sabia que correria riscos de vida, e locais assim era muito perigoso de ficar, então sempre tentava ir o mais depressa possível. Assim que cheguei no meu carro entrei e fechei a porta, eu coloquei o cinto e comecei a me preparar para sair, mas assim que peguei a chave do carro, eu olhei para frente, e em frente ao meu carro estacionado, havia um carro de luxo, e um homem sentado lá dentro com os pés para cima, lendo algo em seu celular. Eu achei bem estranho aquilo, suas roupas estavam pretas, mas era algo que conseguia enxergar bem, era um homem certeza, mas não consegui identificar o rosto, parece que usava uma bandana, eu fiquei intrigado e um pouco com medo, não sabia o que e o por que ele estava ali, eu resolvi deixar quieto, mas minha consciência não deixou, eu tirei o cinto de segurança e saí do carro.
- Hey moço.. - comecei a chamá-lo e ir no rumo do carro, ele começou a se mexer e pegou um livro rapidamente, colocou em seu rosto e fingiu dormir, eu bati na janela do vidro do carro, e e ele continuava ali fingindo. - Hey! Não precisa fingir.. - falei tentando convencê-lo, mas desisti, talvez estivesse esperando alguém.
E realmente estava. Do nado, eu comecei a ouvir tiros, e um outro homem vem correndo pelas escadas, desesperado, eu corri para tentar me esconder, ele logo entrou no carro do homem que fingia estar dormindo, e saíram cantando pneu.
- NÃO O DEIXEM ESCAPAR! - Eles estavam fugindo?
Oii amores e iniciamos uma nova história, espero que estejam gostando beijos e até mais :)
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Atualizado até capítulo 39
Comments
Jeane Campos Campos
palavras tem poder viu 😏
2024-08-26
0
Germana Gomes
gosto de histórias assim mas vou deixa um comentário capítulos muito grandes se tornam chatos
2022-12-27
0
Isa
Mas uma história....e já me parece que será das boas...
Só uma ideia...poderia fazer apresentação dos personagens (Com imagens)....Isso ajuda o leitor a se conectar mais com a história...
E só uma dica quem sabe possa usá-la😉.
2022-08-26
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