Capítulo 2

VÍTOR

O jantar mal começou com os meus clientes e eu recebo um telefone de Andreia, levanto para atender, mas de repente vem com toda força uma jovem de cabelos castanhos, nem alta, nem baixa, parece ter 1,70 de altura, ela está num vestido azul curto,ela esbarra em mim e acaba-me levando por chão com ela, ela está ofegante e tudo que consigo é imaginar é na boca dela e na cor dos olhos,castanho mel.  De repente, ela começa a sorrir.

— Está tudo bem com você? Por que está a sorrir menina?

O sorriso dela se desfaz na hora, sendo substituído por um olhar penetrante de desdém.

— Não sou uma menina, sou uma mulher adulta de 21 anos.

— Ou seja, uma bebezinha.  Que fofa! 

A mulher se levanta e fica a arrumar a saia do vestido, tudo o que quero é beijar-la ,isso é uma loucura, eu sei, eu estou a esperar a minha futura esposa há 5 anos, tenho orado e buscado Deus e peço que Ele faça a vontade Dele.

— Não vai-me ajudar a levantar bebezinho?  Começo a sorrir.

Ela estende a mão e quando tocamos a mão, levo um choque e ela também. 

— Aí.

— Aí.

levanto-me e ouço o cozinheiro chamar por Débora, deduzo ser a moça a minha frente, pois ela responde: Estou a ir.  Em seguida volta a encarar-me

- Não sou uma bebezinha, não conheço você, se você é um desses caras tarados que pensa que por ser um dos clientes podem-me levar para cama, está muito enganado, se você dê qualquer sinal, eu saio daqui direto para a delegacia.  O senhor escolhe, senhor engraçadinho.

Como é? Eu nunca fazer ia isso com uma mulher, leva para cama sem compromisso? Assediar uma funcionária.

— Olha menina, eu..não tive intenção.

— Só vou dizer uma vez: o meu nome é Débora, não sou uma menina, sou uma mulher adulta e não vou tolerar as suas cantadas, cresça seu velho maluco.

Velho eu? E maluco? Ela continua-me encarando, me olhando de cima para baixo.

— Quem aqui é velho? Só tenho 30 anos.  E só estava flertando com você,porque achei você bonita. Tu nem ao menos deixou eu apresentar-me.

— E qual é o seu nome velhinho?

- o meu nome é Vítor, garota Débora

— Apenas me deixe em paz

Em seguida, Débora sai para a cozinha  e eu volto a ser na mesa, converso com os clientes, mas passo a noite pensando nela. 

💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍

Débora

Trabalho nesse restaurante há um ano,espero conseguir guardar dinheiro suficiente para montar meu próprio negócio e ir embora dessa cidade para qualquer lugar,após o esbarrão no cara ,Edgar me alertou que se aquilo acontecesse de novo, eu poderia ir atrás de outro emprego, fico me perguntando que tipo de cliente é o tal sr.  Do terno cor de vinho.  Ele falou o nome dele ,mas eu estava com tanta raiva no momento que não prestei atenção, apenas me afastei dele ,que raios de choque foi aquele quando nossas mãos se tocaram? Porque eu senti uma sensação de pertencimento, de dever cumprido, de casa,todos esses sentimentos juntos ao mesmo tempo.

- Quem é ele Raquel?

- Ele quem Debinha?

Alice estava atendo as mesas, o que significava que nós duas tínhamos alguns minuntos antes de entrar em ação, com: "Boa noite,o que quer pra comer? ...volte sempre ". Eu já havia decorado aquelas palavras.

- O cara de terno cor de vinho e que eu esbarrei nele .

- Ah ,você quer dizer: Aquele gato super sexy.

Revirei os olhos e esperei ela continuar.

- O nome dele é Vitor Pontes ,ele é arquiteto, chegou hoje na cidade.  É tudo o que eu sei. 

Raquel,era uma das minhas melhores amigas, mas também uma fofoqueira de plantão.  Se ela disse que não sabia, ninguém mais saberia.  Droga! Por alguma razão, eu queria saber tudo sobre aquele homem.  Até agora fico me perguntando como ele teve coragem de me tratar como se eu fosse uma criança!

Edgar entrou na cozinha já com a cara enburrada,cara ,esse cara só pode  é estar sem sexo para todo dia ele está de mal humor, Edgar é casado com Pamela, que tem a mesma idade que ele,ou seja 28 anos. Eles ainda não tiveram filhos.

- Débora, eu quero que você atenda a mesa do Vitor Pontes.

Droga! Ferrou, eu atender a mesa do senhor engraçadinho do terno cor de vinho? Nem pensar.

- Não pode ser a Raquel ou a Alice?

Alice de nós  três, era a mais estudiosa ,ela quer Passar para medicina. 

- Não Débora, o cliente quer que você vá.

O cliente? Mas o tal Vitor, não estava acompanhado por um casal?

- E o casal que estava com ele?

- Já foram embora. Agora,vá atender.

- Sim, capitão!

Edgar olhou com raiva e respirou fundo, aposto que estava contando até mil...999,998,997.... pelo menos eu se fosse no lugar dele fazeria isso.

- Quero dizer, sim chefe!

Sair correndo com o caderninho de anotações.

- O que vai querer?

Eu deveria ser educada,mas aquele cara desperta o pior em mim.

- Desculpa por qualquer coisa que eu tenha dito ou feito.

Por essa eu não esperava! O cara me pediu desculpas!

- ok,o que vai querer?

- Um suco de laranja e um pedaço de bolo de laranja.

- Ok, senhor laranja. 

Eu disse aquilo em voz alta mesmo? Olhei para ele , ele está rindo!

-Isso não é engraçado!

- Pode apostar que é Iogurte !

Oh,como ele ousa me chamar de Iogurte .

Não me dou ao trabalho de responder, simplesmente me afasto da mesa dele e atendo outros clientes. 

Entrega o pedido dele e Alice faz a entrega do pedido na mesa dele. Aos poucos, as pessoas vão saindo, até ficar somente ele .

Edgar sai da cozinha para ir atender-lo .

- Não acredito que o do terno vinho ainda está aí. 

- Hum...eu estou me deliciando com a visão que eu tenho dele daqui.

- Raquel! Você tem namorado.

- Mas não sou cega ,ele é um gato charmoso.  Se eu ainda fosse solteira...

- Mas como não é  e por acaso, o seu namorado é o meu irmão Daniel, eu espero que você se comporte.

Daniel,é o meu irmão mais velho, enquanto consequentemente ele foi a nossa força depois da morte de nossos pais.

Vejo o tal Vitor saindo do restaurante, suspiro de alívio.  Edgar volta e começamos a limpar o chão, lava as louças, limpar a mesa...enfim, após 1 hora com todo o serviço terminado, saímos e Edgar fecha o restaurante. 

Fica nós três: Eu, Alice e Raquel esperando pelas nossas respectivas caronas.  O pai de Alice, seu Arthur chega e leva minha amiga ,que antes de ir embora conta que vai só chegar em casa, tomar um banho,jantar e estudar. 

- Debinha,não  tem ninguém especial na sua vida?

- Não Raquel, você  melhor do que ninguém sabe que não, Daniel está demorando você não acha?

É um verdadeiro saco, as pessoas tentarem controlar a minha vida amorosa. 

- Olha , Daniel chegou! Vamos.

- Eu não vou com vocês, pedi um uber, vou para balada. 

- Debinha! Como assim você vai pra balada? Você não está morta de cansada?

- E é por isso mesmo que eu quero ir.

- Não entendi.

É claro que ela não entendeu,ela não viveu as minhas dores,as minhas cicatrizes.

Daniel se aproxima e beija Raquel.

- ECA!

- Quantos anos você tem Debinha? Já está mais do que na idade de saber que adultos se beijam.

- Hahaha. .M.u.i.t.o engraçado! Estou rindo tanto que acho que...

Sou interrompida pela chegada de Vítor, que se aproxima com um sorriso no rosto.

- Boa noite, eu quero saber se você, Débora aceita sair comigo?

- Não.  Droga de Uber.

- Você chamou um Uber Débora? Sou seu irmão ,vou levar-la para casa .

- Eu não vou para casa Dan, eu vou para a balada. 

- Como é que é?  Para minha surpresa perguntaram ao mesmo tempo Dan e Vitor. 

- Tenho 21 anos, não preciso da permissão do meu irmão e nem de um desconhecido.

Para minha sorte, meu uber chegou.

💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍💍

A festa está realmente animada, pensei, comecei a beber como uma louca, por um instante só queria esquecer a minha vida, esquecer quem eu era .

Estou dançando rebolando a bunda, quando um cara aparece por trás e tenta colocar  o pênis dele em mim, tento recuar ,mas o cara insiste, antes que ele coloque o pau dele nojento em mim, alguém aparece e arranca ele de mim, arrastando o cara nojento para longe, só quando me viro é que descubro que esse " alguém " é na realidade, o Vitor,o cara do restaurante. 

Ele soca a cara do idiota que tentou...nem tenho palavras.

O idiota é tirado da balada por um dos seguranças.

Vitor se aproxima com apenas um arranhão no queixo.

- Você  me seguiu até aqui.

- Sim.

- Por que?

- Por que você...alguém ...não sei.

- Obrigada por tudo.  Agora pode ir .

- Ir? Você vai ficar aqui?

- Claro que sim, a noite mal começou.

- Mas não vai mesmo.

Antes que eu pudesse me dá conta, o cara me coloca no ombro e sai me levando.

- Quem você pensa que é? Babaca.

- Um babaca que acabou de te livrar de ser estuprada e agora  vai

te levar para casa.

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Comments

AUTORA💕_💕ATENA

AUTORA💕_💕ATENA

gente esse capítulo foi demais sensacional eu amei essa atitude dele pocha esse nome dele eu ódeio tenho nojo mais só porque a história é maravilhosa vou continuar com ela ha aja j ah

2025-07-16

2

Phillip Shakespeare

Phillip Shakespeare

já começa assim ein esse aí o destino nem forçou deu uma voadora de 2 pés logo

2025-07-09

1

João Dos santos

João Dos santos

logo esse nome Vitor socorro Deus
esse nome me perseguir em todos os lugares

2025-07-09

1

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