Capítulo 14

Estava no escritório deixo a Melissa com sua irmã tomando café da manhã e autorizo ela andar pelo jardim da casa, creio que a menina deva estar assustada.

Estou tentando não ser ruim, então entro no escritório e o Lorenzo me liga avisando que mas uma carga foi roubada e todos meus soldados foram mortos.

Fico furioso pois mas uma vez armaram uma emboscada, mas eu vou achar o mandante e vou estripar ele sem piedade.

Quando desligo o celular e viro de uma vez um gole da minha dose de bebida, um dos meus soldados me chama avisando que a dona encrenca pulou o muro com sua irmã.

Nesse momento meu sangue ferve e jogo o copo no canto da parede e mando ele pegar dois carros.

Saímos e entramos no carro, depois eu cuido do imprestável que não ficou atento em uma garota e uma criança.

Aqui é um condomínio fechado então ela não irão longe pois já estão avisados no portão principal.

Ao longe vejo ela correndo com sua irmã.

Mando cercarem elas, sem demora o carro para e elas se abraçam e estão chorando encolhidas juntas.

Eu desço olho friamente para elas, mando falando baixo para que a Melissa não me ouça que um dos meus soldados peguem a garotinha e levarem ela para um apartamento e levarem também a imprestável da cuidadora que deveria está junto com elas, estou cercado de imprestáveis.

Outro soltado segura firme a dona encrenca, na hora sinto raiva por ver outro homem segurando ela, mas minha raiva é maior para reparar isso.

Ela chora implorando perdão e para não levarem sua irmã, mas agora é tarde de mais.

Mando colocar ela no carro e seguimos para casa, porém após descer mando levar ela e o soldado que estava responsável por ela para o quartinho e amarrar ela as correntes.

O quarto é um lugar de tortura e interrogatório que tenho aqui, um local isolado em minha casa que fica no subsolo, um lugar cheio de correntes e ferramentas para torturas, com manchas de sangue em todo local e mau cheiro.

Ela me olha desesperada e implora para não fazer nada com ela e nem com a sua irmã.

Então é levada e eu fico por alguns instantes no jardim tentando me acalmar pra não fazer besteira e vejo Rafael e Lorenzo chegando juntos.

Conto para eles a travessura da minha querida noivinha, e o Rafael ri, já o Lorenzo me olho em reprovação mas não diz nada.

Seguimos então para o quarto, entrando lá a vejo encostada no canto algemada as correntes das paredes.

Ja meu soldado imprestável ajoelhado e algemado também, ele sabe que não tolero erros e sabe o que lhe aguarda.

Minha querida noivinha chorando muito começa a falar.

Melissa - Por favor senhor Henrique onde está minha irmã ? por favor não faça nada com ela, foi minha culpa.

Henrique - Tarde de mais minha querida, nesse exato momento ela está sendo levada para ser vendida para algum louco que de um bom preço por ela.

Ela começa a chorar desesperada e implora para que eu não faça isso, Rafael ri da situação e não tira os olhos dela e isso me irrita profundamente.

É óbvio que não venderei a criança, eu só preciso me assegurar que essa encrenqueira não irá fugir novamente.

Henrique - E agora minha querida noivinha além da sua irmãzinha pagar caro por sua pequena aventura esse incompetente também irá pagar.

Ela olha pro meu soldado que está ajoelhado somente esperando seu fim e olha para mim e começa implorar para não fazer nada com ele que a culpa é dela.

Então começo a dar socos e chutes no idiota em minha frente, só paro quando ela já está desacordado, ela está desesperada chora e grita pedindo para que eu parasse.

Mando tirar ele daqui, isso foi a punição dele, ele teve sorte por não mata-lo se ela não estivesse aqui provavelmente eu teria feito isso.

Olho para ela e aviso que ela ficará ali até o dia do casamento, ela chora pedindo para não deixá-la ali sozinha, viro as costas e saio.

Já no meu escritório lorenzo fica me olhando e mando ele falar logo o que ele quer.

Lorenzo - Henrique não faça isso com ela, ela não merece o que você está fazendo, você está tratando ela assim por que seu ego foi ferido ?

Ela é só uma garota que ralou pra cuidar da irmã sozinha, e a garotinha você não pensa nisso ?

Então Olho para ele e o Rafael balança a cabeça em concordância.

Henrique - Sabe o que eu quero ? que vocês saiam daqui e vão atrás da minha carga por que da minha noivinha cuido eu.

Eles se olham e saem sem dizer mas nada.

Depois do ocorrido vou para minha empresa resolver alguns problemas e passa-se horas já anoiteceu então volto para casa.

Tomo um banho e desço para meu escritório e fico pensando no que o Lorenzo disse, respiro fundo e lembro do olhar da Melissa quando conseguimos alcançar elas e me fez lembrar quando eu tinha 6 anos e minha mãe tentou fugir comigo para me proteger do meu pai.

Lembro do olhar da minha mãe, só vi ela mas ou menos um mês depois toda espancada e magra, e mesmo assim ela sorria para mim, como se eu fosse o motivo de ela ainda respirar.

E penso que talvez eu seja um monstro que nem meu pai, pois fiz a mesma coisa psicologicamente falando.

Respiro fundo passo as mãos no cabelo e ligo as câmeras do quarto e vejo a Melissa, ela está chorando vejo os olhos dela e penso que eu talvez não precise agir assim com ela.

Eu não preciso me tornar pior do que já sou, fecho a câmera e vou até ela, desço as escadas e entro na área onde ela está.

Ela me vê e começa a se encolhe chorando mais forte, me aproximo dela e a solto das correntes e pego ela em meu colo.

Ela me olha completamente assustada mais não diz nada, vejo que ela está tremendo, provavelmente com medo de mim, mas se eu fosse ela eu também teria medo.

Olá leitores 🥰

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