Daiana

Todos ainda me olham quando entro no escritório para ir a minha sala ao lado da do Robert. Ainda espantados com fato de ter pegado a causa do maior criador de gado do estado do Mato Grosso.

O Robert questionou, meus pais questionaram e eu estava aflita pelo que fiz e por quem, e sem poder dizer como.

Enquanto olhava para o painel do meu voo para fora do país, voltei a falar com Deus e perguntar se devia mesmo ir e a resposta foi rápida, estranha e muito surpreendente, mudou tudo em mim, depois de anos, não imaginava saber nada daquilo. Estava indo a guerra, uma metade por alguém que não via à anos e que achei estar enlouquecendo fazer isso, depois da ligação que tive, procurei resposta e o que descobri, abriu feridas que não era capaz de sentir e os sentimentos começaram a aparecer.

E antes de fazer algo, me disse. Seja corajosa e forte, prometi ser, e comecei a corromper o mundo dos homens ambiciosos, mesquinhos e gananciosos que tiram tudo e não divide nada ao sentir novamente uma dor.

O telefone toca, é secretária.

– Seu pai quer confirmar o jantar hoje.

– Meu pai não pode mandar uma mensagem no meu celular? Pergunto.

– Disse que você não vai visualizar e negar que viu. A secretária rir.

– É faria Jude, e como o humor dele está?

– Bem ruim. Jude sussurra.

– Ele esta ocupado? Pergunto.

– Não exatamente, com um dos nossos.

– Ok jude, vou até ele. Coloco o telefone e saio da sala e jude sorrir quando passo pela mesa e bato na porta entrando sem esperar resposta.

– Ah, a educação deixou você novamente Daiana. Robert fala e dou sorriso indo até mesa.

– Não senhor Zayas, mas imaginei que queria me ver, falo e pego cadeira. – Ícaro! Falo e ele assenti, sento a seu lado.

– Estava discutindo sobre a questão dos produtores de Itauna. Robert diz.

– Está indo defender a causa? Pergunto e olho para Ícaro.

– Claro, Diego ainda está muito envolvido com questões de fora do país e não vai poder se dedicar a isso.

Concordo.

– E se Ícaro está aqui, acredito que vá deixá-lo como líder, assim garante que se não for capaz de lhe dar com a situação, posso perder minha licença e não causar problemas para todos. Faço uma afirmação.

Ícaro lança um olhar afiado.

— Por Deus Daiana! Sempre pensa que esta um passo a frente. Robert fala sério.

— O Ícaro se ofereceu a continuar com os processos, e não vejo ninguém melhor que ele para te ajudar, não vou mandar você sozinha.

– Claro que fez. Falo Irônica.

Ícaro é um puxa saco de Robert, seu braço direito no escritório, se pudesse trocaria o próprio sangue para ter o de Robert, o que me causa desgosto ao vê-lo, mas não podia negar que era ótimo no que fazia.

— Deviam começar o trabalho juntos, e logo! Soube que vai partir amanhã. Robert encosta cadeira me olhando.

Confirmo. – O senhor correia disponibilizou um jato particular pela manhã.

Os homens têm a atenção voltada a mim e trocam um olhar.

— Vou imaginar que pensaram que estou sendo requisitada pelo meu trabalho e não por outra forma machista por ser uma mulher a ter regalias.

Me levanto não gostando de seus olhares. – O jantar é por minha conta, as sete e não se atrase senhor Zayas, ou não vai me encontrar esperando, como já fiz. Passo a atenção a Ícaro.

– Aguardo na minha sala par discutir sobre os pontos dos processos.

– Sou seu líder. Na minha sala em cinco minutos. Ícaro é ríspido.

– Mando os processos para analisar. Falo e recebo uma negativa.

— Senhores se me dão licença. Eles assenti e começo sair.

– Está arriscado muito a deixando fazer isso. Ouso Ícaro, ele não disse em tom baixo o que estava claro que era para escutar, mas não estava a discutir com ele, tinha o apoio que precisava.

Fiz as malas, e deitei, minha cabeça a mil, essa hora amanhã estarei em um coquetel ou não, se as pessoas não me escutarem e o senhor Correia só vai confirmar seu apoio se conseguir o apoio da metade dos produtores do estado, detalhe que não compartilhei com os de mais advogados envolvidos.

Escuto uma notificação no telefone e olho a mensagem.

Nos dois agora, distrair, voltei!

Fiquei sabendo, viajo amanhã. Respondo.

É soube, vamos juntos? Ele sugeri.

Não é profissional. Mando.

Não tem que ser, se não rola ainda seremos profissionais, rs.

Dou uma risada, isso me pega de surpresa que estava flertando com ele e respondo.

Não vai rola esta envolvido no escritório

E o que tem? Ele questiona.

Não me envolvo com colegas de trabalho lembra? Escrevo e mando.

Devia ter me lembrado isso, o Robert estava precisando. Ele responde.

Jura!!!

E sério e não desisti de viajar por você se o que está pensando Daia.

Não pensei. Escrevo e envio, e a verdade que pensei que fosse.

Então sair?

Olho a hora e realmente não ia conseguir dormir logo e envio.

Hotel?

Sim.

Estou indo. Confirmo indo me arrumar.

Entrei no bar do hotel e o vi sentado, me aproximo.

– Olha achei que não fosse aceitar. Diz se voltando para mim.

– E não ia, mas preciso me distrair, ajuda a pensar melhor quando relaxo. Sento no banco a seu lado.

– O que vai beber? Ou vai me enganar novamente?

– Não fiz, você estava empolgado e excedeu. Aponto.

– Ah qual é? E essa coisa de colega de trabalho? Foi antes ou depois de a gente dormir juntos?

– É serio, e passei minha faculdade inteira sem, porque seria diferente agora? E sim dormimos na mesma cama, não ia sair de madrugada e o meu carro ficou no bar lembra? E tem a política do escritório?

– Como você é difícil. Ele bufa. —No escritório é só mais uma regra, podemos manter profissional, é boa nisso. – Mas gostei de te por para dormir. Ele tem lindo sorriso.

– Não foi assim pelo que lembro. Pego meu martini e bebo e ele aproxima.

– Estou tentando a tentar novamente, mas sem bebidas, o que acha? E só se quiser.

Termino de beber e o olho, isso ia nos levar a um problema, a uma semana atrás teria deixado acontecer, gostando de tentar, ele não estávamos no mesmo trabalho e na mesma empresa. Agora ele tornou difícil.

– Não, profissional é melhor! Concluo.

Levanto e vou para porta e viro a esquina para o carro e o sinto ao meu lado caminhando, ele me leva rápido a uma parede escura e me beija, é só desejo e não a algo que goste em seus toques, ou não sei mas como gostar.

– Sobe comigo, não precisa fazer nada. Ele diz e busca minha boca novamente, e suas mãos indo por baixo da minha saia apertado minha bunda, é gostoso e deixo meu corpo matar vontade de ser tocado, de não sentir estimulado a muito tempo.

— Vamos lá, não tem nada de errado nisso. Somos adultos e sei que é madura pra fazer isso. Ele coloca mão por dentro da minha blusa apertando meu seio. E começo ofegar. E o aperto contra meu corpo. Seus lábios no meu pescoço e então volta falar.

— Seus seios são tão cheios!

Abro os olhos e tento sentir os toques dele novamente, mas a sensação gostosa se foi, e quero ir embora. Afasto um pouco.

— Tenho que ir. Deixo minhas mãos cair de lado. E ele tem as mãos na parede a minha volta me encarando.

— Daia para! Fica prometo não tocar mais em você, mais deixo fazer se quiser. Ele diz com a voz macia, seus olhos me engolindo.

— Saio cedo. Lembro.

—  Aposto que deixou a mala pronta, vamos para mesmo aeroporto.

— Não quero te dar esperanças, não me sinto pronta. Sou sincera tocando sua camisa.

— Não estou me iludindo, e gosto da sua companhia Daia.

Isso me faz sorrir. — Gosto de estar perto de você. Sentia, nós estávamos ficando próximos.

— Pronto, vamos! Ele diz pegando minha mão.

Concordo e o sigo para hotel, no quarto ficamos conversando e rindo sobre a gente, até dormir juntos na cama e sentir me tocando.

Gostaria de sentir viva, ter toda as sensações gostosas de ser desejada novamente, pensei que devia tentar, não vi nada de errado em fazer isso se somos livres.

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Atualizado até capítulo 110

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