Capítulo 4

17 anos depois...

- Oi tio Ted, meu voo chega amanhã as 9h, pode pedir para alguém ir me buscar?

- Oi Livia querida, que bom, mando sim. Ate amanhã querida. Beijos

- Beijos Tio. Avisa o papai por mim, não consegui falar com ele.

- Aviso sim. Boa viagem.

Livia desligou e foi terminar de arrumar as suas malas.

Desde o dia que foi adotada, Livia teve a melhor educação que o dinheiro podia pagar, foi as melhores escolas, teve os melhores professores, ela aproveitou cada oportunidade. Seu pai adotivo Tim fez questão que alem da educação ela tivesse treino físico, ela sabia atirar, usar facas e espadas, era faixa preta em karatê, mauy thay, Kravmaga, e outras artes marciais. Livia não entendia muito bem essa obsessão de seu pai, mas fazia tudo para agrada-lo, e isso fez com que ela fosse muito bem treina em auto defesa. Fazia tanto tempo que ela tinha ido estudar fora, ela estava com saudades de casa, do pai, do tio Ted, do Cris, ate da tia Victoria, mesmo que a tia tenha sido sempre uma megera com ela, mas sentia falta de casa. Amanhã ela iria pra casa, estava formada em arquitetura, quando chegasse iria trabalhar com o pai e isso iria ser um sonho realizado.

- Oi Livia, voce vai amanhã cedo?

- Vou sim Paty, vou sentir muito sua falta, me promete que vai me ligar sempre e que vai me visitar logo?.

Essa é Patricia, minha melhor amiga, não sei o que seria de mim sem ela.

- Claro amiga, vou te ligar sempre e vou te visitar logo, quero muito conhecer alguns gatinhos ricos que você conhece.

- Vish amiga hahahah não conheço nenhum, mas posso falar com meu primo hahahah.

- Primo? ele é gato?

- Faz uns 5 anos que não o vejo, não sei dizer. Mas na adolescência ele era, mas não sei se continuou bonito hahahaha.

O tempo passou rápido, quando Livia acordou seu avião estava pousando, enfim casa. Estava morrendo de saudades de tudo dali.

Pegou suas coisas e saiu a procura do motorista ou do tio. Na saida do aeroporto encontrou seu tio.

Correu para lhe abraçar.

- Tio Ted que saudades.

- Minha querida que bom que chegou. Vamos pra casa.

- Vamos.

Chegando em casa tia Victoria tnha saido, que bom, ela não gostava muito da tia mesmo, viu um garoto na entrada, ele era alto, loiro, forte e muito bonito.

- Cris?

- Livia, priminha uau como você ta bonita. Venha aqui me da um abraço.

Livia o abraçou, nunca teve muita intimidade com o primo mas ele nunca a tratou mal pelo menos.

Seu pai iria chegar so a noite, então ela iria descansar um pouco.

Viu o mordomo da casa, o Josep, ele era muito bom com ela, quando a tia a colocava de castigo, era ele quem fazia companhia pra ela, cuidava bem dela.

- Oi pepe, que saudades.

Ela tinha dado esse apelido para ele quando era criança e nunca mais o chamou de outro jeito.

Foi ate ele e deu um abraço bem apertado.

- Senhorita Livia, senti muita falta sua minha querida.

- Vou para o meu quarto descansar, depois eu desço trazer os presentes de vocês.

- Você quer um lanchinho antes de dormir?

- Pepe você leu minha mente.

- Ja peço para alguém levar.

- Obrigada pepe.

Subiu, tomou banho e comeu o lanche que Pepe havia mandado e dormiu. Estava exausta.

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