1°capítulo

Emma Loures

-- emma, acorda, vamos, vá trabalhar, pensa que as coisas e de graça? -- acordo assustada com minha tia em meus pés de ouvido, e é assim todos os dias desde dos meus 15 anos, hoje em dia tenho 17

Meus pais morreram, motivo ? Não sei, pois só me avisaram quando morreram, mais não do que morreram, e não tinha ninguem mais próximo de mim,e so lembro de ter acordado no hospital, a família mais proxima que eu tenho e a minha tia, desde então, carrego essa vida, faço os trabalhos da casa, e em forma de pagamento, recebo comida, um teto pra morar e dormir.

-- já vou tia -- digo me levantando um pouco sonolenta

-- já falei pra me chamar de senhora, não quero que as pessoas me achem muito velha por ser tia de uma menina do seu tamanho -- diz e sai do quarto batendo a porta com força, queria saber por que ela tem raiva de mim

Faço minha higiene matinal e vou fazer os deveres.

Toda semana, minha tia trás um homen diferente, tendo dinheiro pra bancar os caprichos dela, ela trás até pra morar, mais tem uns que caem fora, nao julgo-o, pois também cairia fora.

O homen dessa semana, que está mais pra um velho,  que parecia ter mais ou menos 50 anos, um barbudo e barrigudo, minha tia, logo carrega ele para o quarto.

Já tinha terminado os serviços domésticos e fui para a parte da cozinha, não é querendo me gabar, mais minha comida e umas das melhores.

Eu trabalho em um restaurante, claro que sem minha tia saber , se não ,  ela tiraria todos os centavos que eu ganho, digo isso pois, quando tive meu primeiro emprego, foi exatamente oque ela fez, quando eu recebia meu pagamento, ela já ia entrando no quarto, e fazendo eu dar todo o meu dinheiro suado

Enquanto cozinhava, o homen saiu de seu quarto só de cueca, certeza que iria ter pesadelo com aquilo, me deu até ânsia de vomito. ele não parava de me olhar, só faltava me devorar

nojo!!!

Da cozinha dava pra ouvir altas gargalhadas vindo do banheiro, pois eles estávam tomando banho juntos, e parece que o coroa gostou do chá que ela deu a ele.

-- já tá pronto o almoço emma? tô faminta -- perguntou, grossa como sempre, ela estava com uma camisola, que ia até a metade de suas coxas, e com um decote, que seus peitos siliconados só faltava pular para fora

-- vou servi a mesa -- digo e eles dois se sentam na mesa

-- sua filha, stela ? -- pergunta o coroa

-- claro que não, você acha que sou tao velha assim pra ter uma filha desse tamanho, e apenas minha ... empregada -- diz, ela sempre escondia a minha identidade, só pra não a acharem velha. acho que era impossível, não perceberem que ela já está um pouco velha, pois era um pouco visível isso

-- hmm, quital eu ficar aqui uns dias hm? -- diz ele perguntando a minha tia, mais ao mesmo tempo olhando em minha direção, só aquele olhar, me deu frio na espinha. não era a primeira vez que recebo aquele olhar em minha direção

-- claro meu bem, assim você me faz mais companhia-- diz olhando para ele com olhar malicioso, e mordendo seu lábio inferior

Termino de fazer a comida e sirvo a mesa, e quando fui sentar na mesa, simplesmente ela não deixou...

-- ei, ei, vá comer no seu quarto, ou no chão se preferir, nunca vi empregada comer com os patroes-- a olho incrédula, me sirvo e subo para o meu quarto.

Agora já são 2 horas da tarde, e eu tinha que ir trabalhar as 3 horas, pois lá não gostam de atrasos e é bem rígidos sobre isso.

Me levantei e fui logo fazer minhas higiene, demorei cerca de uns 10 minutos e sai, vesti uma calça de moletom, e um blusa fina com mangas longas, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, que dava pra destacar meus olhos verdes

-- tia, tô indo para o curso -- dou um grito e saio, pois ela não iria me responder, já que ela estava bem ocupada.

Faltava apenas 10 minutos para as 3 e eu ainda tava na metade do caminho, pois o ônibus se atrasou, e ainda estava bem cheio, não estava ligando até alguem ficar se esfregando em mim, e quanto mais o ônibus se mexia, mais ele vinha para frente, então fechei meus pulso e lhe dei um soco discretamente, o fazendo gritar, por mim eu daria mais um, mais eu estaria me atrasando mais.

Cheguei so 5 minutos atrasada, e o chefe parece que ainda não chegou ufa.

-- hamham -- ouço alguem fazer um barulho atras de mim, e ao me virar, vejo o meu patrão, de terno, com os braços cruzados

-- estar atrasada mocinha-- diz Erick, meu chefe

-- hmmm desculpa ? -- digo, além de ele ser meu patrão, nós temos uma amizade muito boa, só quando me atraso que ele se irrita um pouco, mais fora isso, ele e um amor de pessoa

-- se eu te desculpar, vai parar de se atrasar ? -- pergunta

-- não sei, mais posso tentar-- digo e ele se vira saindo

-- haaa Erick, ninguém mandou ser longe isso aqui-- digo

-- não se atrase mais emma -- diz ríspido,  e chato pra carai ele

Começamos o trabalho bem movimentado, pois quase não tive tempo nem para beber um copo de água.

Todas as tardes, as 4 horas, sempre chega um rapaz de terno preto com uns detalhes branco, e com uma máscara preta em seu rosto, e sempre pede o mesmo pedido, ele exalta um mistério de quem é ele.

-- ho garçonete, você tá surda -- diz um cliente, bem arrogante me chamando

-- hm?, que? Oque falou? -- pergunto

-- eu disse que a merda do meu café veio errado, se não serve nem pra anotar um pedido certo, pra que trabalha aqui -- diz, apenas me desculpo e saio dali antes de mandar ele pro inferno

-- aqui senhor, veio certo dessa vez -- digo, ao dar o primeiro gole no café,  ele cospe todo o líquido da boca, para o chão

babaca!!!

-- essa café tá uma merda, nunca vi um lugar tão ruim como esse -- diz, e já tava quase perdendo a pasciencia, mais eu não podia fazer nada, pois, pode valer o meu emprego

-- quer saber, tome esse café pra você -- ele se levanta, e pega o café que tava sobre a mesa e veio em minha direção, quando ele ia virar o café em minha cabeça, o rapaz de terno, segura seu braço. fazendo-o ficar imobilizado

-- quem você pensa que é,  sabe quem eu sou? -- diz o arrogante

-- não quero saber, mais se você não gostou do café daqui, não era mais fácil ir em outro restaurante ? -- diz, com uma voz profunda, e que voz heim, era como se aquela voz ja fosse feita para ele

-- não é da sua conta idiota -- diz puxando sua mão, fazendo cair o copo de café no chão, e o líquido ir pra todo canto

-- sabe, você deveria saber com quem tá mechendo não? -- diz ele tirando a máscara,  mais não deu muito pra eu enxergar seu rosto, pois seu cabelo caiu sobre ele, eu vi aquele homen ficar palido do nada, será que ele é uma pessoa importante ?

-- há,  desculpa senhor, desculpa , não irá se repetir -- diz e sai

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