Parece tudo tão assustador visto de fora. Meus pais se casaram tão novos por obrigação, sabe casamento arranjado minha mãe me deu a luz aos 18 anos, ficou grávida na primeira noite com meu pai o casamento deles durou até a morte dele eu tinha cinco anos.
Minha mãe não perdeu tempo assim que a poeira abaixou, procurou outro homem para se relacionar, ela nunca amou meu pai, a morte dele foi a sua carta de alforria, eu amava o meu pai ele me tratava como uma princesa, ao contrário de Meury que mau parecia ser minha mãe.
Quando fiz seis anos ela conheceu um homem rico extremamente bonito ela tinha 24 anos na época ele 18, ele tinha acabado de sair do colegial, e acabara de receber uma fortuna após a morte de seus pais, ele era um homem já amargo sistemático e muito inteligente minha mãe por sua vez o conquistou logo de cara se fazendo de frágil e desamparada o que o comoveu de compaixão ele convenceu de que tinha que ajudar a probre moça.
Maury não queria contar a ele que já tinha uma filha, com dinheiro que meu pai deixou de herança e com o dinheiro da hipoteca da casa ela me colocou em um colégio interno, fiquei lá por anos até que ele tomou a decisão de investigar o passado de minha mãe, por sua vez ela escondia um segredo uma filha do seu primeiro casamento, ela disse a ele que não queria perdê-lo por já ter uma filha e como ela estava preocupada com o futuro decidiu me internar em colégio interno.
Aos 12 anos ele pediu que ela me tirasse de lá antes que virasse freira. Fui morar com eles em Miami, a casa dele era incrível, assim que passava pela porta principal dava de cara com uma escada grande, do lado esquerdo tinha a parte da Sala com um sofá enorme e uma TV de Led de 75 polegadas, do lado direito uma copa com uma mesa grande de jantar e lustre, o segundo andar após a grande escada a esquerda era meu quarto, à direita do lado do meu, quarto do casal, nos outros quarto de hóspedes todos com suíte.
Aos 12 anos comecei entrar na fase da puberdade por mais que tivesse morado seis anos em um convento não era tão inocente assim, meus seios já eram bem grandinhos meu corpo já não parecia mais com o de uma criança, Eu tinha acabado de virar mocinha, minha mãe me assustava dizendo para eu nunca fica perto de meninos e nunca ficar de biquíni na piscina era para eu colocar short e blusa, dizia para eu nunca anda só de toalha ou roupas curtas perto do Henry não entendi bem o porque disso tudo mas como uma moça obediente acatei suas ordens.
Aos 16 anos tirei minha carteira de habilitação, depois que sair do colégio interno Henry me matriculou em um colégio particular perto de casa, conheci algumas pessoas legais porém decidi não me enturmar, eu era tímida perto do Henry e bem revoltada com minha mãe, Henry e eu mal nos víamos por mais que morássemos na mesma casa, a única hora que nos víamos era na hora do jantar ou almoço que estava sendo bem raro, a dois anos em que vem viajando constantemente a negócios, afinal ele é o O chefe de uma empresa muito bem colocada nos ramos Mobiliários em Miami e pretendia crescer ainda mais.
Assim que tirei minha carteira ele me permitiu dirigir um de seus carros em caso de emergência, apenas com supervisão de um adulto, o que me matava de raiva.
No dia 7 de dezembro minha mãe me pediu para levar ela para pegar o Henry no aeroporto, no caminho ela ditou algumas regras de convivência após sua chegada, o que eu questionei claro pois eram coisas absurdas o que eu não pude acreditar e aceitar, minha mãe me tratava como se eu fosse uma puta acho que o meu medo de eu ter o mesmo caráter dela. No caminho ela falou que não podia confiar em ninguém nem em sua própria filha o que me fez chorar muito e começamos uma discussão que teve fim com carro afundado em uma carreta.
Já se passaram seis meses após sua morte, fiquei muito abalada passei a maior parte do tempo trancada no quarto, com a imagem do carro batendo o corpo dela caído do meu lado isso me assombra todos os dias.
Enfim decidi sair do quarto e descer para o café da manhã ao descer as escadas vi que a mesa do café já está posta Maria esperava do lado da mesa para servir.
- Bom dia senhorita kathy !- disse ela séria.
- Bom dia Maria me sentei na poltrona confortável deslumbrada com banquete na mesa, meu estômago roncou, e acredite se quiser não era de fome, não tenho me alimentado da Maneira certa esses meses e pra minha sorte ou azar, eu não tinha ninguém para me ditar as regras, ou dizer o que devo ou não fazer, estou a tanto tempo selecionando o que comer passo a maior parte do dia só bebendo água, não sei como meu corpo está aguentando. Então meu estômago roncou novamente após eu sentir o cheiro da comida, ele estava me informando para sair correndo dali, peguei um pedaço de melancia e coloquei na boca.
- Sr. Henry mandou avisar que não vai chegar a tempo pro café, que chegará até a janta.
- Era de se esperar né Maria. - Levantei da cadeira peguei outra melancia a mochila e sair apressadamente.
O dia foi bem corrido,no colégio vários trabalhos a ser feitos. Em casa tomei um banho, me vestir razoavelmente bem, com uma blusa preta de manga até cobrir as mãos, uma calça jeans bem apertada e mostrava bem meu bumbum e minha cintura um tênis branco baixo, o cabelo Preto e nada de maquiagem. Quando desce para o jantar Henry já se encontrar a mesa confesso que travei ao vê-lo meu Deus como ele pode estar tão bonito me sentei a sua frente na mesa.
- Olá Kathy - Ele disse olhando pra mim fixamente.
-Oi Henry - Eu respondi com a voz baixa tímida e tristonha.
-Como vai as coisas por aqui ? -Perguntou ele me encarando com seus belos olhos azuis.
-Acho mais agradável comermos primeiro e depois conversarmos respondi friamente sem lhe olhar nos olhos, me servir e observei entre os cabelos, comendo e fiquei admirando tamanha beleza era estupenda. Eu não o vi muito esses meses apenas duas vezes desde o enterro, Henry está viajando a negócios eu não cobro atenção ou que esteja presente, sinto sim a falta dele as vezes, mas confesso que ficar só em casa é um alívio, quando ele volta pra casa, fica no máximo dois dias e vai embora de novo.
- Bom acabei, peço licença para me retirar? - Esperei pela resposta ja me levantando.
Ele me olhou quando levantei e me constrangi com a forma que meu olhou, não pude conter meu desconforto as borboletas que voavam e meu estômago, ele assentiu eu saí, era bem claro que ele não se importa com a minha presença.
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Atualizado até capítulo 119
Comments
Miriam Silva
já tô sentindo que esses dois não vão se vê como padrasto e enteada kkkkkk
2024-10-03
1
já tô gostando
2022-05-13
6