Carla entrou em um pequeno apartamento na Lapa. Nervosa bateu a porta e se jogou no sofá irritada.
Marlene sua mãe saiu da pequena cozinha assustada com o barulho da porta. Fitou a filha com os olhos cheios de pesar. Lutou a vida toda para que a filha pudesse ter uma educação boa. Trabalhava em dois empregos para pagar o colégio particular para a jovem. Sempre teve uma vida honesta mesmo sendo sozinha. Deu o seu melhor para que a filha pudesse cursar a universidade. Mais desde cedo observou o desvio de caráter da garota que fingia ser uma riquinha por ter vergonha de ser filha de uma empregada doméstica e gari. A situação melhorou um pouco quando a jovem conheceu Lia uma jovem bolsista que vinha de uma família humilde, que tinha orgulho de suas origens.
Sua filha começou a se espelhar em Lia se tornando uma pessoa melhor.
Contudo, tudo mudou quando um jovem filho de político veio transferido de Brasília para o colégio. E o jovem se voltou para Lia e os dois começaram a namorar formando família após adultos.
Ali viu sua filha se transformar com o passar do tempo em uma mulher odiosa invejosa. Que usa do poder do sexo para manipular homens e destruir famílias!
Mesmo assim Carla era sua filha, pensava ela sentando ao lado de Carla a fitando preocupada:
_ O que houve?
Irritada a jovem narrou a mãe todo ocorrido sem medo e vergonha.
A mãe horrorizada a fitava com o coração apertado.
_ Minha filha. Essa velha bruxa está se aproveitando de você! Pare com essa loucura!
_ Como se aproveitando mãe?
Perguntou a jovem incrédula.
_ Menina o roteiro dessa história eu já conheço. Filha tudo que você faz está na ‘internet’ qualquer um sabe o que você apronta. Deixe de ser boba.
Carla pensou um pouco e deu certa razão a mãe. Mais não queria retroceder numa decisão.
_ E o acidente?
Perguntou ela levantando a sobrancelha perfeita.
_ Menina, foi uma fatalidade do destino.
Irritada Carla levantou do sofá e fitando a mãe disse.
_ Se eu acreditasse em destino aceitaria a sua sorte mãe. Seria uma reles doméstica, ou estaria varrendo rua, ou quem sabe estaria casada com um bêbado como meu pai.
A mãe ferida pelas palavras da jovem a fitou com os olhos marejados e falou:
_ Foi graças aos meus trabalhos honestos que você teve educação sua ingrata.
A jovem viu que foi longe demais e fitou a mãe.
_Desculpa tá! Estou nervosa e acabei falando besteira. Perdoa mãe.
A mulher fitou a jovem e com todo amor de seu coração falou:
_ Minha filha, desista dessa loucura. Você é jovem, bela educada. Pode ter um futuro maravilhoso. Deixe esse homem em paz isso vai dar tragédia.
Implorava a mulher.
As palavras da mãe entraram pela primeira vez no coração da jovem que fitou a mãe.
_ Vou pensar!
Disse a jovem rumando para o quarto.
Já Jonas estava leve, pois havia se livrado da peste da Carla. Decidido chamou uma equipe de limpeza especializada para limpar a casa. Trocou o colchão por um novo e destruiu qualquer vestígio da presença da víbora em sua casa.
Feliz rumou para o hospital para ver sua esposa.
Amava Lia mais tinha um fraco por mulheres safadas. Não se orgulhava disso, mais era homem e a carne é fraca. Pensava ele tentando amortecer sua consciência.
Chegando ao prédio foi barrado pelo segurança que disse que seu acesso ao quarto da esposa estava negado. Irritado chamou o diretor do hospital que veio ao seu encontro desconfortável em uma sala privativa de modo a abafar qualquer transtorno (barraco).
_ Porquê não posso ver minha esposa?
Disse Jonas cruzando os braços.
O diretor meio constrangido falou:
_ Senhor Ulisses. O pedido veio da paciente. Devo respeitar a vontade dela.
_ Tem algo muito errado aqui! Você sabe que sou filho do governador e que minha família é muito poderosa. Que um telefonema pode destruir sua carreia.
Ameaçou ele o médico com arrogância, cruzando os braços fortes sobre o peito largo.
O diretor irritado olhou o homem com um misto de asco e repulsa. Já estava cansado de lidar com essa corja que se achava mais que os outros por ser parente de político.
Irritado fitou o homem, a sua frente e
pediu para chamar a sogra dele, de modo que a mesma lucide os fatos vergonhosos ao jovem.
Cerca de cinco minutos se passam até que a senhora entra pela porta. A mesma marchou em direção ao rapaz lhe dando um, tapa na face com raiva.
O jovem fitou a mulher escandalizado.
_ Esta louca mulher!
Gritou ele segurando o braço da senhora.
_ Louca, estive no momento que deixei minha filha namorar você!
Exclamou ela puxando o braço.
_ O que está acontecendo para me tratar assim?
Indagou ele surpreso com o ódio demonstrado pela mulher.
_ Olhe nas redes sociais. Todos sabem o que você fez!
Exclamou ela com raiva:
Desesperado ele pegou o celular e observou o vídeo de sua discussão com Carla até a bofetada dada nela. Constatou as sequências de imagens suas jogando as coisas da mulher por cima do portão.
Viu os comentários debochados sobre a cena. E para seu horror compreendeu que seus atos foram expostos à esposa que agora não queria vê-lo nem pintado de ouro.
A mulher o fitou cheia de ódio e bradando:
_ Não se atreva a chegar perto da minha filha ou neta!
Esbofeteando o rosto do homem mais uma vez. Saindo em seguida.
Assim que ela saiu o diretor fitou o rapaz com os olhos cheios de misericórdia e falou:
_ Agora você sabe os motivos de ter sido barrado.
O médico saiu deixando o jovem sozinho, que ligou para o pai desesperado.
_ Pai!
Disse Jonas transtornado no telefone.
_ Calma garoto.
Disse o homem do outro lado.
_ Pai eu não sei o que fazer!
Exclamou ele com lágrimas correndo pelo rosto.
_ Pare de chorar. Já entrei com o pedido de suspensão dos vídeos. Já mandei punir quem postou os mesmos.
_ Ela não quer me ver!
Exclamou Jonas desesperado.
_ Bobagem garoto. Deixe a tempestade passar e você terá sua mulher de volta.
_ Pai você não conhece Lia. Jamais ela vai me aceitar.
Disse o rapaz caindo em um choro profundo.
_ Bobagem, bobagem. Meu filho, escute seu pai. Ela vai voltar-lhe tá! É uma promessa.
O rapaz foi se acalmando com a fala do pai.
_ Confia no pai garoto. Nunca quebro uma promessa. Confia no pai.
O rapaz fungou sorrindo ao imaginando o pai abrindo os braços pondo as mãos grandes sobre a barriga volumosa.
_ Sim, pai. Eu confio no senhor.
_ Então garoto sossega esse coração. Vai lá na (Nanci) relaxar um pouco se é que você me entende _ disse o velho de maneira maliciosa continuando a falar em seguida:
_Fica em paz. Em breve tua esposa estará em casa.
_ Obrigada paizão eu te amo.
_ Garoto o pai te ama também.
Despediu do pai e pensou que tudo estava resolvido. Limpou as lágrimas com as mãos dos olhos e pensou em Nanci a prostituta de luxo do pai e decidido rumou para o flete dela em Copacabana.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
VÓ CICI
Confiar na palavra de um político? Acredito que nem pros filhos eles cumprem.
2024-06-29
1
Sonhadora
nojentissimo 🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮
2024-06-14
0
Fbiana De Santos
nojento opaiefinho
2024-05-27
2