- Então senhor Fan...- ela me olha sob o copo. – Não vai me
chamar para dançar?
- Pensei que você tinha mais interesse nos meus irmãos... –
digo retribuindo o olhar.
- Você serve. – ela sorri.
- Sendo assim não posso te decepcionar. – seguro sua mão e a
sigo até a pista de dança, nos misturamos a multidão suada que se movia de
forma frenética.
Elis se movia com seu corpo junto ao meu, os cabelos escuros
dançavam ao nosso redor exalando o cheiro de morango para todos os lados, parecia
que uma fina camada de fumaça rodeava seu corpo fazendo com que eu ficasse hipnotizado,
meu olhar acompanha cada movimento que ela fazia, gravava cada detalhe, olhar,
gestos, tentava gravar em mim cada parte dela, não queria esquece-la. Uma parte
de mim tinha medo de não vê-la mais, de me esquecer, desconhecer seu cheiro, o
timbre macio da sua voz. Percebo que alguns fios de cabelo se colavam a sua
testa devido ao suor, seu perfume se misturava com o aroma que emanava de seu
corpo.
Passo um braço ao redor de sua cintura acabando de vez com a
distancia.
- Ousado o senhor. – seus olhos verdes brilham\, seus lábios sobem
de canto, percebo seu olhar me analisar, meus olhos estavam focados em seus lábios.
– Não vai me beijar?
- Estou terrivelmente tentado. – a encaro da forma mais
sedutora que consigo.
- Sento assim...- ela fica na ponta dos pés\, chega seu rosto
tão perto do meu, sinto seu hálito carregado de álcool. Seus lábios macios
carregavam o gosto da bebida que passou por sua boca. Sua língua invade minha
boca a tomando por completo, percorrendo cada centímetro, dividindo seu sabor. –
Nada mal. – ela se afasta de mim e sorri de forma sensual.
- Nada mal? Nunca fui tão ofendido na minha vida. – volto a
segura-la pela cintura. – Vou ter que dar tudo de mim.
- Estou ansiosa.... – passo os dedos por seus cabelos
puxando de leve, colo sua boca na minha e a invado por completo, sou logo
recebido pela sua, prendo seu corpo mais no meu, sentindo cada movimento, cada
batida do seu coração.
- Vamos sair daqui. – digo entre beijos.
- Achei que você nunca fosse pedir. – ela segura minha mão e
saímos da boate.
- Um quarto por favor... – ela pede ao homem do outro lado
do balcão no hotel.
- O mesmo de sempre senhor? – ele me olha.
- O que a senhorita pedir. – digo. Elis me encara. – Eu pago....
- Não preciso que você pague\, mas já que insiste. – vejo seus
olhos queimarem como fogo. – A suíte presidencial por favor. – seu olhar dizia
que ela estava com ciúmes.
O homem entrega a chave e nos subimos.
- Então quer dizer
que você vem muito aqui? – ela me encara.
- Meus tios são donos da rede. – me aproximo dela.
- Você vem tanto aqui que o recepcionista já até sabe qual
quarto você sempre fica. – ela revira os olhos.
- Está com ciúmes senhorita Song? – pergunto com a voz
baixa, prendendo-a contra a parede.
- Tem câmeras aqui. – ela me encara.
- Eles desligam toda vez que estamos aqui. – encaro o
pequeno objeto preso em um canto do elevador. – Ou perdem o emprego. – vejo a
luz vermelha piscar e desligar. – Estamos completamente sozinhos.
- Interessante. – sua voz sussurrada me da arrepios\, ela se
movimenta e se coloca a minha frente me prendendo a parede. – O podemos fazer? –
ela me encara.
- Muitas coisas. – sorrio.
- Alguém pode entrar. – ela observa.
- Acho que não. – estico o braço e aperto o botão que para o
elevador.
- Inteligente\, mas assim a brincadeira não tem graça. – ela aperta
o botão de novo fazendo o elevador voltar a funcionar. Ela passa a mão pelo meu
peito descendo bem devagar.
- Você gosta de brincadeiras arriscadas então... – fecho os
olhos sentindo seu toque.
- Uhunn.. - ela passa
a mão por dentro da camisa, sinto leves choques percorrem meu corpo junto com
seu toque, seus dedos desciam de forma sinuante até o cós da calça, seus dedos
finos começam a dançar e brincar com o fecho, depois descendo por dentro da
calça. – Você so precisa se concentrar.... – ela sussurra no meu ouvido. Seus
dedos continuam descendo até o meu p*** que estava completamente dura. – Esta animado.
- Você acha? – ela começa a fazer movimentos me deixando
louco, cada vez com mais tesão.... Ouço o barulho do elevador parando, retiro
sua mão de dentro da minha calça com desespero. Eu a encaro e ela começa a rir.
Um casal idoso entra no elevador.
- Boa noite. – o senhor nos cumprimenta.
- Boa noite. – respondemos.
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Atualizado até capítulo 63
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