Capítulo 4

Eu acordo e vou direto ao espelho do meu guarda-roupa, quando vejo minha imagem refletida no espelho me assusto com as enormes olheiras que se formaram. Eu faço a cara mais feia que poderia fazer e olho para o teto com tanto ódio que eu estou sentindo.

Meus vizinhos no apartamento encima do meu são recém-casados. Se mudaram não tem um mês e já estão tornando minha vida um inf*rno. Todo os dias em meio madrugada eles trans*m. Pior de tudo que fazem o maior barulho.

Meu quarto fica em baixo do deles e eu escuto todos barulhos que você pode imaginar, eu fico aqui torcendo para a cama deles quebrarem. Como eles podem fazer isso toda madrugada. Eu vou ter que chamar polícia e como vou fazer a denuncia pela amor de Deus!

“ Alô é da policia, quero fazer denuncia! Meus vizinhos então fazendo aquilo...”. Eu realmente não conseguiria fazer isso, sentiria muita vergonha. Também não posso estragar o casamento deles. Porém nada me impedi de acabar com sono deles.

Eles fazem todo fuzuer e depois dormir e acorda meio dia. Agora deve ser uma 6 da manhã. Olho no espelho e vejo um cara de vingança aparecer. Hoje é sábado é dia de faxina. Começo rir divertidamente, vou ligar meu som no último. Eles que me aguardem.

Ligo meu som e já coloco a musica Fire do BTS para passar no último volume, eu ligo o grave para deixa as coisas mais animada. Pego um panela e colher e começo bater fazendo alto barulho. Oh bom que consigo levar o som para todo lugar do apartamento e é claro que faço todo barulho no meu quarto em plena 7 da manhã. Estou fazendo o maior barulho.

Eu canto junto com a música e bato a colher na panela. Faço a maior bagunça e só paro quando escuto alguém bater tocar companhia igual um louco. Desligo o som e vou correndo ver quem é. Abro a porta.

- Você é louca! – O vizinho do apartamento de cima do meu, ainda vestido com roupas de dormir me olhando furioso para mim. Logo sua esposa chega.

- Eu? – Faço como não estivesse entendendo.

- Você mesmo, sabe que horas são? – Ele falta cuspir de tanta raiva.

- Pera deixa eu ver no meu celular!

- Deixa de ser sínica, você sabe que horas são! – A esposa dele fala comigo.

- E se eu souber? – Falo num tom de sacarmos.

- Irei fazer uma denúncia a síndica sobre barulho desse som nessa hora da manhã, você está perturbando o sossego e o bem estar dos moradores! – O vizinho fala no tom de ameaça.

- Vocês estão vendo essas olheiras em meus olhos, isso! – Eu aponto para minhas olheiras. – São os barulhos de vocês batendo punh*ta e a senhora gritando como não tivesse vizinhos. – Eu vejo eles ficarem constrangidos. – Esta vendo, barulho em excesso incomoda e muito! Eu não mereço ouvir sua pequena algazarra, eu não mereço! Seus sem vergonhas! Me denuncia e vamos ver quem vai sair desse prédio!

Entro e fecho a porta na cara deles, começo rir como fosse uma louca. Eles tiveram o que merecem. Agora posso voltar para minha faxina com tranquilidade. Claro vou ligar som, mas com moderação. Afinal sou educada.

Estou a caminho da igreja que fica no meu bairro, hoje preciso me confessar ao padre sobre meus pecados. Já faz um tempo que não me confesso, acho que tenho vergonha de dizer ao padre os meus pecados, sempre fico com aquela sensação de que quando ele olhar para mim, ele vai lembrar dos meus pecados.

Mesmo assim devo me confessar, talvez vou tirar o peso da culpa de escrever uma novel cheia de atos quentes tendo de principal meu chefe que passou por um grande sofrimento.

Entro da igreja, sinto aquela sensação de paz. Esse lugar me transmiti sossego, segurança e muita paz. Agora sei o porque me sinto tão feliz em está aqui. Vou me aproximando no altar e vejo um homem de costa ajoelhado fazendo sua oração.

Me aproximo e vejo que ele está concentrado em sua oração. Ando um pouco pela enorme igreja a procura do Padre João, mas não tenho sucesso em minha procura. O jeito é esperar aquele homem terminar com sua oração, talvez ele possa me ajudar.

Resolvo orar também, já adianto e começo falar com Deus. Fico um tempo ali em meio uma prosa com Deus. Me sinto em paz. Termino minha oração e percebo que aquele homem já terminou com sua oração.

Me aproximo do homem, nossa ele é muito bonito. Ele tem cabelos castanhos bem peteados com corte jovial. Seus olhos são castanhos brilhantes, me remete muita simpatia. E seu sorriso é contagiantes. Sua pele é parda, e o que mais chama atenção nele é que seus braços e peitoral está cheio de tatuagem.

Ele esta vestido com camisa social branca e calça preta social. Só de olhar da para perceber que ele malha pelo fato de seu corpo mostrar sua belas definições. Nossa que homem bonito, acho que vou vim sempre a igreja. Isso foi o que pensei.

- Olá, boa tarde! Eu sou Lumar, você poderia me ajudar? – Falo me aproximando desse homem lindo.

- Boa tarde! – Ele estende sua mão para um cumprimento. – O que posso te ajudar? – Me apaixonei, minha porcentagem de iludida aumentou ao extremos.

- Estou a procura do Padre João queria me confessar então, você sabe onde ele estar? – Ele sorrir descontraído por um tempo.

- Infelizmente não poderei ajuda-la, pois o Padre João mudou de cidade e agora é outro padre. No entanto, se é uma confissão, acho que o Padre Vincent poderia ajuda-la! – Fico encanta com serenidade dele.

- Sim, ele pode me ajudar! Onde está o Padre Vincent? – Pergunto curiosa e ele sorrir.

- Lumar é seu nome?

- Sim, esse meu nome. – Falo alegremente, acho que encontrei o cara dos meus sonhos.

- Prazer então Lumar, sou Padre Vincent! – Eu fico chocada com o que acabei de ouvir. Eu olho para ele sem acreditar.

- Pera você realmente o Padre Vincent?

- Sim, não apareço com um Padre?

- Não, sim... Eu já não sei o que estou falando. É porque você parece ser tão jovem e tem tatuagem. – Fico meio sem graça na hora.

- Tenho 28 anos, não sou tão jovem e minhas tatuagem são inofensivas! – Ele começa rir. – Você ainda vai querer confessar ou preciso provar que realmente sou um padre?

- Não, me desculpe Padre Vincent! Eu necessito em confessar, se não minha mãe me mata. – Ele começa rir de mim. – Perdão, o matar em sentido figurado.

- Tudo bem, eu entendi! Me acompanha vamos fazer um confissão.

Não demora muito estou na sala de confissão, o padre está do outro lado, fico tranquila quase não vejo seu rosto.

- Vamos começar! – Ele fala e depois começa toda preparação.

- Eu confesso a Deus e a vós, irmãos, tantas vezes pequei, não fui fiel: pensamentos e palavras, atitudes, omissões. Por minha culpa, tão grande culpa...

- Quais seus pecados minha filha? – Fico nervosa, pois lembro que ele é um homem muito bonito e ainda muito jovem. Onde fui me enfiar meu Deus.

- Padre Vincent, eu escrevo uma história + 18, e o pior de tudo que o principal da minha estória foi baseado no meu chefe. Eu sei que é errado, mas que esses dias descobrir que meu chefe perdeu sua esposa e sua filha. Como posso escrever capítulos com atos tão pecaminoso. – Nesse momento tudo fica em silêncio. – Padre, você está ai?

- Sim, estou.

- Assim, então já faz uns meses que estou escrevendo. A história gira em torno de Clara e de seu chefe Senhor-R. E tem muitos atos quentes na empresa e ne outros lugares. – Fica em silêncio novamente. – Padre, poderia falar comigo, fico sem graça só eu falando aqui.

- Então, você está me dizendo que seu pecado é imaginar cenas quentes com seu chefe? – Eu me assusto com o comentário do Padre.

- Basicamente sim, porém é só imaginação, ainda não faço essas coisas!

- Que coisas? – Fico com muita vergonha.

- Eu sou virgem, só minha mente que não! Meu Deus que vergonha! – O padre começa rir.

- Lumar, você é engraçada! Tipo se o seu chefe não é casado, não vejo isso como pecado, porem seu desejo pecaminoso é considerado pecado.

- O Ricardo é um homem muito bonito, talvez seja desejo mesmo. Além de sua beleza, ele é um homem muito respeitado.

- Ricardo?

- Sim, Ricardo Medeiros Solano. Ele meu chefe, dono da editora Cristal. Acho que ele tem mesma idade que você.

- Então, ele tem 28 anos?

- Sim!

- Me fale mais dessa história, você já público o livro ou está apenas escrevendo?

- Quem me dera publicar um livro, mas infelizmente não tenho um português bom para esse tal nível. Porém eu posto todos os dias um capítulo dessa minha história no aplicativo NovelShow. Lá posso postar online e outras pessoas podem ler.

- Entendo, então você posta online!

- Sim!

- E como se chama sua estória?

- Senhor-R! Meu nome como autora é Lumar Soares.

- Entendi! Então Lumar, por seus pecados, você tem que rezar 3 Pai Nosso e 3 Ave Maria.

- Tudo bem!

- Espero que venha mais vezes aqui na igreja! Tem missa toda sexta-feira e domingo. E não esqueça da importância de pagar o dízimo.

- Sim Padre Vincent! Irei vim e pagar direitinho o dízimo. Muito obrigada!

...

Não esperava que teria uma conversa tão legal com um padre, me sentir tão bem conversando com ele que o nervosismo foi sumindo logo no começo. Nossa é uma pena um homem tão bonito ser padre. De repente olho para Nossa Senhora Aparecida que está olhando para mim. Me perdoar, meu Deus!

Vou e viro a imagem de Nossa Senhora Aparecida para parede. Que vergonha, agora minha próxima vítima é o padre. Tire esses pensamentos indecentes da minha cabeça. Porém fico imaginando até onde vai suas tatuagem.

Meu Deus me ajude, não acredito, imaginei o santo Padre pel*do. Sou uma p*rvertid*! Vou ter que orar mais 3 Pai Nosso e mais 3 Ave Maria. E já me esquecendo preciso pesquisar se Padre pode fazer tatuagem. Nesse momento Bilu olha para mim com olhar que me dizia: Lumar o que está sentindo, ficou louca!

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Comments

Hellen Valéria Santos Pinheiro

Hellen Valéria Santos Pinheiro

Socorro Deus 😂 😂 😂 😂 😂 😂 😂 😂

2025-01-23

1

Alisa TorYos

Alisa TorYos

Oxi....
Sr padre, que interesse é esse em uma confissão?
Tá interessado demais pro meu gosto, é pela confissão mesmo ou quer fofocar por aí......kkkkkk

2024-07-11

2

Elane Santos da Costa

Elane Santos da Costa

kkkkkkkkkkkkkkk /Angry//Angry//Angry//Angry//Angry/

2024-07-05

0

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