Entre a paixão e a Raiva

May abre os olhos e vê a sua mão em cima do peitoral nu de Cheng, com essa vista ela arregala os olhos e não se atreve a levantar a cabeça para olhar o rosto dele, ela fica a imaginar como foi parar de novo na cama com o Homem que a deixava confusa com sentimentos de paixão e raiva por ele.

Ela ousou se levantar e sentar, mas quando deu fé que estava nua sob o lençol que a cobria, deitou rapidamente se cobrindo, fazendo com que Cheng acordasse.

— Olá, dorminhoca!

— Que horas são Cheng!?

— Já são quase 17 horas...

- Dorminhoca, eu? Você que acordou agora!

Cheng sorriu e deu um beijo caloroso na boca de May que a deixou desconcertada, certamente ela não conseguia entender o que acontecia com os seus sentimentos. Pois, tinha um pressentimento de que Cheng a enganava, mas não sabia sobre o quê. Em contraponto, seu corpo desejava aquele homem mais-que-tudo.

Ela empurrou-o, puxou o lençol e enrolando-se com ele, percebeu também que o seu suposto marido estava nu embaixo dos panos que o cobria. A sua cara de timidez vermelha fez com que Cheng desse (gargalhadas)? O que a fez ficar mais envergonhada.

Cheng se levantou da cama e foi até May, ela ia se afastando conforme ele se aproximava, no entanto, desastrada como era, pisou no lençol que caiu no chão a deixando completamente nua na frente de Cheng.

Ela apressou-se, tentando pegar o Lençol, mas Cheng segurou as suas mãos e a agarrou a colocar no seu ombro.

May se debatia, porém, sem nenhum sucesso. Continuava nos ombros largos e robustos daquele homem.

Ele levou-a para dentro da casa de banho onde abriu o chuveiro, colocando-a no chão.

Os dois molharam-se, e Cheng começou a beijar May, ela tentou o empurrar, mas não tinha forças para resistir, e se entregou ao beijo ardente.

E os dois fizeram amor quente debaixo do chuveiro.

E fizeram mais outra vez.

Terminado o banho, foram se vestir. Porém, não havia roupas para May.

Cheng, tocou um sino, fazendo o mordomo de May entrar no quarto.

— Sim, senhor Cheng! O que deseja?

— Traga uma roupa para minha adorável, ESPOSA.

Cheng enfatizou a palavra esposa, debochando de Hyun.

Hyun sai do quarto um pouco cabisbaixo e May se irrita com Cheng.

— Por que você maltrata o meu mordomo?

— Você realmente não sabe?

— Não, não sei!

Cheng chega perto de May, que está com a cara emburrada e diz que vai parar se May fizer amor com ele de novo.

Ela assente com a cabeça e Cheng começa a beijar ela, a conduzindo até a cama do casal, e em todo o momento ela está lá retribuindo.

A porta estava entreaberta e Hyun vê a cena de May se entregando a Cheng. Seus olhos enchem de lágrimas, pois havia pedido para que ela não se casasse com ele. Imediatamente uma arma é colocada nas suas costas o fazendo soltar as roupas de May no chão com as joias que estava a levar para ela usar.

Nesse momento uma voz grave o ameaça.

— Entra, agora!

Hyun entra no quarto, e chama por Cheng, o fazendo se irritar.

— o que é? Não vê que estou ocupa…

Ele vira-se e se assusta com a cena que vê, o seu mordomo feito refém.

— Pai, o que está a fazer?

May assustada pede para que o seu pai solte Hyun.

— ah! minha filha, esses canalhas, sequestraram você e mataram a sua mãe.

May sem acreditar entra em choque e desmaia, mas antes que apagasse ouve tiros.

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