Clara jamais imaginou que seu destino pudesse se entrelaçar novamente com a família de seu ex-noivo, Rafael. Depois de um término turbulento, ela tentou reconstruir sua vida, mas o inesperado aconteceu: um casamento forçado pelas circunstâncias. Não com Rafael, mas com Henrique, primo próximo dele, um homem sério e de presença imponente, que carregava sobre os ombros o peso de proteger a honra e os negócios da família.
O início foi tenso. Cada reunião de família, cada jantar, cada olhar da tia ou do avô de Henrique lembrava Clara de tudo o que ela havia perdido com Rafael. Sentia-se como uma intrusa e, ao mesmo tempo, como alguém observada por olhos que conheciam seu passado melhor do que ela gostaria.
Henrique, no entanto, era paciente. Ele sabia de sua história com Rafael e compreendia os receios de Clara. Não exigia amor imediato, apenas respeito e colaboração, deixando que o tempo criasse a intimidade necessária para que ambos entendessem o outro.
Apesar disso, os parentes não eram fáceis. Alguns a olhavam com suspeita, outros com curiosidade. A prima de Henrique, especialmente, fazia comentários sutis e carinhosos.