Tudo começou numa manhã comum. Eu estava acordando, com aquele mau humor habitual, pensando nos boletos, no café frio e na falta de sorte, quando senti algo estranho. Uma luz azulada entrou pela janela e me envolveu. Um formigamento percorreu todo o meu corpo, e de repente… eu podia sentir o mundo como se fosse meu brinquedo.
— O que…? — murmurei, olhando para minhas mãos. Elas brilhavam, e eu podia mover objetos com um simples pensamento. Meu cérebro piscou em um piscar de olhos, conectando-se à realidade de forma impossível. Eu tinha superpoderes.
No começo, testei coisas simples: virei a xícara de café flutuando no ar, dobrei as chaves do carro apenas com a mente, e até dei um susto no gato do vizinho, fazendo-o correr para dentro de casa como se tivesse visto um fantasma. Era viciante. Mas então percebi algo mais: se podia fazer isso com coisas pequenas, podia fazer… praticamente tudo.
E foi aí que minha imaginação começou a ficar… maliciosa.
Primeira Travessura: A Vingança do Trânsito
No caminho para a padaria, pensei nos motoristas irritantes, que sempre buzinavam sem motivo. Com um sorriso malicioso, levantei mentalmente cada carro e os empurrei para formar um labirinto impossível. Os motoristas gritaram, xingaram, bateram suas mãos no volante — mas nada aconteceu comigo. Eu flutuava acima de tudo, invisível e imbatível. Foi… glorioso.
Segunda Travessura: A Cafeteria Caótica
Na padaria, comecei a testar minha criatividade. Faça um café voar na cabeça do cliente ranzinza, um pão se multiplicar e pular na cara do atendente distraído. Um croissant se enroscou nos fios do teto, e uma nuvem de açúcar se espalhou pelo ar como se fosse mágica. Rindo, senti o poder absoluto. Eu podia transformar qualquer lugar num circo de caos sem ser tocado.
Terceira Travessura: Um Pouco de “Justiça” Maluca
Depois, decidi ser… digamos, “justo”, mas à minha maneira. O gerente que sempre me olhava torto ao passar na rua? Levitei suas gravatas para cima, como se fossem serpentes brincando, e vi seu cabelo ficar completamente despenteado. O político da TV que prometia mundos e fundos, mas só falava besteira? Fiz a televisão emitir apenas sons de pato. Era divertido, cruel e… viciante.
Quarta Travessura: Um Show de Poder Total
Com poderes, qualquer barreira desaparece. Então decidi elevar minha travessura ao nível épico: flutuei sobre a cidade, brincando de deus e de vilão ao mesmo tempo. Transformei carros em pequenos patos voadores, prédios tiveram janelas que piscavam como se estivessem rindo de mim, e as estátuas da praça começaram a dançar. Pessoas apontavam para o céu, tentando entender se era um ataque alienígena, uma loucura coletiva ou apenas o caos absoluto de um dia normal. Para mim, era perfeito.
Quinta Travessura: O Caos Se Torna Arte
Percebi que podia controlar muito mais do que objetos. Com um gesto, mudei o clima por alguns segundos: uma chuva de confetes coloridos caiu sobre a avenida principal, enquanto raios de luz criavam sombras dançantes. Transformei o som das buzinas em música clássica desafinada, e alguns transeuntes começaram a dançar sem querer. Era uma obra-prima de destruição divertida —