Por que a mulher ainda é tratada como um objeto? Como algo que pode ser comprado, moldado, descartado? A sociedade nos ensina, desde cedo, que devemos ser belas, agradáveis, submissas. Que nosso valor está no corpo, na juventude, na capacidade de agradar os outros.
Mas nós não somos mercadorias. Não estamos aqui para satisfazer expectativas alheias.
Ser mulher não é sinônimo de ser propriedade de alguém. Não somos vitrines ambulantes, não somos bonecas para serem enfeitadas e exibidas. Somos seres humanos completos, com desejos, sonhos e vontades próprias.
E mesmo assim, somos julgadas por tudo. Se escolhemos nossa liberdade, somos chamadas de rebeldes. Se exigimos respeito, somos rotuladas como problemáticas. Se dizemos “não”, tentam nos convencer de que estamos erradas.
Basta!
Nosso valor não está no nosso corpo, na nossa aparência, ou na nossa obediência. Está na nossa força, na nossa inteligência, na nossa liberdade de ser quem quisermos ser.
Não somos objetos. Não somos posse. Não somos brinquedos de ninguém.
Somos mulheres. E merecemos respeito.