Na noite sombria, o corvo esvoaça, sua pena negra, como a própria desgraça.
Em ramos retorcidos, ele pousa e chora, Seu canto melancólico ecoa, aflora.
“Ah, vida efêmera!”, ele grasna ao vento, As asas trêmulas, em luto, lamento. Seus olhos profundos, poços de tristeza, Refletem o abismo da alma em sua natureza.
A lua, pálida e fria, observa em silêncio, Enquanto o corvo declama seu derradeiro ofício. Ele conhece segredos que os vivos ignoram, E nas noites eternas, sua dor se desdobra.