Na senda da vida, a morte se revela,
Um elo indissolúvel, que tudo cela.
Dança silente, fim de jornada,
Convida ao adeus, acolhida alada.
Ela é abraço final, envolve em mistério,
Memória que se esvanece, voo solitário.
Folhas ao vento, destino incerto,
Ciclo perpétuo, morte é elo aberto.
Mas não é o fim absoluto, apenas um véu,
Uma passagem para o desconhecido.
Nossos suspiros se transformam em estrelas,
E a escuridão se torna um manto de sonhos.
Na morte, encontramos o silêncio profundo,
Onde as lágrimas se evaporam e os medos se dissipam.
Somos poeira de estrelas, dançando no cosmos,
Lembranças e saudades entrelaçadas no infinito.
Então, quando a última vela se apagar,
E o último suspiro escapar de nossos lábios,
Lembremos que a morte é apenas uma pausa,
Um verso na sinfonia eterna do universo.