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As Sombras de Ebonfall
O frio cortava a pele como punhais invisíveis enquanto Lyra Winterborne avançava pela encosta íngreme, seus pulmões queimando a cada inspiração. A travessia pelas Montanhas de Ebonfall não era apenas difícil — era uma sentença de morte para quem não estivesse preparado. E ela sabia que muitos dos seus já estavam à beira do colapso.
— Mais rápido! — gritou Caelum Nightshade, sua voz ecoando pelas pedras escarpadas. — Eles estão nos alcançando!
Lyra olhou por cima do ombro e, por um breve instante, viu a linha de tochas brilhando como uma serpente dourada ao longe. Os Caçadores da Lua Nova não descansavam. Não perdoavam.
E eles estavam famintos pela cabeça dela.
— Aqui! — chamou Eira Blackthorn, a curandeira do clã, apontando para uma fenda escondida entre duas rochas negras. — Uma caverna!
Sem hesitar, Lyra liderou o grupo para dentro da escuridão, o cheiro de terra úmida e musgo invadindo suas narinas. A respiração pesada dos lobos ecoava nas paredes estreitas, misturando-se com o pulsar surdo do medo.
Dentro da caverna, o mundo parecia suspenso. Só existia o som do sangue correndo nas veias e o brilho pálido da lua penetrando por pequenas fendas no teto. Ali, longe dos olhos dos homens, a verdadeira batalha começaria.
Lyra se deixou cair em uma pedra lisa, o corpo exausto, mas sua mente rodava como um furacão.
Ela não podia apenas fugir. Não para sempre. Precisavam de respostas. Precisavam de cura.
Quando fechou os olhos por um instante, as visões começaram.
Era como mergulhar em outro mundo — um bosque iluminado por uma lua dourada, um lobo gigantesco de olhos azuis fitando-a do alto de uma colina. Em sua testa, uma marca negra, como uma cicatriz em forma de crescente.
"Venha até mim..." A voz era antiga, quase indistinguível do vento.
Lyra arfou e abriu os olhos, de volta à realidade. Sua pele formigava, os pelos dos braços eriçados.
Alguém se aproximou, interrompendo seus pensamentos. Era Caelum. Sujo de lama, o cabelo desgrenhado, mas ainda irradiando aquela presença feroz que sempre a inquietara.
— Você sentiu, não foi? — perguntou ele em voz baixa, ajoelhando-se ao lado dela.
Ela hesitou. Confiava em Caelum mais do que em qualquer outro, mas mesmo assim... havia algo diferente naquela visão. Algo que dizia que este segredo era só dela — por enquanto.
— Eu senti... algo — respondeu, ambígua. — Uma direção.
Ele a estudou, os olhos dourados parecendo ver mais do que ela queria mostrar.
— Seja o que for, Lyra... — Caelum disse, tocando levemente o ombro dela. — Nós vamos enfrentar juntos.
Por um instante, ela quis acreditar.
Mas no fundo, uma semente de dúvida crescia.
Porque a visão não mostrara apenas o lobo e a colina.
Mostrara também sangue.
Muito sangue.
E no centro da tragédia, Lyra vira um rosto familiar.
O rosto de Caelum... banhado em sangue.
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Eita Blackthorne
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Eita pessoal que o clã quer a todos custo acabar com a nossa Lyra
Vamos descobrir quais são as visões que ela está tendo
Está acontecendo muitas coisas
Venha descobrir o que vai acontecer nos próximos capítulos
curtem bastante
avaliem bastante
Comentem bastante
Deem bastante presentes
Bjs até daqui pouco
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Lino Arez
porra deixe o cliché e escreva, não tire a vontade de ler aos leitores com tanto cliché...
2025-05-04
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