O despertador toca. Não que eu esteja reclamando das terças feiras, mas essa ja começou atípica. Depois de finalmente me levantar e encarar o fato de que trabalharia com Breno Clark, vou até o banheiro e faço as minhas higienes. Bom, meu secador acabou de queimar. PER-FEI-TO!
Decido ir para a cozinha e preparar o café, mas que café?! O pó havia acabado, como eu poderia encarar essa terça feira sem cafeína?!
Ao menos uma coisa deu certo essa manhã, a escolha da roupa. Coloco uma calça social e uma camisa com detalhes em renda e um salto mediano. Depois de fazer a maquiagem e meu cabelo finalmente estar seco faço algumas ondas.
Chamo um uber e antes de ir ao escritório passo na cafeteria, precisava de um café ou meu humor me colocaria para fora no primeiro dia.
Sou recebida pela Emy com um sorriso no rosto. Ela era o tipo de pessoa totalmente amigável e agradável.
Amy: O Sr. Breno já está a sua espera. Ele vai passar algumas coisas pertinentes a sua área. - O telefone toca sem parar. - Pode ir. - ela volta para a mesa dela. e eu vou em direção a sala dele.
Bato duas vezes e depois entro.
Ele estava em pé, virado de costas falando ao telefone num tom alterado.
Fico ali imóvel esperando. Até que ele se vira e me olha da ponta dos meus pés até o meu rosto. Um olhar carregado de malícia. Respiro fundo. Ele desliga o telefone.
Breno: Pode se sentar senhorita Taylor.
Luna: Bom dia senhor Breno.
Breno: Bom dia. - ele diz desabotoando o terno e se sentando enquanto eu me aproximo da poltrona. - Senhorita Taylor, você organizará a minha agenda. Ela é dividida basicamente entre o que é inadiável e o que pode ser remanejado, também organizará nossas viagens. Aqui - ele me entra um Ipad. - Tem todas as informações que precisa para organizar minha agenda. Quem são as prioridades.
Luna: Sim senhor. - Eu respondo olhando por alto.
Breno: O próximo compromisso inadiável é para a Filadélfia, na quinta feira. Compre as passagens, faça as reservas e organize os compromissos. Se precisar de ajuda fale com a Amy.
Luna: Sim senhor.
Breno: É imprescindível que os compromissos sejam mandados para mim por email, sempre que agendados. Você vai trabalhar na sala ao lado. Amy te mostrará tudo.
Luna: Sim senhor, posso ir? -Ele me olha por um instante.
Breno: Sim senhorita Taylor. - Me levanto e saio da sala sentindo seus olhos pesarem sobre mim.
Amy me esperava no corredor. Ela me mostrou a minha sala e me ajudou em tudo que precisava saber.
Completei minha primeira tarefa do dia, organizar a viagem para Filadélfia. E só agora me dei conta do fato que iria junto. Pedi ajuda da Amy para reservar o hotel, ela disse que o sr. Clark costuma ficar nas suítes, o que não me impressiona. E que eu deveria sempre estar no quarto ao lado. O que eu acho um exagero, mas não vou contestar isso.
Organizo os compromissos, as reservas de restaurantes, os horários de audiências. Fico tão focada ali que nem saio para almoçar e apenas ao enviar o email para o sr. Clark eu respiro. E ja era praticamente o fim do expediente.
Me levanto para tomar um café - uma coisa que eu amei nesse andar, a cafeteira. - e volto para minha sala.
Amy: Luna... Você nem saiu para almoçar. - Amy aparece na porta com a bolsa pendurada no lado. Eu estava guardando tudo.
Luna: Não se preocupe Amy, estou bem.
Amy: Se saiu bem Luna. Nos vemos amanhã. Não esqueça que deve ficar com o Ipad.
Luna: Obrigada! Até amanhã.
Ligo para Clara e marco de jantar com ela.
Apago a luz da sala e pego a bolsa, encosto a porta e vou em direção ao elevador. Entro e aperto o botão térreo. E quando a porta estava quase fechando alguém segura o elevador. Me viro e vejo o dito cujo, elegantemente em seu terno cinza. Ele entra no elevador com certo sorriso no rosto.
Breno: Boa noite Senhorita Taylor.
Luna: Boa noite Sr. Breno.
A porta do elevador se fecha, e ele fica bem ao meu lado. Como se não houvesse espaço suficiente para nós dois naquele lugar.
De repente o elevador chacoalha. E em seguida para. Não posso acreditar nisso. Imediatamente me sinto sem tonta.
Breno tentava apertar o botão, mas ao que parece havia uma "falha mecânica que seria resolvida logo" ouvimos no autofalante.
As minhas mãos começaram a suar. E eu estava tremendo.
Breno: Você é claustrofóbica? - ele disse afrouxando a gravata.
Eu balanço a cabeça que sim. Estávamos ali a alguns minutos, que mais pareceram uma eternidade.
Ando de um lado para o outro.
Breno: Posso fazer algo para ajuda-la? - Diz ele preocupado.
Eu não consigo falar. Me encosto na parede e fico puxando o ar. Me sinto prestes a desmaiar. Meu rosto estava branco.
Breno se coloca a minha frente.
Breno: Fique calma. - Ah claro... por que não pensei nisso antes? - Respire - Porr@! É sério? eu penso com raiva. Mas no momento seguinte ele segura a minha mão e leva até o peito dele, estava nervosa demais para reagir. A sua respiração estava calma, o seu hálito era fresco. - Feche os olhos. - Ele diz com uma voz serena. Ele apertava a minha mão contra o seu peito musculoso. Não acredito que isso estava funcionando. Mas vou me acalmando. Sinto minha respiração tranquila como a dele.
Fico um bom tempo ali. Me recusava a abrir os olhos e encara-lo.
Até que meu celular começa a tocar. Era Clara. Já haviam passado vinte minutos que estávamos ali. Ela provavelmente estava preocupada.
Clara: Luna, ja estou no restaurante, aonde esta?
Luna: Presa no elevador. - Quando falo isso volto a me sentir mal. - Mas está tudo bem, eu acho.
Clara:Ah meu Deus! Esta sozinha?!
Luna: Não. - não queria dizer que estava presa no elevador com meu chefe, isso renderia muita risada. Desligo o telefone e volto a me concentrar no que estava acontecendo. Breno estava no celular. Ele ja havia tirado o terno e a gravata.
Minha respiração estava ofegante novamente. Eu me sento ali no chão.
Luna: É cômico uma situação como essa acontecer no meu primeiro dia.- falo com um tom de desapontamento. - era primeira vez que trocava uma frase tão longa com ele.
Breno: Para mim esta sendo interessante. - ele me fita enquanto eu agoniada abro dois botões da camisa. - Adoraria ficar preso com você em outras circunstâncias.
Luna: Quais? - Ignorem, eu ja estava desorientada, suada e sem respirar direito. Ele sorri maliciosamente. me levanto e fico de costas para ele me inclinando para frente tentando respirar.
Breno: Porr@ Luna. Assim quem não conseguirá respirar sou eu. - Olho para ele com raiva que apenas ri e vem na minha direção. - Você está palida. Vem... - ele pega minha mão novamente. Agora seu corpo estava quente.
Odeio admitir isso. Mas se eu estivesse aqui sozinha ja teria tido algo pior.
Finalmente quarenta e cinco minutos depois as luzes apagam e acendem novamente. E por fim chegamos ao térreo.
Tinha uma ambulância no local, depois de sermos examinados somos liberados.
Luna: Obrigada Sr. Breno - Afinal, ele me ajudou.
Breno: Disponha senhorita Taylor - disse ele de maneira sensual. Clara estava me esperando na entrada. Com certo sorriso no rosto.
◇◇◇
Voltei 😍😍😍
Não abandonei a história hein! Estava doente, fiquei no hospital... Depois precisei me recuperar direirinho... Mas vamos lá para mais um livro 🔥🔥
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Deisinha Silva🐶❤🐱
Ainda pergunta Luna
2024-04-18
5
Deisinha Silva🐶❤🐱
Renderia mesmo kkkk
2024-04-18
0
Deisinha Silva🐶❤🐱
Até eu sou kkkk
2024-04-18
0