Olá, Me chamo Kai. Sou um garoto solteiro de 24 anos de idade. Sou Obcecado por lendas, mitos, filmes de terror e casos de assassinatos. Eu particularmente gosto de coisas assustadoras, apenas gosto, não sei explicar o "por que". Tenho cabelos alaranjados e pele branca. Moro sozinho em uma pequena casa do vilarejo em uma rua sem saída.
Em um dia calmo na qual o vento estava fraco e a vibe tranquila. Eu estudava em meu quarto para a fazer um teste para passar na faculdade de Biologia Terrestre. Até, que algo chama minha atenção.
Um barulho parecendo um corvo gritando ecoava pelo quarto que a pouco tempo estava calmo e tranquilo. Me viro de lado e olho para a janela confuso com tal barulho repentino. Franzo meu cenho e levanto da minha cadeira indo em direção a janela, o som não parava me deixando mais nervoso ainda, pois me lembro da lenda que dizia que quando um corvo aparecia em sua casa era sinal de que algum familiar iria morrer.
Já com a cabeça na janela olho para um lado pro outro procurando a fonte de tal barulho. E, infelizmente não acho nada. Até, que de repente o barulho para, me deixando curioso.
Fico mais alguns minutos na janela olhando cada detalhe á procura do ser que eu achava ser um corvo.
Uma Semana Depois.
Novamente, estou em meu quarto deitado em minha cama com fones de ouvidos. Jogava um jogo que eu amava, poucos conheciam mas era um jogo viciante.
Até, que novamente eu ouço baixinho o som de vários corvos juntos. Era baixo o barulho porquê obviamente eu estava com fones. Me sento na cama com raiva tirando meus fones de ouvido e
jogando-os no chão.
— Está de brincadeira com a minha cara!?
Venho escutado esses corvos quase toda hora, eu não liguei muito da primeira e segunda vez que os escutei !! Mas agora e quase impossível não ficar incomodando.
Me levanto colocando meu telefone na cama, estava determinado a expulsar aqueles malditos corvos que vem me incomodando. Peguei um taco que tinha no meu quarto, que era do meu falecido pai, e junto do taco peguei um capacete.
Saio do meu quarto com meu pijama de pato que dormi na noite anterior, estava com tanta raiva que não pensava em nada. Apenas pensava em espantar aqueles corvos idiotas !!
Minutos Depois saio de casa determinado a acabar com a raç- Quer dizer,
espanta-los!
Vou até atrás da minha casa onde julgava ser o esconderijo deles.
Após, ir lá. Vou me aproximando devagar para não ser percebido. Escuto algo se mexer e fico mais atento ainda.
Quando finalmente chego perto o suficiente para ver as criaturas que estavam lá, o taco da minha mão cai e meu queixo amolece fazendo eu ficar de boqueaberto com o que acabei de ver.
Meu coração bate mais rápido e a adrenalina começa a subir. Sim, lá havia corvos, diversos corvos. Mas não apenas os corvos..
Havia uma criatura que eu jamais havia visto na vida, parecia um humano, com duas pernas e dois braços. Mas tinha longas asas em uma cor cinzenta com orelhas pontudas e dois chifres enormes no meio da testa.
Sua pele era pálida e seus cabelos eram pretos com mechas acinzentadas, e os corvos pareciam rondiar aquela criatura.
Fico um tempo parado tentando assimilar oque eu tinha acabado de ver. Até, que sinto um olhar pesado em mim. Aquela criatura havia me visto e estava me olhando.
Automaticamente meu corpo paralisa me deixando mais assustado do que já estava. Aquela criatura sai daquele pequeno local onde estava e começa a se aproximar cada vez mais de mim.
A cada passo que ele dava meu corpo.. como posso descrever isto?..
Depois de vários passos ele finalmente chega até mim fazendo nós ficarmos de frente a frente, a diferença de altura era amedrontadora.
Ele com sua mão pálida e unhas enorme e finas que me lembrava uma agulha, encosta em meu rosto salgado. Nessa hora meu nível de raciocínio já havia ido embora.
Sua mão áspera acaricia meu rosto me deixando confuso. Ele olha pra mim e com uma voz rouca e grossa diz.
— Ka-ka.. K-kai..
Faço um semblante confuso não estendendo muito bem, por que aquela criatura disse meu nome?
Ele tira a mão do meu rosto e se senta no chão abaixando a cabeça. Olho para aquele ser com um certo desentendimento. Meu corpo finalmente se mexe e em seguida me certifico olhando para os lados que não tinha ninguém no local.
Me abaixo um pouco. — Você acabou de dizer meu nome?.. Como sabe que me chamo "Kai"? — Pergunto em tentativa dele responder mas não recebo nenhuma resposta.
Ele apenas levanta sua cabeça dando um sorriso me deixando mais confuso ainda. Me sento no chão tentando conversar com ele mas não ganho resposta para nenhuma das minhas perguntas.
— Oque, você é?.. — Após dizer isso, aquele ser estranho me olha com um olhar confiante abrindo suas asas mas não dizendo nada.
— Posso? — Digo me referindo se podia tocar em suas asas. Ele acente com sua cabeça e eu as toco, elas eram tão macias.. Após, tocar em suas asas olho para seus grandes chifres que jamais passariam desapercebidos. Elevo minha mão até eles e os toco, quando toco aqueles chifres ele dá um gemido rouco e em seguida agarra minha mão.
— N-não.. — Aquele ser diz com dificuldade.
— Oque você caralhos você é?..