Na noite de ébano, onde as sombras dançam,
Os suspiros do vento sussurram segredos antigos.
As estrelas, como olhos famintos, observam,
Enquanto a lua pálida tece seu véu de mistério.
Pelos corredores sombrios de um castelo esquecido,
Passos ecoam, solitários e melancólicos.
As velas tremulam, lançando sombras distorcidas,
E os quadros nas paredes parecem sussurrar.
Um amor proibido, entrelaçado em espinhos,
Floresce na escuridão, como uma rosa negra.
Seus lábios se encontram à meia-noite,
Enquanto o mundo dorme e os deuses se calam.
O sangue é vinho, e a paixão é veneno,
Os amantes se afogam em desejos profanos.
O relógio marca o tempo, implacável,
Enquanto eles dançam na beira do abismo.
E quando o sol nasce, o castelo desmorona,
As pedras choram, e os amantes se separam.
Mas a poesia gótica permanece, eternamente,
Um eco de almas perdidas, em busca do amor eterno.