PRÓLOGO
Nos recantos sombrios de um mundo repleto de dualidades, uma figura solitária emerge das trevas. Ela é a vilã e, ao mesmo tempo, a mocinha de sua própria história. Seu coração carrega o peso de uma vida cruel, repleta de desafios e desilusões.
Desde cedo, ela aprendeu que a vida não é justa. Enfrentou perdas avassaladoras, traições dolorosas e desafios que pareciam insuperáveis. Cada cicatriz em sua alma é um lembrete constante de sua luta contra as adversidades.
A vilã/mocinha se queixa amargamente de um destino que parece ter sido escrito com tintas sombrias. Ela anseia por um raio de luz em meio à escuridão que a envolve. No entanto, a vida continua a testá-la, lançando obstáculos em seu caminho e desafiando sua determinação.
Mas, apesar de todas as dificuldades, a vilã/mocinha se recusa a ser derrotada. Ela carrega consigo uma força interior que a impulsiona a enfrentar cada batalha de frente. Sua determinação é inabalável e sua coragem é admirável.
Enquanto o mundo a julga e rotula, ela luta para encontrar seu verdadeiro propósito. Ela sabe que, apesar de suas escolhas duvidosas e ações questionáveis, há uma centelha de bondade dentro dela. Uma centelha que pode ser a chave para redenção.
A vilã/mocinha se queixa de sua vida cruel, mas também carrega consigo a esperança de um futuro melhor. Ela está disposta a lutar, não apenas contra seus inimigos, mas também contra seus próprios demônios internos. Pois, no fundo, ela sabe que a verdadeira batalha está dentro de si mesma.
No fundo do meu peito, eu grito
A angústia que me sufoca, eu sinto
O vazio que me invade, eu resisto
O destino que me impõe, eu maldito
Na escuridão, eu me afundo
As estrelas que brilhavam, eu ofusco
A esperança que me animava, eu reduzo
A felicidade que me sorria, eu repudio
Na solidão, eu me lamento
O eco que me responde, eu aumento
A saudade que me abraça, eu acolho
A vida que me escapa, eu solto
— Carine Aragão
No silêncio da noite, enquanto as sombras dançam ao seu redor, ela se encontra perdida em pensamentos sombrios. No tormento sombrio de sua alma, ecoam os lamentos de uma vida marcada pela dor e pela crueldade. Luna, uma alma atormentada por uma vida cruel implacável e aprisionada em uma existência que lhe consome. Sua história é marcada por dor e sofrimento, uma jornada que a levou à beira da escuridão.
Desde o momento em que abriu seus olhos pela primeira vez, ela foi mergulhada em um mundo de sombras, desespero, abusos e torturas. Seus próprios pais, aqueles que deveriam ser os protetores, guardiões do seu coração, revelaram-se algozes cruéis. Em vez de amor e proteção, recebeu apenas açoites de palavras venenosas e golpes de indiferença. Cada dia era uma batalha para sobreviver, uma luta contra a crueldade que invade sua existência.
Enquanto sua irmã, Aurora, estava envolta em um manto de afeto e admiração, ela era relegada às sombras, um ser indesejado em seu próprio lar, um fardo no coração dos seus pais. Eles nunca lhe amaram como amavam a Aurora, e essa injustiça lhe corroía por dentro. Seus pais lhe olhavam com olhos gélidos, enchendo-a de culpa e desespero. A cada olhar de desdém, a cada palavra afiada, ela sentia a dor profunda de ser a indesejada. Ela se perguntava incessantemente o que havia feito para merecer tamanho desprezo.
Seu corpo e sua alma carregam as cicatrizes dessas torturas, mas é a cicatriz invisível em seu coração que lhe consome. A solidão é sua companheira constante, uma lembrança constante de que nunca pertenceu a esse mundo. A escuridão se tornou sua única amiga, envolvendo-a em seu abraço gélido enquanto ela se afundava cada vez mais na amargura.
Em cada canto escuro de sua existência, a dor se infiltra, corroendo sua alma. Cicatrizes físicas e emocionais marcavam seu corpo e coração, lembranças vívidas de uma crueldade que nunca deveria ter conhecido. A cada palavra áspera e gesto violento, sua inocência era arrancada, substituída por uma fúria implacável.
Ela se perguntava como Aurora, sua doce irmã, podia permanecer alheia a tudo isso. Ela, que sempre estava envolta em um véu de amor e proteção, nunca soube da sua angústia. E se pergunta como poderia culpar alguém que não tem ciência do tormento que lhe consome. Mas, mesmo assim, a sombra do sentimento persiste em sua alma.
Mas, apesar de toda a dor e ressentimento que lhe consomem, há uma chama tênue de compreensão dentro dela. Ela entende que Aurora não tem culpa pela maneira como foi tratada. Ela é apenas uma vítima da cegueira dos seus pais, incapaz de enxergar a verdadeira essência de suas filhas.
Ainda assim, a dor persiste, e ela não consegue odiá-la completamente. Uma parte dela anseia por sua compreensão, por sua empatia, mesmo que ela nunca saiba a verdade sobre o seu tormento. É uma batalha interna constante, uma luta entre a escuridão que lhe envolve e a centelha de humanidade que ainda arde dentro dela.
Em meio a essa escuridão, encontra-se dividida entre a vingança e o perdão. Seus pais, os responsáveis por sua dor, merecem o peso da sua ira? Ou deve encontrar a força para perdoá-los, libertando-a desse ciclo de sofrimento? A resposta permanece oculta, envolta em um véu de incerteza.
Enquanto observa as estrelas no céu noturno, ela sente uma determinação crescente dentro dela. Recusando a ser definida apenas pelo seu passado doloroso. Há uma força nela, uma vontade de superar as adversidades e encontrar um propósito maior.
Esta é a sua história, um conto de dor e desespero, onde a vilã e a mocinha se entrelaçam em uma dança sinuosa. Enquanto busca compreender o passado e moldar o seu futuro, segue em busca da luz que possa romper as correntes que lhe aprisionam.
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Luna é uma jovem de 21 anos que irradia uma beleza cativante. Seus cabelos longos e ondulados são de um preto intenso, que caem em cascata ao redor de seu rosto angelical. Seus olhos são hipnotizantes, um tom encantador de castanho-claro que parece capturar a luz e refletir uma aura misteriosa.
Além de sua aparência deslumbrante, Luna possui um corpo escultural que atrai a atenção de todos ao seu redor. Sua figura é curvilínea e sensual, com curvas que destacam sua feminilidade e confiança. Sua presença é magnética, fazendo com que todos se voltem para admirá-la.
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