Nas sombras da noite, onde o luar se esconde,
Caminho solitário, meu coração responde.
As torres de pedra, altivas e frias,
Guardam segredos antigos, memórias vazias.
As árvores retorcidas sussurram em agonia,
Seus galhos esqueléticos dançam na brisa fria.
O vento uiva, como um lamento ancestral,
E as estrelas, distantes, observam o meu ritual.
Em um castelo abandonado, de pedras gastas,
Minha alma errante busca respostas.
Lágrimas negras escorrem pelo meu rosto pálido,
Enquanto a lua cheia me envolve em seu véu lívido.
Os corvos esvoaçam, mensageiros do além,
Ecoando histórias de amor e dor, sem fim.
Meus passos ecoam nos corredores sombrios,
Em busca da verdade, dos segredos sombrios.
Ó, noite eterna, abra seus braços gélidos,
Deixe-me vagar por entre os sonhos perdidos.
Pois sou apenas um espectro, uma alma aflita,
Na poesia gótica, encontro minha redenção maldita.