upo feminino de k-pop aespa, que se apresentou no último Coachella, não apenas arrancou elogios da mídia pelo visual e performance vocal e de dança das integrantes. O público também ficou encantado durante o show no segundo fim de semana do festival de música na Califórnia, trazendo reconhecimento e atenção merecidos para o girl group, composto por quatro idols.
Para você que nunca ouviu falar dessas meninas ou ainda não entende por que deveria acompanhá-las, basta ler os parágrafos seguintes da Koluna Pop desta semana, que apresenta um dos grupos responsáveis por elevar o k-pop para a próxima etapa!
Quem são ‘as aespa’?
O aespa é formado por quatro mulheres. Com apenas 22 anos, Karina (nome artístico de Yu Ji-min) é a líder, vocalista e rosto do grupo, mas também carrega os títulos de dançarina principal e rapper. Giselle (nascida Uchinaga Aeri), de 21 anos, é a rapper principal e sub-vocalista. Já Winter (cujo verdadeiro nome é Kim Min-jeong), também de 21 anos, desempenha as funções de vocalista e dançarina. Por fim, Ningning (que se chama Ning Yizhuo), é a vocalista principal e a maknae (membro mais jovem) do quarteto, com 19 anos. Vale apontar que todas são de diferentes nacionalidades: Karina e Winter são sul-coreanas, Ningning é chinesa e Giselle é nipo-coreana.
O aespa foi formado pela SM Entertainment, mesma agência de nomes de sucessos da indústria sul-coreana, como Super Junior, Girl’s Generation, EXO e Red Velvet, e o debut oficial do girl group aconteceu em novembro de 2020, o que significa que elas estão entre as revelações da mais recente geração de k-pop. Além disso, o grupo conta com apenas um mini álbum lançado em 2021, o Savage, e alguns singles.
Enquanto o fandom do quarteto é chamado de My, o nome do grupo feminino em si combina uma série de conceitos, começando pela pronúncia do aespa —lê-se éspa—, já que os letras “ae” no início são referências às palavras “avatar” e “experience” em inglês, e o título representa “aspect”, termo que carrega “ponto de vista” e “ângulo” entre alguns de seus significados.
Todo o conceito por trás do nome funciona muito bem com o que as meninas trouxeram de inovador para a indústria, pois, embora pareça apenas mais um girl group a princípio, o nascimento do aespa também fez a indústria sul-coreana de idols abrir seus olhos para o metaverso.
SM Entertainment trabalhou com Giselle, Karina, Winter e Ningning para estabelecer todo uma estratégia conceitual, visual e artística, lançando não apenas singles dançantes e contagiantes, mas construindo também um storyline que mescla a realidade virtual com o mundo real.
A história introduzida no single de estreia Black Mamba faz parte do storyline “ae”, onde elas são os avatares de quatro heroínas digitais. Ainda que vivam de forma independente umas das outras, todas possuem um objetivo em comum: lutar contra os planos de dominação on e offline da vilã titular Black Mamba. Para isso, as idols se conectam através de um aplicativo intitulado SYNK, embaladas por uma estética muito bem apresentada em seus clipes e vídeos promocionais.
Os storylines são comuns no meio do k-pop, pois é de praxe que os grupos e idols criem linhas do tempo que seguem acontecimentos retratados em singles —algumas vezes expandindo essa história para outras mídias também. Com o aespa não foi diferente, mas o que diferencia o quarteto de outros boy e girl groups nesse meio é a maneira como elas mesclam as realidades, com o mundo real e digital sendo elementos essenciais dessa batalha.
RECONHECIMENTO
single de estreia do aespa, Black Mamba, consagrou o grupo nos topos das paradas, incluindo o posto de videoclipe de k-pop mais assistido do maior serviço de streaming de música da China, o QQ Music, por três semanas seguidas. Com o sucesso, vieram também indicações e prêmios e, até o momento, o quarteto acumula 18 vitórias e mais de 60 indicações para seus singles e único mini álbum lançado, incluindo melhor música por Next Level no mais recente Korean Music Awards.
Vale lembrar mais uma vez que, recentemente, o aespa se apresentou no Coachella, se tornando o terceiro grupo feminino de k-pop a aparecer no festival, e o segundo a realizar uma performance no palco principal do evento. A performance também contou com a revelação de uma faixa inédita em inglês, Life’s Too Short, que integrará o próximo álbum das meninas. Para um girl group com apenas 18 meses de existência, os feitos já são enormes. Entendeu agora por que você deve ficar de olho nessas meninas?
⚠️atenção
Desculpa ser não consegui fazer mais e que eu cansei de escrever,vai ter capítulo novo em breve 😀😃
