E aqui estou em, enfrente ao "hospício". Esse é o meu primeiro caso desde que me "formei", na verdade eu não estudei isso... Eu apenas fiz oque eu mais sei fazer, trapacear!
Respiro fundo antes de adentrar o próprio caos chamado de "casa".
Posso ouvir as pessoas gritando por ajuda, outros gritando por misericórdia. O clima daqui e pesado, muito pesado, meus pelos se arrepiam principalmente os da minha nuca.
Meus cabelos longos e pretos estão parados me deixando congusa, lá fora está ventando forte e aqui... O ar e pesado e tóxico.
- licença, eu sou a Doutora Relly. - digo para o segurança, esse lugar e novo e preciso ir até a sala de Derick.
- Boa tarde senhorita irei leva-lá até a sala do chefe.
Compreendo e começamos a andar em direção a sala de Derick.
Deus esse lugar me da medo....
Bato duas vezes na porta de madeira a minha frente e depois de segundos ela é aberta por um homem alto, o dobro de minha altura com cabelos grisalhos e com um corpo em forma.
- Derick...
- Relly mccall. - meu nome sai tão bem de sua boca mas... Me dá nojo.
Ele dá espaço para mim adentrar o cômodo e é isso que faço.
Puxo a cadeira a minha frente e me sento esperando o mesmo me falar de meu novo paciente.
- Kellan Davis Bezalel,28 anos, conseguimos pega-lo faz 1 ano, mas não porque nós conseguimos e sim porque ele se entregou. - faço uma cara confusa, como assim? - Bom você não deve estar entendendo.
- Não, não estou.
- como eu pensei. Kellan já cometeu mais de 3876 assassinatos e já queimou mais de 200 pessoas no mesmo dia, mesma hora e no mesmo horário. Kellan e um serial Killer, foi complicado achar ele mas nós tivemos sorte, porque o mesmo se entregou com um sorriso no rosto falando que ele já achou a próxima vítima só que, para vida toda.
3876 Assassinatos e 200 PESSOAS queimadas vivas...
- não se preocupe Relly, ele será um bom garoto com você... - Derick me da um sorriso.
Me levanto da cadeira e sou acamponhada por Derick até a sala de Kellan...
O quarto aonde Kellan se encontra e em segurança máxima... Isso está me deixando nervosa..
Viramos o corredor e me deparo com um monte de selas, homens gritando por ajudada e outros por piedade...
Céus isso é o próprio inferno......
Sou puxada por uma mão firme, meu coração erra a batida,minha respiração fica desregulada e meus olhos castanhos arregalados.
- Se você der mais um passo irá cair na toca do diabo, garotinha...
Logo em seguida todos que estavam naquela área paralisam ao ouvir o estrondo que deu na porta de metal logo a minha frente.
-ABREM ESSA PORTA SEUS FILHOS DA PUTA, COMO ESSE DESGRAÇADO OUSOU TOCAR ESSAS MÃOS IMUNDAS NO QUE ME PERTENCE. - uma voz masculina e ouvida do outro lado, Derick está sorrindo enquanto me espera, os seguranças estão se tremendo e os que estão nas sela ficam calados, assustados...
- O diabo acordou.... - o homem fala e solta meu braço.
Engulo em seco e ando até Derick que ainda continua com um sorriso no rosto mas logo se desfaz e anda até a porta.
- Kellan Davis Bezalel, se afaste da porta e sente em sua cama se não levaremos sua amada.
Os gritos e barulhos de coisas se quebrando param e Derick tira seu ouvido da porta de metal e da um sorriso, ele tem uma cicatriz no canto da boca e uma no olho sem contar do seu sorriso assustador.
- bom garoto...
O barulho de chaves ecoa no lugar e logo a porta e aberta, Derick me da espaço para entrar e eu suspiro fundo, olho para Derick que me dá um olhar de apoio.
Adentro o quarto e a porta logo e fechada, os barulhos da chave me deixa mais nervosa porque agora eu estou literalmente sozinha aqui dentro com um serial Killer de 1,91 de altura.
Engulo em seco e ando até a mesa que havia ali, coloco minha maleta e a abro logo pegando meu caderno e uma caneta.
Suspiro e me viro para Kellan que antes me observavá de costas.
- Boa tarde Kellan.
Kellan me olha no fundo dos olhos, percebo que o mesmo tem olhos azuis claros e cabelos pretos sem contar na inúmeras tatuagens que ele tem no seu bravo direito e já no pescoço ele tem apenas o número 666.
- Pode se sentar a minha frente? - pergunto a ele educadamente mas não recebo resposta. - A-ah, Kellan eu tenho tenho algumas perguntas para falar a você e preciso que você as responda para eu poder te ajudar.
- Quem disse que eu quero ajuda? - Kellan se pronuncia pela primeira vez desde que entrei nesse cômodo, ele se levanta e se senta a cadeira.
Eu respiro fundo e faço o mesmo ato que ele.
- quando foi seu último assassinato Kellan? - pergunto concentrada.
- Hummmm,vamos ver... A um ano atrás?
- Ah, eu sei disso mas quero saber em que dia foi.
Kellan me olha intensamente com aqueles olhos azuis claro e passa a sua língua em seus lábios logo dando um sorriso que eu me acabo me assustando.
- 15 de Junho.
Meu aniversário... O dia em que meu ficante foi morto por um serial Killer.
- querida não fique assim, você tem a mim não precisava mais de outro filho da puta em sua vida, e além do mais você ganhou dois presente vindo de mim. - ele da um sorriso debochado.
Dois presentes....?
- a morte daquele arrombado e as buquê de rosas, sua preferida.
Aquilo me deixou assustada mas tentei não ligar.
Olho em meu celular e percebo que já é 17:56 e eu entrei aquilo as 16:07.
Céus como passa rápido...
Recolho minhas coisas e coloco dentro de minha maleta.
- Já está indo Doutora? Porque não fique
Aqui? Eu sou tão sozinho dentro desse quarto que dizem que pode me segurar. -Ele solta uma risadinha e logo se a levanta da cadeira.
- até amanhã Doutora.
- até Kellan.
Eu estava tão assustada, só queria minha casa, minha cama, meu conforto.
O barulho de metal ecoa e vejo a porta sendo aberta afirmando que meu tempo acabou.
Ando rapidamente até a saída daquele cômodo e ouço a risada de Kellan.
- Não tenha medo de mim garotinha... Eu sei de todos os seus pecados.
Isso me deixou muito assustada, como assim?
Corro desespesadamente até a saída daquele lugar e entro em meu carro, dando a partida e indo até minha casa