Hoje era um dia muito importante, é o dia em que Christopher e seu namorado Felix iriam completar dois meses de namoro, ele estava muito feliz. Porém, muito ansioso, ele não fazia ideia do que dar apara seu namorado, então procurou ajuda com o melhor amigo de Felix.
— Eu não sei oque eu posso dar para ele... — Disse o Bang tristinho com um grande bico nos lábios.
— Não fica assim hyung. — Minho dizia sorrindo gentilmente para o garoto de fios enroladinhos.
— Nesses dois meses nós dois já fizemos de tudo juntos... — Fala pensativo enquanto bebericava um pouco do chá que o Lee lhe dera.
— Tudo mesmo? — Os olhos felinos do Lee mais velho caíram sobre o australiano que assentiu. — Chan-hyung, o Lix te ama, ele vai gostar de qualquer coisa que você der, eu garanto.
— É... você têm razão.— Sorriu, tentando se animar.
— Claro que tenho, eu sou um gênio, esqueceu? — Sorriu de ladinho pegando seu gatinho Dori no colo, este que se sentou e esfregou a lateral do rosto na mão de Minho pedindo por carinho.
— Você é tão convencido... Quem é esse? — Perguntou pondo a xícara agora vazia sobre a mesinha de centro.
— Dori. — Respindeu acariciando a pelagem do gatinho que soltou um miado ao ouvir seu nome ser chamado.
— Jurei que era o Donnie... — Chris falou pensativo se esquivando logo em seguida lançando um olhar confuso para o Lee.
Minho havia jogado uma das pequenas almofadas no mais velho e tinha outra em mãos pronto para jogar também, o Bang agora ria pela irritação do acastanhado tentando se desculpar logo em seguida.
Depois de fazer uma breve visita ao seu amigo. O mais velho foi direto para seu trabalho, trabalhava na área de contabilidade em uma empresa famosinha que aos poucos era reconhecida. Estava com a promessa de receber uma boa promoção se continuasse com o trabalho árduo.
Suspirou sentando em sua mesa em frente ao computador vendo que ao lado do mesmo tinha um porta-retrato com a foto de seu garoto. Felix sorria alegremente na foto, lembrou do dia e que os dois foram a uma praça perto de um laguinho onde levaram um saco de ração e alimentaram os patinhos do local, foi um dia e tanto.
Ouviu ao longe um grito e olhou por cima da divisória vendo que perto da mesa de aperitivos que um dos funcionários havia derramado o café no chão, é, seria um dia cheio sem dúvidas. Mas não esqueceria do motivo pelo qual acordou radiante naquela manhã.
— Boa tarde! O que vai querer hoje senhor? — Felix pergunta gentilmente preparando o caixa digital onde iria anotar os pedidos.
— Na verdade nada, estou aqui lhe entregar isso. — O desconhecido simplesmente lhe deu um buquê de flores misto contendo algumas de suas favoritas. Magnólias, dahlias algumas tulipas. Uma caixa de chocolates e junto a essa, uma pequena carta. — Tenha um bom dia! — Saiu do estabelecimento logo depois de se despedir, fazendo o Lee ter um ponto de interrogação enorme na cabeça.
Quem havia mandado tudo isso? E o mais importante, como sabia de sua apaixonites por flores?
— Yeji-ah, pode cuidar daqui para mim rapidinho?
— Claro pombinho vai lá. — A ruiva sorriu já atendendo algumas pessoas. Yeji é sua amiga e irmã de um dos amigos de seu namorado, Hyunjin. Como trabalhavam juntos ja tinha um tempo, sempre que um precisava, o outro ia e encobria, oque era bem mais dinâmico e tinha lá seus benefícios.
Assim que chegou na sala dos funcionários. Colocou os presentes em cima da mesa e pegou a cartinha, era um envelope amarelo clarinho com um pequeno adesivo segurando a aba.
— Não acredito... — Sorriu bobo por saber quem foi o remetente dos presentes. Abriu a carta e foi varrendo os olhos pela folhinha lendo o conteúdo que parecia ter sido escrito a mão.
"Me desculpe por não ir pessoalmente amor.
Eu estou um pouco ocupado hoje então quis mandar um mimo para você, prometo lhe recompensar mais tarde.
Aproveite os chocolates e tenha um bom dia querido.
Com amor, Chris"
Quase não pode conter a alegria por ver que seu parceiro não havia esquecido daquele dia tão especial. Deu mais uma olhada nas flores e as guardou em seu armário.
Saiu da salinha e foi novamente para o balcão, continuando o seu trabalho mais feliz que o normal.
Depois do trabalho, Felix foi para uma sorveteria ali pertinho para comprar o sabor preferido de seu namorado, baunilha e chocolate.
O loirinho agradeceu depois de pagar e saiu do estabelecimento, fechou se casaco devido ao frio que se instalou, eram pelo menos sete horas da noite.
Felix andava calmamente olhando para a praça do outro lado da rua vendo que não tinha ninguém, pode ser devido ao frio, pensou o Lee soltando um pequeno suspiro.
Estava tudo indo bem, até um carro para ao seu lado. O loiro lógico, nem se deu o luxo de olhar, apenas acelerou o passo mas mesmo assim sentia que o carro continuava a lhe seguir, o veículo buzinava, oque fazia o Lee começar a ficar cada vez mais bravo.
Na terceira buzinada dada pelo motorista misterioso, o Lee se irritou de verdade. Olhou para trás pronto para xingar o condenado que dirigia o carro até a décima quinta geração mas ficou surpreso por ver que era Jisung ali.
Soltou uma pequena risada quando se aproximou do veículo e acabou ouvindo seu amigo resmungar várias coisas desconexas.
— Você nem olhou, seu grosso! — Falou indignado para Felix quando o mesmo entrou no carro.
— Eu achei que era algum desconhecido, desculpa Ji. — Segurou o riso ao ver Jisung completamente emburrado dando partida no carro. — Então, por que estava atrás de mim?
— Ah é que... — Tentou pensar em alguma desculpa que o mais novo pudesse acreditar. — Eu resolvi te sequestrar e levar lá pra casa porque eu não aguento mais o Minho, Ele não para de falar para eu te segura, acho que ele bateu a cabeça.
— Me segurar? — Arqueou uma sobrancelha olhando para o Han que apertou o volante na mesma hora.
— É-é... Quer saber! você vai ver quando chegar! — Felix já começava a ficar desconfiado.
Será que tem a ver com o dia de hoje?
Perguntou-se mentalmente, bom, não tinha certeza de nada então ficaria de bico calado.
Quando chegaram na casa do casal mais estranho do ano, Minho selou os lábios de Jisung assim que o mais velho dos três desceu a escada, veio até o Lee mais novo e o puxou para a poltrona, onde deu um pequeno empurrão no garoto que se sentou.
— 'Pra quê isso? — Felix os olhava com os olhos curiosos querendo saber o porque daquilo tudo tão repentinamente.
— Nada ué só estava com saudades do meu querido amigo!
— Mas... vocês foram papel cada ontem hyung... Vocês estão bem? Parece até que estão escondendo algo... — O australiano falou cruzando os braços.
— O quê? Nós? Nunca! — Foi a vez de Jisung falar.
— Uhum... — Félix mesmo desconfiado ficou mais ou menos meia hora com o casal, jogando conversa fora falando até sobre os presentes que recebeu no trabalho. Estavam conversando animadamente até alguém mandar mensagem para Jisung, este que sorriu logo em seguida.
— Oh minha nossa, olha só a hora! Temo que terei que... tenho que ir comprar a ração dos gatinhos! Não é amor? — Jisung fala para Minho que sorri cúmplice e assente.
— Isso! Ele vai te dar uma carona Lix!— Ditou se levantando indo até o namorado selou os lábios do garoto mais uma vez e empurrou Jisung até Felix, este que estava perto da porta com a sacola que tinha o pote de sorvete dentro em mãos.
— Para quê essa pressa toda? — Felix perguntou já achando aquela situação muito mais que estranha.
— Se você não aguenta um Lee Know faminto, não vai querer conviver com as outras três miniaturas dele com fome também. — Jisung comentou fazendo o menor tombar a cabeça em concordância.
— Adeus Lixie, me conta tudo amanhã! — Minho berrou fechando a porta em seguida. Felix franziu o cenho mas naquela altura já tinha aceitado que os mais velhos tinham enlouquecido.
— Ok isso foi estranho, até para mim. — Han disse dando risada. — Mas enfim, vamos lá eu tenho que te levar para casa. — O menor apenas concordou, já estava com saudades de seu Chris.
Demorou um pouquinho por conta do trânsito da noite mas sorriu ao ver sua casinha. Se despediu de seu amigo e pegou o sorvete que tinha comprado, saiu do carro e o observou se afastar.
Suspirei pelo dia cheio que teve e se virou para entrar. Uma coisa que reparou a pouco foi as luzes apagadas, estranho. Christopher já devia estar em casa uma hora dessas. Pegou a chave e iria destrancar a porta. Mas quando pôs a chave, a porta já estava destrancada.
Ah pronto, fui assaltado.
Pensou entrando lentamente, viu uma pequena iluminação vinda do corredor, dava na cozinha. Engoliu em seco e deixou sua chave no ganchinho ao lado da porta.
Andou em passos lentos até a porta da cozinha, pronto para socar a cara de algum intruso, ou melhor. Jogar o pode ainda congelado de sorvete na cara de alguém.
Quando olhou cuidadosamente e foi completamente o contrário que imaginou, não havia sido roubado, quando olhou pela porta, viu sua cozinha estilo americana iluminada por algumas velas. Pode ver uma mesa de jantar toda enfeitada com rosas e meus pratos preferidos.
Ficou confuso olhando aquela cena, que tipo de bandido entraria na casa de alguém para preparar um jantar?
Tudo foi esclarecido assim que sentiu braços fortes rodearem seu corpo em seguida um cheirinho de perfume amadeirado, o perfume que o próprio Lee comprou para presentear seu namorado.
— Feliz aniversário de dois meses, amor. — Falou num tom baixo apoiando seu queixo em no ombro do outro australiano. Sorriu como bobo levando as mãos até às dele as segurando forte.
— E-eu... Amei Chanie...— Falou um tanto emotivo pela surpresa que o maior fez para si, o Lee era fraco no quesito presente, chorava por mais simples que os mesmos fossem, valorizava as mais pequenas coisas como se fossem grandiosas provas de afeto.
— Hey, não chore carinho. — O mesmo disse em meio a um sorriso doce virando o mais baixo para si, passou seu indicador secando algumas das finas lágrimas que desceram pelo rostinho bonito do namorado.
— Não tem como...— Ri fraquinho o olhando totalmente bobo. — Eu te amo Chan!
— Eu também te amo Sunshine.
Fim
Pedidos?