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O Filho Que o Bilionário Não Esperava

Capítulo 1

...Epígrafe...

"Às vezes, o coração só entende o valor do que tinha quando acredita ter perdido para sempre."

Tayla

Toronto, Canadá.

Eu moro em Toronto, a capital da província de Ontário, é uma grande cidade canadense localizada ao longo da costa noroeste do Lago Ontário. Gosto de morar aqui, acho linda a enorme selva de pedra.

Ela é uma metrópole dinâmica com um centro de arranha-céus imponentes, todos ofuscados pela famosa Torre CN que já vislumbrei muitas vezes.

Toronto também tem muitos espaços verdes, não é só feita dos seus lindos e majestosos arranha-céus, incluindo desde o oval Queen’s Park até o High Park, além de trilhas, instalações esportivas e um jardim zoológico.

Sou muito sortuda de ter nascido e morar aqui. Tudo estava indo como sempre sonhei, até descobrir no meu aniversário de quinze anos que eu estou noiva de um homem italiano sete anos mais velho do que eu.

— Papai, isso é algum tipo de piada de tiozão? — pergunto incrédula, pronta para descer e ver como ficou minha sonhada festa.

— Eu até queria que fosse, meu anjinho. Sua mãe fez isso quando você tinha apenas dez anos. Ela disse que era pelo bem da empresa que estava passando por dificuldades na época. — meu pai fala chorando.

— Mas e eu, pai? O que sou no meio disso tudo? Uma barganha? Não poderei escolher meu próprio amor?

— Tive que contar porque seu noivo já está lá embaixo acompanhado dos pais dele. Vieram para te presentear e conhecê-la já que em três anos terá que se casar. Eu tentei convencer sua mãe de que não era o certo a se fazer… mas você a conhece bem.

— Claro… — falo chorando — conhecemos bem a senhora Eleonora Neville.

Vou até o espelho e dou uma última olhada no look perfeito que escolhi para hoje. Agora já não vejo as coisas tão perfeitas como eu queria. Meu pai segura a minha mão enquanto luta para sorrir.

Ele sabe que não estou mais feliz e tudo que irei fazer agora será apenas por educação. Ao chegar no topo da escada, antes de descer vejo meus amigos de escola baterem palmas e assobiar por eu estar tão linda… então por que me sinto feia?

Assim que chegamos lá embaixo os meninos da minha turma fazem um círculo à minha volta me elogiando, tento sorrir para todos, mas sou puxada e tirada dali por um homem alto com cara de poucos amigos.

— Eu te conheço por acaso? Solta o meu braço. — falo tentando tirar a mão do estranho de mim.

Mas ele me coloca contra a parede, se inclina e fala de um jeito intimidador:

— Escuta aqui, pirralha, estou aqui contra a minha vontade. Mas não estou afim de ver a tal futura noiva que arrumaram para mim flertando com moleques. Se afasta deles.

Ele se afasta e sai andando com as mãos nos bolsos como se nada tivesse acontecido. Ele tem cabelos castanhos, bem cortado, tem olhos castanhos claros e seu perfume cativa, mas a sua personalidade é odiosa.

— Tayla, minha filha, como saiu de perto de mim e veio parar aqui? Isso não importa, sua mãe está com aquela cara que conhecemos quando algo não sai do jeito que ela planejou. É melhor irmos conhecer seus futuros sogros e marido.

Meu pai me puxa pela mão sem saber que eu já tive uma pequena experiência com o homem que dizem ser meu futuro marido. Quando nos aproximamos vejo o rosto que me intimidou abrir um sorriso cínico assim que meu pai me apresenta aos dois senhores ao lado dele.

— Senhor e senhora Caccini, essa é a nossa Tayla.

— Francis, pode chamá-los de Filippo e Elettra… — minha mãe, Eleonora, fala — seremos família em breve, não precisamos usar os sobrenomes. Tommaso, olha como minha filha é linda. Deve estar ansioso para o casamento agora que está vendo que vai se casar com uma beleza rara dessa.

— Claro, senhora Neville. — ele finge simpatia — Será um prazer me casar com sua filha.

Quando todos olham para mim o sorriso dele desapareceu e ele nega com a cabeça me fazendo dar língua para ele de tão irritada.

— Tayla, que comportamento infantil é esse? Francis, não está educando nossa filha como se deve?

— Meu pai me educa sim, mas aquele imbecil ali não merece meu respeito.

Quando minha mãe iria brigar feio comigo os pais de Tommaso começam a rir muito e me abraçam.

— Querida, se ela não fosse filha da Melissa eu diria que essa ragazza é sua filha. Tem o seu temperamento de quando tinha essa idade. — o senhor Filippo fala passando a mão na minha cabeça.

— Sim, amore mio, muito igual a mim.

O casal me puxa para conversar longe de todos e contam um pouco da sua história. Vieram para o Canadá a pouco mais de dez anos, mas ainda tem residência na Itália, eles viajam sempre para lá e me instigaram a conhecer a Itália.

Depois me fizeram passar um tempo, com Tommaso que toda hora me chamava de marmocchio, fui pesquisar e descobri que ele estava apenas me chamando de pirralha sabendo que eu não iria entender. Até que eu olho para ele e falo:

— Imbranato… Figlio di puttana.

— Me chamou de filho da puta e desajeitado? Que afronta para alguém que nem tem altura de gente.

— Confessa que só veio aqui hoje para me irritar e me fazer tentar acabar com tudo.

— Não me culpe por tentar. — ele fala inclinando a cabeça para o lado.

Depois desse primeiro encontro desastroso eu não vi mais Tommaso. Ele está se dedicando a empresa da família dele e eu terminando meus estudos para me casar com um homem que me odeia.

Os anos passaram rápido, chegou o dia do meu casamento. Não espera ver Tommaso como está agora, o homem alto com poucos músculos que conheci três anos atrás deu lugar para uma parede de músculos, alto, que está no altar à minha espera.

Ele está com aquele charme italiano, olhar atento em mim que nada me pareço com a jovem de quinze anos que ele conheceu. Ouso dizer que vejo desejo em seus olhos.

No altar os olhos dele vão de mim para o padre, quando meu pai entregou minha mão para Tommaso senti uma eletricidade e um calor percorrer todo meu corpo.

Ele percebe que estou olhando para o seu rosto e dá um meio sorriso parecendo convencido de sua beleza. Fico irritada e olho para o padre.

Nosso casamento foi eleito o mais caro do Canadá, nossas famílias não economizaram em nada, mas do que adiantava toda a riqueza desse grande casamento se o principal não tinha… amor.

— Feliz por casar com alguém que não te ama? — ele pergunta durante a dança dos noivos.

— Não sei, me diz você, já que estamos no mesmo barco. — rebato e me perco ao observar ele morder o lábio antes de falar:

— A lua de mel foi um presente dos meus pais, vamos para a Itália. Mas não pense que vamos dormir na mesma cama, eu não tenho sentimentos por você.

— Sendo bem sincera, é um favor que está me fazendo. Imagine eu ter que acordar e estragar meu dia olhando para a sua cara logo de manhã.

— Linda… e desaforada.

— Terá de mim o que você me der.

Ele sorri de um jeito estranho e terminamos a dança dos noivos. Todos estão felizes, menos nós dois.

Tayla

Tommaso

Capítulo 2

Tommaso

Casamento por contrato, é o que eu acabei de ouvir da boca dos meus pais. Eles não me perguntaram se eu iria aceitar, apenas me impuseram isso como uma ordem.

— Padre, madre, non voglio questo matrimonio.

— Mio figlio, sugiro que não use nosso idioma, estamos no Canadá. — meu pai fala.

— Tanto faz, eu não quero esse casamento.

— Já foi assinado o acordo, o casamento precisa ser mantido por pelo menos seis anos. Nossa empresa de vinhos agora tem parceria com os restaurantes da família Neville. E você precisa aceitar isso. — minha mãe é mais durona que meu pai.

Depois de uma longa discussão fiquei um tempo sem falar com meus pais, até entender que não podia fazer nada. Quero muito ser o Ceo da nossa empresa e modernizá-la, e para isso precisarei me rebaixar um pouco e ser um bom filho.

O tempo passa e sou obrigado a ir no aniversário da tal Tayla, mas vou decidido a inferniza-lá só para que acabe com tudo isso por nós dois. Mas acabo irritado ao ver ela rodeada de garotos dizendo o quanto ela estava linda.

Meu plano não funcionou, mas foi divertido irritá-la. Os anos passaram e o casamento foi feito. Tivemos uma pequena discussão na hora da dança dos noivos, provoquei para ver se ela continuava a mesma e consegui ver que sim.

Seguimos para a Itália, ela não falou comigo o voo todo, chegamos cansados no resort e logo fomos para o quarto que só tinha uma cama e o sofá. Ela me olha e fala:

— Esse sofá tem seu nome escrito, boa noite, marito. — ela me chama de marido em italiano só para me provocar.

— Mas bem que você poderia me deixar dormir na cama, querida moglie. Você deve ter o que… um e cinquenta e cinco? Tenho um e oitenta e sete. Esse sofá é pequeno demais para mim.

— Tenho um e sessenta, e não vou dormir no sofá. Não está feliz? Durma em outro quarto. Eu realmente não ligo se você desaparecer.

— Escuta aqui… — seguro no braço dela e a puxo para mim — Esse casamento só precisa durar seis anos, depois disso o divórcio é certo. Então aguente firme até lá e não me faça cometer uma loucura com você.

— Me… me solta, Tommaso.

— Soltar? Por que? — me inclino mais apenas para provocar.

— Perto demais… se afasta ou quem vai cometer uma loucura sou eu.

— É mesmo? E o que vai fazer?

Eu não deveria ter perguntado, ela me acerta uma joelhada bem nos meus ovos me fazendo soltá-la imediatamente. Ela corre para o banheiro e se tranca lá.

— Tayla, sua figlia di… isso não vai ficar assim. Cazzo. — xingo enquanto estou de joelhos no chão e com as mãos no meu saco dolorido — Figlia di puttana, vergognosa, piccola diavola, mi vendicherò.

Respiro fundo e me sento no sofá, abro uma garrafa de conhaque e viro no gargalo. Olho para a porta do banheiro várias vezes desejando abrir na força do meu ódio e esganar aquele pescocinho canadense, Figlia di puttana.

Mas estou tão cansado, que termino com o conhaque e apago no sofá sentado de pernas abertas. Quando desperto vejo uma bolsa térmica entre minhas pernas. Depois que bate ela quer cuidar?

Olho para os lados e não vejo ela em lugar nenhum. Onde essa appestare se meteu? Tomo um banho e troco de roupa rápido. Como vou contar para os meus pais que perdi aquela piccola puffetta malvagia na nossa lua de mel?

Desço e vou até o restaurante do resort, encontro ela lá tomando seu café da manhã como se estivesse numa viagem de férias sozinha.

— Está de brincadeira comigo, Tayla?

— Buongiorno, para você também!

— Buongiorno? Eu não vou nem mencionar aqui o tamanho do meu ódio porque estamos num lugar público.

Me sento ao lado dela com uma certa dificuldade por ainda estar dolorido dá joelhada e ela dá risadas, mas logo pára e diz:

— Não convidei você para se sentar ao meu lado. Até onde eu entendi esse casamento nunca será o dos sonhos para nenhum de nós dois, então porque fazer coisas que casais que se amam fazem se nós nos odiamos?

— Porque irritar você foi tudo que me sobrou, não irei perder isso também.

— Também? Perdeu algo antes e está usando para me infernizar também?

— Perdi alguém que eu realmente amava, agora esse alguém para se vingar de mim se casou com meu melhor amigo.

— Então ele não era seu melhor amigo. Melhores amigos não ficam com quem amamos.

— Ele também a ama, não o culpo. Ele viu a chance e agarrou, eu faria o mesmo no lugar dele.

A lua de mel foi a parte mais estranha desse casamento, não conseguimos nos entender e brigamos o tempo todo. Brigamos tanto que na volta para o Canadá os passageiros do avião queriam nos expulsar em pleno voo até que um casal decidiu trocar de lugar para nos separar.

Quando chegamos na mansão que nossos pais nos deram de presente ela logo escolheu um quarto distante do meu. Pensei que ela iria trabalhar com a mãe dela, mas não foi o que aconteceu.

Descobri que ela tinha iniciado sua própria empresa de cosméticos feminino com a ajuda do pai que entregou para ela a herança que a avó dela havia deixado.

Nosso casamento começou da pior forma possível, mas se ela concordar tenho um plano para que os nossos próximos anos não sejam de guerra. Estou no meu escritório que tenho em casa e ela bate na porta.

— Pode entrar, Tayla.

— Se me chamou aqui para brigar, quero dizer que não estou com cabeça para isso agora.

— Não chamei aqui para isso. Tayla, vamos dar uma trégua. Eu não entro no seu caminho e nem você no meu. Se por um acaso precisar de mim pode me chamar que a ajudarei no que for, mas minha gentileza para por aí. Quando o dia do nosso contrato chegar ao fim eu vou embora e deixo os papéis do divórcio para que assine já com a minha assinatura. Temos um acordo?

— Então estou livre para fazer o que eu quiser?

— Não pode transar com ninguém, nem flertar enquanto estivermos casados.

— Espero que isso sirva para os dois. — ela fala indignada.

— Não sou tão novo quanto você e consigo me segurar muito bem. Temos um acordo?

— Sim, temos.

Ela aperta a minha mão e selamos nosso acordo de cessar guerra. Espero que possamos pelo menos conviver.

Capítulo 3

Tayla

Estamos de volta no Canadá, a mansão dada de presente para nós é enorme. Parece que nossos pais querem muitos netos, mas mal sabem eles que permaneço virgem. Meu estúpido marido não consumou o casamento.

O que para mim não é tão ruim já que não o desejo. Mas Tommaso veio com uma tal trégua, não sei se devo baixar a guarda. Mas também não estou com tempo de bater boca com ele, preciso fazer minha empresa crescer e tenho um longo caminho pela frente.

Quem iria dar uma chance para uma jovem de dezoito anos nesse grande mercado de trabalho? Uma empresa fundada do nada com uma jovem no comando?

Mas meu pai se tornou o meu alicerce para tudo. Minha mãe só sabia falar que eu iria gastar o dinheiro da minha avó à toa e que iria voltar me rastejando para ela implorando para trabalhar ao seu lado.

Mas meu pai, que até então parecia alguém à sombra da minha mãe, se mostrou bem ativo no mundo dos negócios. Ele me apresentou ao Apolo Downey, dono de uma empresa de perfumaria muito famosa por aqui.

Apolo não viu problemas em firmar uma parceria e logo a Love Girls se tornou uma empresa de cosméticos conhecida. Quando eu completei vinte e dois anos minha empresa estava no topo de vendas. Pelo caminho conheci Santoro Maximus, joalheiro famoso que também firmou parceria com a Love Girls.

Estou usando um terninho rosa justo ao corpo com uma blusa de alcinha branca de seda. Meus cabelos cacheados jogados para o lado, poucas jóias e minha marca de maquiagem em meu rosto.

— Você anda chegando cada vez mais tarde, Tayla… espero que não tenha esquecido do nosso acordo.

— Eu não esqueci, tenho caráter e dignidade, Tommaso. Quer me levar numa ginecologista para confirmar?

— Confirmar o que?

— Que eu ainda sou virgem, intocada por qualquer homem, até mesmo o meu marido.

Ele se engasga com seu café e me olha de um jeito diferente. Mas eu finjo não notar.

— Você é… — ele se recompõe e muda a conversa — você está indo bem, escutei falar da sua empresa nos últimos meses. Parabéns.

— Não me parabenize ainda, preciso alcançar algumas metas, mas no futuro isso será bem vindo quando eu estiver dando uma festa após ultrapassar as vendas da minha concorrente.

— A arrogância não lhe veste bem, já esse terninho rosa… — ele me olha de uma forma sedutora — está perfeito no seu corpo.

— Não é arrogância, Tommaso. A minha concorrente tentou sabotar dois lançamentos meus, ela não está poupando esforços para me derrubar de onde estou e preciso ser forte.

Ele me olha por um tempo e eu volto a tomar meu café da manhã até que meu celular toca e eu deixo no viva voz ou não termino de comer.

— “Pequena, precisamos terminar os detalhes da festa do colar com o batom. Quando vai vir me ver?” — Santoro sempre atencioso.

— Pequena? Pode me explicar essa intimidade toda, Tayla? — Tommaso pergunta o que me faz levantar e ir para longe atender o Santoro.

Quando volto ele está de pé com cara de poucos amigos e com as mãos no bolso me encarando.

— O que foi?

— Acabou de me dizer que não está flertando com ninguém e esse cara vem com toda essa intimidade te chamando de pequena? Estou começando a cogitar te levar mesmo na ginecologista.

— Qual é o seu problema? Ninguém pode ser simpático comigo que já categoriza traição? Ele é meu sócio desde que comecei tudo, somente um amigo. Por que mesmo que eu estou te dando satisfação?

— Porque somos casados, cazzo.

— Somos? Ah, sim, carrego seu sobrenome, não é? Porque nosso casamento começa e termina na droga de um papel que diz que somos casados, mas na prática eu não sou a porra da tua mulher.

Ele fica furioso, anda de um lado para o outro até que vem até mim e com sua mão na minha cintura me puxando para ele, e a outra entre meus cabelos segurando a minha nuca, Tommaso me beija. Não esperava esse beijo.

Sua língua insistente invade a minha boca procurando pela minha língua, um calor sobe pelo meu corpo quando nossas línguas se tocam. Ele segura firme minha nuca aprofundando o beijo até que escutamos a campainha tocar e ele se afasta.

Tommaso olha para mim e depois para além de mim, nossas mães chegaram. Olhamos para elas que não percebem o clima tenso.

— Minha nora, que lindo batom rosa. Quero um de presente. — Elettra fala e dou graças a Deus que meu batom é fixador.

— Tenho dois no meu quarto, espere aqui.

Subo correndo, me fecho no meu quarto e tento respirar com calma. O que foi aquilo? Por que ele me beijou? Pego o batom e quando abro a porta do quarto para sair ele está ali bloqueando a passagem.

— Preciso descer, ainda vou trabalhar.

— Vai encontrar com o tal Santoro? Está com tanta pressa assim para vê-lo?

— Essa conversa agora não, nossas mães estão lá embaixo e eu não estou querendo brigar agora.

— Mas estava muito interessada na minha língua a poucos minutos atrás ao julgar pela forma como chupava para dentro da sua boca.

— Foi você que me beijou.

— E você aceitou o beijo. — ele me encara bem irritado até voltar a ser o mesmo babaca de sempre — Tanto faz, eu não me importo. Só não queria deixar o seu primeiro beijo para um otário qualquer.

— Nossa, muito adulto da sua parte… já terminou?

Ele se afasta com um olhar estranho no rosto e eu desço para descobrir porque nossas mães estão aqui. Assim que desço pego as duas falando sobre reforma aqui na mansão.

— As duas, parem, por favor. Nada de reforma agora, eu estou trabalhando muito e o Tommaso também. Não temos tempo para essa loucura de reforma.

— Tayla, não seja ingrata, minha filha. Nós ficaremos responsáveis por tudo. Olhe o meu genro, veremos o que ele acha disso tudo.

— O que a Tayla falar eu assino embaixo. — ele fala puxando uma mala em direção a porta.

— Vocês ouviram ele, nada de reforma por enquanto. Estamos bem com tudo do jeito que está.

Tommaso não me disse que iria viajar, mas também não importa. Será melhor para nós dois ele ficar uns dias longe, tudo ficou um pouco confuso com aquele beijo que ele me deu.

Santoro

Apolo

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