CAPÍTULO 1
ESMERALDA
Não, não, não, angustia tomou conta de todo meu corpo, arrepios percorreram em todo meu corpo, acabara de receber a notícia que fui demitida, demitida. Logo agora mais que nunca que eu precisava deste trabalho, logo agora que eu precisava deste trabalho para comprar medicamentos do meu irmão, logo agora que meu irmão Ricardo foi diagnosticado com câncer, ele está na cama do hospital lutando por sua vida.
Não, não era hora de me lamentar, e sim correr para encontrar um novo emprego antes que o pouco dinheiro que ainda resta para comprar medicamentos para meu irmão acabe. Em passos largos, caminhei de volta para casa. Nossos pais morrem quando éramos crianças, fomos criados por tios, primos até atingirmos a maioridade, abandonei os estudos para que meu irmão possa continuar, trabalhei desde nova e sacrifiquei tudo que tinha por meu irmão.
Era suposto ele terminar a faculdade de medicina este ano, entretanto, essa doença chegou e destruiu todos os nossos sonhos, agora, ele está jogado em uma cama do hospital lutando com todas as forças para sobreviver.
E eu, mais uma vez, irei sacrificar tudo, tudo, para tê-lo ao meu lado. Abri o site de vagas de doméstica e fui registando todos os endereços que passaria amanhã para ocupar uma das vagas. Depois de registar, arrumei a casa rapidamente e corri ao hospital para visitar meu irmão.
— Mana.
Ricardo disse feliz em ver-me, suspirei fundo antes de entrar no seu quarto e cumprimentei aos outros pacientes que compartilham o quarto com meu irmão. Lentamente, eu me sentei ao seu lado.
— Como você está hoje?
Questionei a ela enquanto meus dedos tocam seu rosto pálido, os olhos azuis brilhantes estavam tristes, haviam apenas esperança.
— O médico disse que estou melhorando.
Assenti satisfeita com a notícia, não preciso dizer a ele que estou sem trabalho, não quero o preocupar, não agora.
— Estava pensando continuar com os estudos, faltam alguns meses para terminar.
Diz Ricardo e eu assenti depois de um momento, ele está entediado, talvez os estudos o mantem ocupado suficiente para não sentir o desconforto do tratamento.
— Irei economizar para pagar os últimos meses da sua faculdade.
— Podemos pedir uma bolsa.
Balancei minha cabeça. Claro que não, esse processo é demorado e cansativo, faculdade de Medicina é cara, se eu me dobrar para trabalhar, eu consigo.
— Não se preocupe, trate de melhorar.
Murmurei para ele tranquilizando-o.
— Tudo bem mana, não se preocupe.
Ele sorriu.
— Não estou preocupada, sei que meu irmão é forte e saíra dessa.
Sorrio para ele, ele é minha última família, meu lanço de sangue, agora mais que nunca eu preciso me concentrar nele. Depois de passar a tarde toda com ele, voltei para casa, amanhã bem cedo enfrentaria o ônibus em direção a cidade grande, pela localização dos endereços, são de bairros luxuosos que ficam a 1H de diferença do meu endereço, um esforço gratificante, visto que essa gente rica paga muito bem seus empregados. Dinheiro suficiente para faculdade e medicação do Ricardo.
Exausta, caí na cama e só acordei depois que o alarme das 5h da manhã tocou, rápida, corri pela cama para me arrumar e saí para o ponto de ônibus. Miami é extremamente quente, uma cidade linda entretanto com suas controversas. Há gente tão rica que mal sabem o que fazer com seu rico dinheiro, e há gente como, eu. Lutando dia a pós dia para ter o que comer.
Lentamente, bato porta em porta verificando se a vaga foi preenchida, até então risquei muitos endereços que as vagas acabará de ser preenchida e fui, uma por uma casa, até chegar em uma bela mansão. Suspirei, sentindo todos os calafrios percorrerem minha pele, algo em meu peito dizia para ir embora, ficar longe dali, mas a outra parte dizia que era minha única chance para meu irmão.
— Você veio se candidatar a vaga de empregada?
Uma mulher de idade disse aparecendo do nada no meu campo de visão, eu assenti brevemente e ela pegou meu braço me arrastando rapidamente para o interior da casa.
— Graças a Deus, hoje haverá um pequeno convívio na mansão, estou a dias procurando por uma empregada para me ajudar, mas, meu senhor não gostou de nenhuma das candidatas.
Correu para uma das gavetas e pegou um avental e me entregou. Ela estava tão desesperada que mal sabia por onde ir.
— Prenda o cabelo em um coque, lave as mãos depois irei te ensinar tudo que precisamos fazer agora.
Eu assenti para ela vestindo o avental, fazendo um coque rapidamente, tenho uma vasta experiência limpando e cozinhando para as pessoas por longos anos. É dia de provar o quanto esses anos irão me beneficiar hoje.
CAPÍTULO 2
ANDRESON VICK
A poltrona balançou quando fiquei em pé, minha mão alcançou meu bolso direito enquanto minha mão esquerda carregava meu Iphone até a orelha, meus lábios pronunciam palavras tranquilizadoras aos meus compradores enquanto massacro a raiva. Eles me ligam para tudo e nada, como se eu fosse um assistente prestando serviços grátis.
Eu não sou um assistente, sou dono desta empresa.
Balancei os ombros admirando a vista através dos vidros grandiosos composto na minha sala, as ondas batem suavemente contra as rochas, sou Andreson Vick, dono e fundador do grupo Vick tecnologic, sua sede situa-se em Miami, grandes investidores em tecnologia procuram meus serviços, sou bom no que faço e todos saem satisfeitos com os meus serviços.
Há duas batidas na porta antes do meu secretário Victor entrar com alguns documentos em suas mãos.
--- Sr. A governanta Ângela ligou-me para avisar do compromisso de hoje.
Diz ele lembrando-me, meus amigos, Carlos, Alex e Samuel convidaram-se para beber em minha mansão.
- Claro.
Depois de assinar alguns documentos, finalizado o dia, caminhei em direção ao estacionamento, onde encontrei Alfred, meu motorista e segurança. Em um breve aceno entrei no Mercedes e aguardei meu motorista entrar no carro para levar-me de volta para casa. Meu telefone vibrou, meus dedos alcançaram o telefone e atendi sem verificar o número.
- Vick.
Eu digo.
- Anderson querido, ouvi que hoje receberá alguns convidados, aguardei ansiosa pelo convite e inesperadamente seu secretário esqueceu de enviar.
Revirei os olhos com a sua audácia em inventar histórias só para estar no mesmo local que eu sem um convite formal. Violeta Adomo não é reservada como outras mulheres, ela caça-me como se eu fosse um lobo desesperado por uma fêmea. Eu não estou desesperado, nunca fui um homem desesperado por mulheres. Ela deve parar de arrumar desculpas só para me ver.
- Eu sinto mu...
- Não precisa, estarei na sua casa em uma hora
Ela terminou a ligação antes de eu terminar de falar. Não brinca, o que eu farei com ela? Outro zumbido ecoou fazendo alcançar meu telefone um pouco irritado que o normal.
- Vick.
- Anderson, estamos na sua casa.
Disse Carlos em grito alto e entusiasmado para iniciar noite de bebedeira.
- Estou a caminho.
Justifiquei.
- Porquê está de mal humor?
Dou um suspiro lamentando. Ele me conhece muito melhor que todos, não é em vão que ele seja meu melhor amigo.
- Violeta..
- Ignore-a, se você não gosta dela, não precisa se preocupar, estamos aqui para te entreter.
- Até já.
Encerrei a ligação. Passando do supermercado para comprar algumas garrafas de cerveja, sem nenhuma incidente seguimos o resto do trajeto para minha casa. Não gosto de apartamentos, são menos privados e meus amigos são barulhentos, eles gostam de passar suas noites me atormentando, os vizinhos reclamam do barulho.
- Finalmente chegou.
Samuel disse enquanto tirava meu blazer preto.
- Passei do supermercado para comprar cerveja. Desculpa a demora.
- Não precisa ser tão formal conosco.
Eles ri.
- Eu estava pensando que poderíamos fazer algum churrasco.
Alfred sugeriu.
Churrasco?
- Sim, toda razão, faz tempo que não ficamos assim juntos depois do trabalho.
Resumindo, eles querem dormir aqui.
- Algum problema se a gente dormir aqui hoje?
Carlos questionou no tom ameaçador, que pena que não posso me livrar de vocês.
Balancei minha cabeça negando. Fiquem a vontade.
- Foi o que imaginei. Vamos fazer churrasco.
Carlos gritou entusiasmado.
- Anderson, querido, chegamos.
Eles viraram em direção a entrada e encontram suas ex namoradas com Violeta. Podia ouvir sons de maldições vindo das suas bocas não muito felizes com essa intromissão nos nossos planos.
- Eu vou levar carvão.
- Gelar bebidas,
- Carne.
Eles desapareceram da sala como se tivesse visto um fantasma.
- Senhoras, por favor, entrem, vão no jardim.
Tentei ser gentil com elas.
- Querido, eu...
- Boa noite senhor Vick. A governanta Ângela mandou-me perguntar onde colocamos a mesa....
Por um segundo o tempo parou, o ar fechou e minhas narinas dilataram, ela é tão linda mesmo debaixo do uniforme de empregada, seus lábios carnudos sem batom eram tão rosados me pergunto que alguma vez eles foram beijados.
- Quem é você para estar no mesmo lugar que seu chefe...
Violeta disse tirando-me do trase que me encontrava.
- Eu sinto muito.
A nova funcionária desculpou-se.
- Querido...
Violeta abriu a boca para dizer algo mas foi interrompido por mim.
- Vá até a piscina.
- Mas..
Ela saiu pisando fundo.
Lentamente caminhei até a cozinha onde encontrei a desconhecida tirando copos de cerveja do armário, O cheiro de comida fez meu estômago roncar, chamando claramente sua atenção.
- Senhor.
- Eu sinto muito pelas palavras dela.
- Tudo bem.
Ela alcançou um prato serviu alguma coisa que cheirava bem e colocou bem na minha frente.
- Por favor.
Seu por favor despertou algo perturbador em me, peguei o garfo e dei uma generosa garfada, meus lábios gemeram, está delicioso.
- Senhor, o que faz comendo na cozinha? Esmeralda, rápido, pegue o prato do senhor.
Esmeralda é o nome dela.
- Sirva isto para meus amigos, eles vão gostar.
- Sim senhor.
Ela sorriu enquanto olhava para Ângela.
- Esmeralda.
Eu a chamei.
- Senhor?
Meu coração parou, suas lábio pronunciam uma melodia erótico para meu pau. Ela é um sonho porno.
- Você está contratada.
****Capítulo 3****
ESMERALDA
- Você está contratada.
Eu não podia acreditar no que acabava de ouvir, eu tinha um emprego, um emprego que pagava muito bem pelos meus serviços, agora podia pagar pelos estudos do meu irmão e comprar seus medicamentos. Que sorte meu pai. Eu deixei a emoção tomar conta e abracei Ângela.
- Que bom que foi contratada.
Ângela disse e eu sorri para ela animada.
- Sim, eu posso pagar pelos medicamentos do meu irmão.
Murmurei aliviada.
- Seu irmão?
Questionou Ângela surpresa.
- Ele tem câncer.
Encolhi os ombros suavemente, meu corpo está um pouco soado por causa dos movimentos feitos para organizar o jantar do meu patrão, agora que tinha um trabalho precisava me acalmar e concentrar-me totalmente nas minhas atividades.
- Rápidas melhoras para ele.
- Obrigada.
Sorrio.
- Senhora Ângela, eu posso tomar banho antes de servir? Estou me sentindo imunda.
Peço.
- Claro que sim, eu sinto muito, não te dei um minuto de pausa desde que chegou, vá.
Balancei minha cabeça e fui até ao quarto dos empregados, mal tive tempo para admirar o quarto já fui tomar banho, trocar de roupas, vesti outro uniforme, prendi meus cabelos levemente.
Quando entrei na cozinha encontrei um dos amigos do meu chefe procurando sei lá o quê.
- Como posso ajudar senhor?
- Carlos, meu nome é Carlos.
-Senhor Carlos.
- Estou fugindo da minha Ex, ninguém a convidou e ela está fazendo um drama na frente de todos.
Sorrio.
- Não poderá fugir dela a noite toda.
Digo a ele enquanto pego bandeja de pratos.
- Eu sei, só não sei o que fazer.
Imagino que sim
- Diga a ela que está noite vocês são amigos que outro dia poderão lembrar dos velhos tempos.
Aconselho.
- Irá funcionar?
Balancei os ombros sem saber o que responder. Ele não passará a noite toda escondido dentro da cozinha, é triste e cansativo.
- Esmeralda?
Deixei a bandeja de pratos e fui até onde vinha a voz.
- Senhor Vick.
- Você sabe como acender carvão para churrasco?
Eu tentei não ficar em choque com sua pergunta, ele não sabe acender carvão?
- Esmeralda?
Eu o encarei como se não tivesse ouvido claramente sua pergunta.
- Carvão.
- Sim, sim, eu sei.
- Que bom, Ângela teve uma emergência, só temos você para nos ajudar.
Balancei minha cabeça entendendo o que ele quis dizer. Fui até a cozinha e encontrei senhor Carlos ainda sem saber o que fazer com sua ex namorada perseguidora. Peguei um fósforo e fui até o jardim.
- Ei, empregada, traga sucos, estamos com sede.
Aquela mulher disse.
- Sim, senhorita.
Eu precisava acender carvão primeiro, peguei saco de carvão, joguei no fogão, depois acendi, sem uma pausa, fui buscar suco de laranja para as convidadas. Antes que eles reclamem de fome, montei duas mesas quadradas no jardim para oito pessoas e fui colocando comida na mesa.
- Ei, viu meu namorado? Ele é alto, moreno, camisa branca, olhos castanhos?
- Ele está na cozinha procurando gelo.
Digo e ela assentiu rapidamente.
- Empregada vá buscar vinho branco.
Aquela mulher irritante. Eu saí em direção ao bar, escolhi vinho francês e levei quatro taça, elas estavam sentadas na beira da piscina climatizada, seus mini biquíni exibiam tudo sem nenhum toque de mistério.
- Vá limpar a cozinha.
Assenti antes de me retirar da área da piscina e voltei para o interior da casa.
- Nós podemos ser amigos..
Dei alguns passos para trás saindo da cozinha despercebida.
- Senhorita Esmeralda, você pode ver se a carne está no ponto ou não?
Qual carne?
- Churrasco.
Ele riu da minha cara horrorizada.
- Ninguém entende de cozinha, Ângela preparava tudo para nós.
Ele disse, agora está tudo mais simples.
- ohw. Claro. Irei preparar a carne não se preocupe.
- Esmeralda onde está a cerveja?
- Na cozinha, senhor
- Esmeralda,
- Empregada mais vinho.
- Senhorita Esmeralda.
- Por favor, um minuto de silêncio.
Eu digo processando o que cada um quer.
- Esmeralda o jantar já está pronto?
Senhor Vick perguntou descendo as escadas vestindo casualmente.
-Sim senhor, o jantar está no Jardim, seus amigos estão morrendo de fome.
- Estamos?
Eles questionaram em uniforme.
- Ela preparou uma deliciosa comida, vamos.
Eles rapidamente saíram do meu pé e foram ao jardim, corri para pegar duas garrafas de vinho branco. Na segunda volta estava carregando cervejas e duas garrafas de whisky.
Preparei a carne do churrasco sabendo que descansaria tarde da noite, não tinha problemas, meu coração estava feliz porque agora eu tinha como pagar minhas despesas.
- Sua comida é muito saborosa.
****capítulo 4****
ANDERSON VICK
- Sua comida é muito saborosa.
A voz de Samuel ecoou claro suficiente para ouvirmos, esmeralda estava preparando nossa carne enquanto bebiamos e conversamos sobre trabalho. Nós não tinhamos outros assuntos quando estávamos juntos, era trabalho ou jogo de futebol, eu não era muito fã mais me entretia ouvido eles brigando pelas suas seleções. Estes eram nossos melhores momentos, sem nós preocupar com a concorrência ou se a um espião no novo projeto. Meus dias solitários eram trocados por conversas descontraídas no final de semana.
- Samuel, saía de perto dessa mulherzinha.
- Violeta pare de ofender minha funcionária.
Eu disse claramente irritado.
- Ou devo te lembrar que não foi convidada?
Ameacei mandar ela embora.
- Anderson, querido não precisa ficar bravo.
Mulher irritante. Carlos tocou meu ombro acenando para mesa de bilhar, estávamos cheios e satisfeitos com a comida, precisávamos de um pouco de diversão.
- Senhoritas.
Carlos disse em tom de deboche enquanto íamos até a mesa.
- Eu tive uma ideia para expulsar elas daqui.
Samuel murmurou.
- Não precisam ser rudes com elas, estão apenas desesperadas por atenção.
Afirmei segurando uma bola de bilhar.
- Tudo bem, tudo bem, me diga, onde encontrou a gostosa da sua empregada?
Carlos questionou. Encolhi os ombros, não sei onde Ângela encontrou-a. Não importa, ela cozinha maravilhosamente bem.
- Ela é rápida e prática, se você decidir mandar ela embora, por favor, mande-a para minha casa, preciso de uma empregada eficiente.
Alex disse, ele não é o tipo que assedia empregadas, e pela sua expressão está mesmo precisando de uma.
- Relaxa, ela não faz meu tipo, eu gosto das mais velhas.
Olhei para ela, depois para ele. Fiz uma careta, eles não combinam.
- Eu gosto das suas mãos.
Comentou Samuel para surpresa de todos.
- Ela é bonita, também não faz meu tipo, seus olhos são muito tristes, cheira problemas e drama familiar.
Olhos tristes? Ergui minha cabeça para sua direção, ela está distante, não está observando nada, ela faz de tudo para passar despercebida.
- Vamos fazer uma aposta.
Samuel disse empolgado.
- Que tipo de aposta?
Questionei rapidamente.
- Nós vamos tentar seduzir ela para ver que tipo de mulher ela é.
O quê? Eles estão loucos?
- Não, isso é desumano.
Eu digo não gostando disso.
- Se ela cair no meu papo, ela trabalhará para mim.
Disse Alex rapidamente concordando com esse absurdo.
- Se eu conseguir, quero um carro.
Samuel colocou sua condição.
- Boa Samuel.
Comemorou Alex incentivando.
- Se eu conseguir, vocês proporcionarão a melhor noite de todas com as melhores garotas de programa só para mim.
Nós assobiamos tão entusiasmados com essa proposta.
- falta você.
Carlos disse.
- Sim, não leve tão a sério, é só uma brincadeira, ninguém irá tão longe com ela, apenas vamos convidar ela para sair.
Só sair ok.
- Eu quero aquele quadro da sua casa, Carlos.
- O da musa nua? Claro que não, meu quadro não faz parte da aposta.
- e minha empregada sim?
Murmurei chateado.
- Tudo bem, tudo bem, é só uma brincadeira.
Carlos murmurou me tranquilizando. É uma brincadeira de muito mau gosto para início de conversa, felizmente não irá afetar seu emprego, independente do resultado ela continuará a trabalhar para mim.
- O prazo é até próxima semana.
Alex rapidamente disse para nossa surpresa, ele está nos dando uma semana?
- Você está louco?
Carlos gritou.
- Ei, o que vocês estão murmurando aí?
Violeta questionou ansiosa.
- Uma semana.
Alex murmurou rapidamente antes de nos separar porque Violeta estava vindo em nossa direção.
- Essas bolas de bilhar não prestam para nada.
Samuel mudou de assunto.
- Você não sabe jogar.
Carlos riu.
- Querido, vem ficar com a gente na piscina.
Senti seu toque nas minhas costas, suas mãos estavam cheias de malícias e sedução, ela não se cansa de ser apenas caso casual de alguns segundos.
- Estou ocupado com meus amigos agora.
- Depois?
- No banheiro, você de joelhos.
Digo no tom de sedução ardente.
- Estarei lá nua para ti.
Violeta saiu e seus olhares se ficaram nos meus.
- Ela é uma cadela louca para ser fodida, que nojo.
Alex murmurou prestando atenção no jogo.
- É meu irmão, quanto mais você cai nessa, mais difícil é sair.
Carlos comentou.
- Ela se ofereceu.
- Rejeite, ela é uma cobra venenosa.
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